Resposta do professor Nazareno ao texto do Zé Katraca:
“Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto”. H. L. Mencken, jornalista norte-americano.
O senhor em sua coluna tenta atingir a minha dignidade, avança contra a minha pessoa com palavras de baixo calão e propõe apenas o que a Ditadura Militar e os fascistas tanto faziam: a censura e o meu silenciamento. Pede o meu afastamento desta cidade. Incita a população deste lugar contra mim por conta de um artigo que escrevi. Mas devia ter aprendido na Faculdade de Jornalismo, que o senhor deve ter feito, que todos temos o direito à Liberdade de Expressão. É, aliás, um direito constitucional. Pede ao Conselho de Educação que veja o meu posicionamento para me punir e solicita à Secretaria de Educação que me demita. Por quê? É porque não posso ter opinião? É porque não posso pensar? Respeito o seu ponto de vista, embora o senhor não queira aceitar o meu. Os bons rondonienses não deviam aceitar a carapuça que lhes jogo diariamente através de meus textos bobos. Por que o senhor não distribui tochas e capuzes para as pessoas me queimarem vivo numa fogueira? Pode ser uma fogueira acesa em praça pública mesmo, com espetáculo ao ar livre. Que tal na Praça das Caixas D’água?
O senhor pede ao sites e a toda a mídia de Rondônia que não publiquem os meus artigos. Pede simplesmente que me censurem. Não precisa senhor, em tempos de internet é uma burrice sem tamanho querer a censura, é anticonstitucional até. Tenho um Blog onde publico o que quero: http://blogdotionaza.blogspot.com/ Por que o senhor não o acessa? Crie também um blog e defenda o que o senhor quiser. Nunca implorei a ninguém para ler o que escrevo. Lêem porque querem. Apenas escrevo, pois sou professor de produção de textos. O senhor está agindo da mesma maneira que o psicólogo/radialista chamado Luís Augusto Guimarães, da Rádio Caiari, que também está me propondo a mesma coisa. Será que os jornalistas aqui de Rondônia são todos assim? Desconhecem a liberdade de expressão ou não são formados em boas faculdades de jornalismo?
Por que será que o senhor quer medir forças com quem não as tem? Por que se dirige a um humilde professor? Por que não importunou a jornalista Eliane Brum da Revista Época quando ela esteve em março passado aqui e “detonou” a sua amada Porto Velho? Teve medo da Rede Globo? Por que não se mete com Diogo Mainardi da Revista Veja ou com Arnaldo Jabor da mesma Rede Globo quando eles atacam o seu “brasilzinho” de nada? Se me expulsarem daqui como o senhor e os seus asseclas querem ainda assim nada vai mudar, pois somos muito acomodados enquanto cidadãos. Por que não atacou o Roberto Sobrinho quando ele doou ao Governo Federal duas das mais importantes avenidas de Porto Velho? Por que não atacou o DNIT quando ele isolou bairros inteiros da cidade com a desastrada duplicação da BR – 364 que matou um operário? A nossa cidade é um lixo sim, não sou cego. E digo isto por que moro aqui há 30 anos vindo da Vila de Calama (onde vou morar quando me aposentar) no baixo Madeira e onde trabalhei durante 05 anos alfabetizando muitos dos futuros cidadãos desta terra. Conhece? Não falo mal nem bem da Paraíba porque não vivo lá. Aquilo ali não me interessa. Nunca me interessou. A minha realidade é Rondônia queira o senhor ou não. Meus filhos e minha esposa são rondonienses, neta e bisnetos de Parintintins da margem direita do Madeira.
O senhor talvez não tenha percebido, pois acho que seria pedir demais, mas a minha produção textual se dirige contra o estupro do rio Madeira, contra os incêndios das nossas florestas. Contra os que disseram SIM a todo este desmando. Ou o senhor acha bonito “aquele espetáculo” que estão fazendo com o rio ali no Santo Antônio? E em Jirau? Já percebeu que as águas do Madeira entre Porto Velho e a sua São Carlos estão paradas no verão? O senhor, a exemplo de muitos outros rondonienses, se vendeu barato demais ao capitalismo e por isso investe contra os que querem denunciar todo este abuso. São muito piores do que a índia caiapó TUYRA do Xingu que não deixou (ainda) construírem barragens por lá. Sou favorável ao progresso sim, mas com ética, distribuição de renda e aumento do IDH. Por que em vez de monumentos suntuosos e absurdos não se criam com todo este dinheiro, universidades estaduais ou municipais? Por que não se criam centros de pesquisa afinados com a demanda do nosso mercado de trabalho? Por que, enfim, não se administra melhor esta cidade e este Estado? O senhor sabe o que é isso? As explosões nas hidrelétricas lhe apetecem? Dão-lhe prazer? A mortandade de peixes e o desaparecimento da Cachoeira do Teotônio lhe alegram?
Várias vezes o senhor me ameaça de morte em seu texto. E por isso quero tornar público às autoridades constituídas deste Estado e a todos os que interessar, que se algo acontecer a minha integridade física ou a de qualquer um de meus familiares, o responsável será o senhor. Sou professor um pouco conhecido nesta cidade. Trabalho numa escola da Rede Particular que há 05 anos é considerada pelo ENEM como a melhor escola do Estado. Leciono também na Escola João Bento da Costa que dispensa quaisquer comentários. O que o senhor já fez pelos alunos do JBC? Ensino todos eles a serem críticos, sim. Eles ganham até prêmios por isso. O senhor gostaria que eu lhes ensinasse a imitar fantoches desgastados do Sul maravilha? Quer que eu lhes ensine também a encher os botecos porto-velhenses aos domingos para torcer pelos times de futebol de fora? Sei que o senhor já deve ter feito muita coisa pelos seus pares, mas eu também já fiz e ainda faço. Procure se inteirar do meu trabalho antes de me atirar às feras, antes de me queimar vivo. Sou funcionário público federal e além de professor sou também jornalista formado em uma faculdade, por isso escrevo. Vá a Brasília me denunciar ao Lula e aos Ministérios. Tente criar uma espécie de CPI contra mim. Faça denúncias na Justiça de Rondônia contra mim e os meus textos. Processe-me, senhor! Mas saiba que eu nunca vendi nem comprei votos, nunca fui filmado tentando levar dinheiro de nenhum Governo, nunca protagonizei nenhum escândalo que manchasse o nome de Rondônia e que eu amo este Estado e esta cidade e por isso sonho em mudá-los um dia. Fazendo textos, claro, que é o que eu sei e gosto de fazer.
Professor José do Nazareno Silva
37 comentários:
É isso ai professor!!! esse tal de "Zé katraca"só sabe lhe criticar,ao invés de tentar ajudar esta cidade que está vendo ser dstruída o pouco de cultura que ainda lhe resta!!!!
Estou do lado da liberdade de expressão...
Ameaçar, intimidar, excitar a população a agredir, expulsar, apedrejar e censurar uma pessoa não me parece liberdade de expressão, isso tem uma sutil aparência de ato criminoso... Então, eu não apoio.
Jéssica de Souza
Não se dirija apenas a ele, mas também a todos aqueles que não sabem respeitar uma ideia e/ou opinião. Exata sua maneira de retrucar.. Texto se rebate com texto, ideias com ideias... Que se forme opinião respeitando e não ofendendo a integridade moral.. Aliás, voltamos à idade média? Não se preocupe com as tochas.. Aconselho um capacete à prova de hipocrisia, burrice ou alienação.
“Não é tentar o suicídio querer andar na contra mão?”
Gosto muito me caro do seu estilo literáro, bacana mesmo e por isso tive o prazer de republicar um de seus artigos em meu site. Quanto ao Silvio,o que ele disse, não "se estresse". Eu acredito que ele anda precisando de férias, (ou ta comendo capim ultimamente). Ele andou até falando de futebol, sem nunca ter ido ao aluizio ferreira. Desrespeitou o saudoso querido Anizio Grecia, numa epoca em que ele (silvio) mau existia. Ou seja, um péssimo contador de historia.
Não "se estresse"....
Seja bem vindo, Porto Velho, (feia e desajeitada) recebi bem a todos.
Agora, as Caixas d'agua é nosso simbolo. Bela e imponente.
Um abraço Ilmar
Não estava muito a fim de entrar na discussão entre o Prof. Lazarento, digo, Nazareno, e o elétrico Zekatraca, emérito incentivador da cultura por essas bandas. Entendo a furiosa reação do Zé, em relação ao, no mínimo, deselegante texto do professor. De fato, comparar as Caixas-d\'Água com objetos fálicos é algo meio “Freud explica”. Sabe-se lá o que se passa na cabeça imaginativa do nosso escandaloso professor... Uma pessoa enxergar falos em uma caixa d\'água é meio estranho. Desejos insanos pululam em mentes pervertidas. Houve quem questionasse a publicação dos textos do professor Naza neste site. Já publiquei textos aqui e sei que a opinião do articulista não é necessariamente a opinião dos editores do site. Democrático como é, o Rondoniaovivo abre espaço para a beleza e a feiura, para a dor e a festa, para o beijo e a cusparada. O jornalismo deve, penso eu, apontar para o real. E se o mundo não é tão belo assim, temos de ter olhos preparados. Ler o professor Nazareno é estar disposto a suportar os perdigotos que sua boca, torta como sói ser a dos sambistas de uma nota só, despeja sobre os leitores. O professor Nazareno não consegue ter carinho pela gente dessa terra. Diz amar o rio Madeira, mas e despreza o povo que mora em suas margens. Acha lindo as araras, as flores, o verde, mas escarnece do homem amazônico. Não aprendeu que ninguém é desprezível: todos, em maior ou menor escala, têm o seu valor, um laivo de grandeza que o torna único. O seu olhar não é crítico: é torto, é doente. Cego em sua imensa vaidade, o professor se acha o profeta. Pateticamente, Tio Naza reclama proteção, pois se sente ameaçado pelas palavras duras do Zekatraca. E exige a tão falada liberdade de expressão. E alguns, idiotas úteis, fazem coro: ele tem o direito de falar o que bem entender. Acabou-se a ditadura, patati patatá... De fato, hoje os idiotas têm o direito de se expressar. Outro dia mesmo, setecentos idiotas universitários tentaram fazer um pogrom contra uma jovem que usava vestido vermelho. Outros idiotas não veem mal nenhum em Lula ter um terceiro mandato. Há ainda idiotas que tentam me provar ser o atual prefeito de Porto Velho o melhor de todos os tempos. É o espírito de nosso tempo: todo poder aos idiotas e em nome da liberdade. Tio Naza tem um blog, tio Naza dá aula de Português e redação, tio Naza publica seus textos em variados sites, tio Naza ganha alguns merréis. E tem tudo isso aqui, nesta terra, que ainda não o vomitou. Não podemos censurar o professor Nazareno. Deixemos que ele fale, escreva, vocifere. Que ele desperte em nós algum tipo de indignação. Que ele nos provoque na alma o sentimento de compaixão. É preciso piedade com aqueles que não sabem o que dizem. Há quem tema os loucos. Eu não os temo. Tenho uma profunda pena de quem não faz uso da razão. Eu tenho uma profunda compaixão pela triste figura do professor Nazareno, homem que é fruto de uma época em que os idiotas falam demais...
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Nazareno, voçê com certeza pecou por exesso, alguns ad1jetivos soaram com um certo mau gosto, porém na essência você acertou em cheio. Já que não podemos viver sem o capitalismo selvagem que vez em quando aflora em nossas terras,distruindo tudo e a todos, podemos pelo menos fazer as pessoas que ainda não foram corrompidas pelo ideário que o cerca, acreditar que se pode ter um capitalismo mais humano, é difícil, você viu a resposta do Zé, que é um homem respeitável no que escreve. Agora não podemos, isso vale para os dois, se deixar levar por leviandades e textos chulos, agindo assim, acaba-se afastando os poucos leitores que existem nesse distante torrão maravilhoso, chamado Rondônia. Edilson Brasil Maio é Economista e Rondoniense das bandas Cujubim/Ipuranga/Aliança do Baixo Madeira.
O Nazareno de tanto tentar, enfim conseguiu: "visgar" um Patinho que caiu na sua armadilha! Zé-Katraca engoliu a ísca e, por tabela fez uma formidável divulgação do Nazareno!Ôh... Zé-Katraca, era isso que êle (O Nazareno!) queria... Seu Zé-Mané!!! risosrsrsrsrsrs
É professor!, agora que vim matar a charada. Você quer mesmo é divulgar seu blog. É ou não é? Pois quero te avisar que não sou jornalista, porém, também tenho um blog e não preciso fazer ou criar polêmica, usando principalmente a terra dos outros, para divulgá-lo. Sou minhoca mesmo e com muito orgulho. Agora adivinha se eu vou abrir o teu blog? Adivinhou? Pois não irei e peço aos meus conterrâneos que também não os faça. E a partir de agora, estou dando por encerrado este assunto e se o Rondonia ao Vivo continuar colocando suas materias, pelo menos eu garanto, que delas eu não irei ler nenhumazinha. O Silvio está certo.
Ao ler a treplica explicitada pelo Professor Nazareno, uma coisa me chamou a atencao. O mesmo repudio por ele defendido contra as letras do Zeca certamente foram sentidas por todos os Portovelhenses, quando leram a critica escrita pelo professor, inclusive eu, "matuto" da terra com muito orgulho. O termo em si: Matuto, deveria ser revisto pelo professor, pois carrega uma bagagem de preconceito inegavel que somado as decadas de exclusao do valor do estado junto ao nosso Pais tornam esta atitude ao meu ver inaceitavel e desaprovavel, tendo em vista ser proferido por um educador. Deixando todos os excessos cometidos por ambos de lado, alguns pontos sao preciso observar. O mesmo professor que antes servia carapucas a todos, agora deseja rever o seu conceito, servindo novas, agora em tamanho unico. O professor, como conhecedor letrado, deve ter conhecimento do poder da palavra dita, ou melhor escrita... Que diante da tecnologia que possuimos se torna dotada de velocidade e poder extremos, e todos os comentarios recebidos certamente representam a sua repercusao nos veiculos de comunicacao , principalmente atraves dos precoces sites de jornalismo de nosso estado. O Zeca por outro lado, decidiu chutar o pau da barraca, e tentar desbancar o professor com todo o excesso possivel. Nao tomo lado de qualquer um nesta disputa por audiencia, mas tenho uma posicao propria. O pessimismo defendido pelo professor, nunca foi favoravel em grandes batalhas.... Prefiro ver o copo meio cheio que meio vazio. Entre sofrer das mazelas produzidas pelos excessos, prefiro ser FELIZ e ver um futuro proximo da nossa capital com um minimo de otimismo. Os problemas sao muitos, isto e fato, nao eh preciso ser formado em qualquer area para se dar conta disto... Basta amar a terra em que vivemos e ter um ideal formado sobre oque eh possivel se fazer. Agora uma coisa eh certa professor e Ze... Sejam responsaveis por todas as suas opnioes expostas... E nao venham remendar o dito, pois como se diz: Existem tres coisas que nao voltam atras... A flecha depois de atirada, a oportunidade depois de perdida e a palavra depois de dita. Professor, para mim, o senhor nao representa a verdadeira forca que nosso estado precisa... De pessimistas e criticos excessivos nosso estado mostra em sua historia uma enorme quantidade de icones que estavam muito mais preocupado em apontar para o quintal do vizinho, doque para o proprio umbigo. Ao Zeca, este deve ganhar as sandalias da humildade, e saber que ja foi o tempo em que Rondonia era conhecida como terra de pistoleiros e desajustados... Aconselho aos dois.... um suco de maracuja da nossa terra, bem forte, para amenizar as paixoes durante a producao de seus textos. EDUCACAO, HUMILDADE E RESPEITO, ESTES SAO OS PRINCIPAIS INGREDIENTES PARA O ESTADO QUE EU SONHO....
Toma zé; HUSAHUDHUsadhuSADHUsahu soh tenho ki rir dessa situacao..,, assim como a catracaa.. ela imperra sempre !
Depois que vc professorzinho de meia tijela fez a m..., agora quer pousar de vítima. Ora vá se catar, meu irmão...
Tantas pessoas que publicam notícias a favor da paralização das obras em Santo Antônio. A CPI que que Asssembléia Legislativa deu inicio contra as irregularidades das obras,é um exemplo. Por que esses "camaradas" criticam apenas o prof. Nazareno?!. Já fui aluno do Nazareno sou grato pelo esforço dele no JBC hoje sou muito crítico e tenho uma visão bem melhor das coisas que ocorrem em Porto Velho. Logo...logo também publicarei uma matéria a respeito disso. Podem me criticar por isso, mas é a realidade. Porto Velho está passando por um momento de mais coisas negativas(aumento da população, preços altos dos terrenos, falta de investimento na saúde, ect) do que positivas(mais empregos, construções civis,etc). O lado positivo acabará depois que terminarem as construções das hidreletricas, restando o só os negativos.
Caro professor Nazareno, professor do Colégio Classe A e do Colégio João Bento da Costa. O Sílvio Santos tem a maneira dele se expressar e responde por isso. Temos em comum o fato de sermos portovelhenses. No entanto, há maneiras diferentes de manifestarmos nossa indignação. Com certeza mantenho o respeito e a elegância. Coisa que o senhor desconhece, fato constatado pela enxurrada de críticas que o senhor recebeu neste site. É sabido do até do reino mineral a trapalhada que o senhor fez no início do ano e que no programa de rádio que produzo e dirijo, tentou desdizer. Impossível, as palavras já haviam sido lançadas. Novamente tenta desdizer. A emenda saiu pior que o soneto. Sugiro que o senhor leia a carta de Dom Erwin Krautler ao presidente Lula, criticando a posição do presidente em relação à usina de Belo Monte. Aprenderá que existe forma educada de fazer críticas sem ofender a população ou as pessoas, mesmo citando as pessoas. Certamente sua artilharia está direcionada a alguém que o senhor não tem coragem de criticar abertamente. Volto a dizer, muito me preocupa que o senhor ainda esteja em sala de aula. Sinceramente, não precisamos de pessoas rancorosas e ingratas com quem lhe dá de comer dizendo ensinar algo para nossos jovens. Calar o senhor? Quem sou eu? Quem calará o tolo? Luiz Augusto de Freitas Guimarães Portovelhense, Rondoniense, Beiradeiro, Matuto, e Psicólogo
Empresários e moradores de avenida na capital prometem interditar via em horário de pico se Prefeitura não resolver problema de esgoto – Confira fotos - PQ O ZÉ KATRAIA NUM DÁ UMA OLHADA NA MATÉRIA CUJA MANCHETE ESTÁ ESTAMPADA AÍ?
Professor Nazareno, muito me honra ler o que o senhor escreveu. Gostei da sua resposta. Gostei de saber mais ainda que o senhor é formado em jornalismo.Portanto, escreve com responsabilidade. Que bom saber que o senhor não é jornalista de barranco, feito nas coxas. A Ditadura Militar fez muito mal ao nosso país, fez e continua fazendo, pois deixou como herança pessoas analfabetas e "cultas" de ignorâncias, "cultas" de burrices. Não podemos dar liberdade para "pessoas" de indole incerta e duvidosa para ficarem escrevendo o que querem ou o que acham. Pesquise a vida pregressa do seu algoz e verá que o mesmo, por onde passou, deixou rastro de corrupção, deswvios de dinheiro e favorecimento de grupos de escolas de samba e de quadrilhas e de bois-bumbás. Professor, cuidado com sua vida, pois a ameaça contra o senhor foi muito explícita. Mas quero pedir ao senhor, por favor, não deixe de escrever suas opiniões, não deixem nem um "Zé Ninguém" lhe calar. Processe seu algoz. Professor, parabéns por seu blog. Não pare, produza. Contra quem nos dá duro, com o dedo na cara, mandando calar. Boa sorte. Professor Alípio Pinheiro.
Esse tal proferssossinho de 5ª categoria vem desfrutar de nossa cidade, alias diz ser professor, cometo de calango seco, vem la de onde o Judas perdeu a botas, e vem querer falar mal de PORTO VELHO, gostei que o ZEKATRACA falou na coluna dele, agora Nazareno pegue seu paos de bunda e suma daqui de Porto Velho.Os pais desses alunos devem está doido deixando os filhos estudando com esse analfabeto, que não conhece direito ahistória de nossa cidade! Nazareno volte para sua cidade. Eu sou a favor em tudo que o JORNALISTA ZEKATRACA escreveu. ZEKATRACA vc está de parabéns, esse professor FDP tem que sumir daqui de PVH.NAZARENO VC TEM QUE PEGAR UMAS AULAS COM O ZEKATRACA ELE É O MESTRE DAQUI DE PVH!
A Baba do boi cospe nos amos. É assim que vejo o texto do senhor Silvio Santos. O jornalista Nazareno, formado - Silvio não é - escreve com a precisão de um raio. É verdade, precisamos melhorar nossa cidade e a população deixar de ser besta, vesga. O que o cidadão acima escreveu é o fiel relato. Nós que somos rondonienses, estamos sofrendo o dia a dia do trânsito caótico e um prefeito que nada faz. Mas o prefeito é paulistas e não nordestino. Cadê a ética, Senhor Silvio. OUVIR OS DOIS LADOS enquanto voce fica com seus afluentes de boi, a Paraiba tem o MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO aceite as criticas como nós rondonienses aceitamos e estamos aqui para melhorar. Porfessor, obrigado por nos alertar sobre nosso simobolos, a fogueira que este senhor lhe impôs assará os miolos daqueles que não tem conhecimento de uma semiótica. Louvo a Deus por me dar esta terra que emana leite e mel, onde posso cuidar bem dos meus filhos, mas saibam todos que aqui é Brasil e somos todos abraçados pelo manto de nossa Bandeira. Seu Silvio, escreva contra o narcotráfico, contras estas bandalheiras musicais diárias, contra o mal caratismo de alguns políticos, contra as aberrações de lares destruidos pela falta de educação, lares pobres onde a cachaça, o vicio são direcionamentos de muitos, escreva contra os textos das telenovelas da globo e outros que so nos encaminham para a desagregação familiar. FAÇA ISSO que AS TRES MARIAS AGRADECERÃO.
Parabéns professor! Aos que querem a permanência das viseiras negras à frente dos olhos portovelhenses, vai o recado de que os tempos de censura já passaram há tempo e a internet veio corroborar com esse entendimento. Contudo fico em dúvida sobre os interesses destas pessoas que não enxergam ou não querem enxergar o caos desta cidade. Será a política do "rabo preso" ou de "participação na folha salarial"? Já não faço questão em saber. Em seu "slogan", a prefeitura, utiliza os dizeres "cidade para todos", entretanto, temo que a Zona Sul não faça parte do "todos", pois o trânsito (para não citar todos os problemas estruturais) que enfrentamos diariamente me fazem perceber totalmente o inverso disto! A falta de planejamento reina neste lugar mas têm uns que insistem em dizer contrário e talvez encontram em suas contas bancárias inspiração para falar bem desta área "urbanizada". Abraços.
Ficou com medo, prof. Nazareno? As linhas de tua resposta estão trêmulas. O senhor arroga a si o direito de expressar os fluidos fétidos de seu pensamento. Seja homem de arcar com as consequências de suas palavras..
Comentários
Meu Deus...será que ainda vivemos numa Ditadura Militar? Cadê o direito à liberdade de expressão? É cada uma que acontece em PVH...
"Por que não importunou a jornalista Eliane Brum da Revista Época quando ela esteve em março passado aqui e “detonou” a sua amada Porto Velho? Teve medo da Rede Globo? Por que não se mete com Diogo Mainardi da Revista Veja ou com Arnaldo Jabor da mesma Rede Globo quando eles atacam o seu “brasilzinho” de nada?"
Por que Zekatraca? Por quê?
PS: fico triste em saber que fatos como esses ainda acontecem em pleno século XXI. Aonde vamos chegar desse jeito?
Não estou aqui para defender o Professor Nazareno, estou aqui para defender a pouca liberdade de expressão que nos resta, essa história de democracia, liberdade, igualdade e fraternidade é tudo UTOPIA, sabemos que o ser humano é podre e individualista por si só, faz muito bem o ser humano ser assim, afinal somos produtos de uma sociedade que nos vê como notas de dinheiro, e não como máquinas de dinheiro, o que vale hoje é o concreto e o lucrativo, cadê a imaginação? cadê a criatividade? cadê o SER HUMANO? cadê a liberdade? Pois bem, a verdade dói
e não é pouco... mas quem disse que é preciso concordar com a mesma? Se você foi ofendido com o "TÃO MAQUIAVÉLICO' texto do professor, por que ao invés de tentar acabar com o único, solitário e TÃO DIABÓLICO cidadão, você não faz algo para tentar melhorar a qualidade de vida da preciosa, recheada e TÃO SANTA correnteza?
Guilherme Zulian
Giosseppe Garibalde da Silva Russo - 04/11/2009
É PROFESSOR SENSO CRITICO NÃO FOI FEITO P/ TODOS,E UMA PENA! Parabens pela coluna.
Ainda não quis me manifestar a respeito das asneiras ditas por um professorzinho sem qualidades, que sequer teve capacidade para lecionar no estado de origem, a Paraíba. Tenho pena deste pobre coitado que não tem mais nada a fazer do que ficar criticando a cidade de onde tira seu sustento, enganando e ludibriando alunos, ludibriando mesmo, pois pelos comentários que faz não merece o respeito nem dos filhos, se é que possui tal respeito. Tenho muita pena mesmo de um pobre coitado deste que para aparecer faz de tudo, inclusive publicar asneiras que o deixam desacreditado com todos os alunos que tiveram e tem o dissabor de ter aula com este emblóglio que é esse professorzinho de merda. Nasci em Porto Velho, conheço várias capitais do Brasil, inclusive João Pessoa, capital do estado da paraíba, que deve a todo instante morrer de vergonha desse "cidadão paraibano", pois o que conheço deste estado é que é feito de homens de honra, assim como muitos que moram em Rondônia. Irei rezar para que este professorzinho medíocre consiga tirar ainda seu sustento deste rincão bastante avacalhado por ele. Se quer transformar nossa capital em uma metrópole deixe de criticar e dê sua parcela de contribuição. Tenho pena dos filhos deste elemento, eu no lugar deles so sairia de casa com um saco na cabeça, morrendo de vergonha. E tem mais, quem fala o quer, escuta o que não quer.
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Ivanilson Frazao Tolentin - 04/11/2009
Sou rondoniense, nascido na antiga Maternidade Darcy Vargas, e, atualmente, morando na Escocia. Sei, pelo que leio, que Porto Velho esta passando por um boom economico com a chegada das usinas e que os problemas da cidade tendem a aumentar. A populacao local sofre, diariamente, a pressao vinda dessas obras faraonicas. A cidade, infelizmente, nao estava preparada para esse salto e, ao que tudo indica, o passo esta sendo maior que as pernas. O resultado e violencia, pobreza, trafico de drogas, falta de educacao, saneamento e investimentos na saude. Diante de tantos problemas, eu lamento que duas pessoas, Ze Katraca e Nazareno, percam tempo com essas briguinhas, via sites. Deveriam usar esse espaco para cobrar das autoridades solucoes e propor outras para os problemas que atigem a nossa cidade. Como diz Belchior, "Deixemos de coisa, cuidemos da vida, senao chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta". Aos dois, vao dicutir a cidade e cobrar desse politicos mais respeito com a nossa terra. ao inves, de ficarem fazendo com que os leitores sejam obrigados a ler textos que sao um atentando aos bons modos, a lingua portuguesa e a educacao.
05/11/2009
Pobre professorzinho, foi muito infeliz no seu artigo. Chamar a população de Porto Velho, aproximadamente 400 mil de matutos, acabou atingindo todos os altos escalões dos 4 poderes. De desembargadores até deputados estaduais , fora no executivo e na imprensa. Com certeza autoridades da Educação vai te repreender, pois leva toda a educação a água abaixo para os alunos no campo da história, geografia e literatura de Rondônia. Isso não é crítica construtiva e sim denegrindo um Estado que tanto acolheu. Você humilhou tanto o povo de Rondônia, inclusive sua esposa e seus filhos. Eles terão vergonha de você para sempre. Melhor sair mas deixa todos os bens adquiridos aqui no Estado, que tão bem o acolheu, filho de fora ingrato.
Oh! Vida cruel!
Povinho melodramático, pseudopatriotas...
Acho ridícula a hipocrisia...
"filho ingrato" rsrsrs... eu rí!
Não concordo com o Nazareno nos exageros, mas não concordo em nada com o Zé Matraka... Concordo menos ainda com os que estão sentindo-se ofendidos ao extremo... Mas paciência...
as pessoas têm prioridades estranhas...
Grande Professor...
Parece-me que esse tal "ZÉ" deve ser desses jornalistas de fundo de quintal. Não entende que o papel do Mestre é fazer brotar nos jovens um desejo por mudanças... Ninguém ensina ninguém... apenas podemos fazer despertar esse desejo em cada um!!!!
Essa coluna do Zé Catraca é um LIXO... e ainda é amo de um BOI BUMBÁ que a tempos não ganha nada....
Parabéns pelos seus textos, que por mais que esses idiotas digam que não vão olhar seus BLOG.... kkkkkkk
duvido, eles não resistirão à tentação!!!!!
como diz o dito popular:sempre sobra pro Zé.....kkkkkkk
05/11/2009
Pobre professorzinho, foi muito infeliz no seu artigo. Chamar a população de Porto Velho, aproximadamente 400 mil de matutos, acabou atingindo todos os altos escalões dos 4 poderes. De desembargadores até deputados estaduais , fora no executivo e na imprensa. Com certeza autoridades da Educação vai te repreender, pois leva toda a educação a água abaixo para os alunos no campo da história, geografia e literatura de Rondônia. Isso não é crítica construtiva e sim denegrindo um Estado que tanto acolheu. Você humilhou tanto o povo de Rondônia, inclusive sua esposa e seus filhos. Eles terão vergonha de você para sempre. Melhor sair mas deixa todos os bens adquiridos aqui no Estado, que tão bem o acolheu, filho de fora ingrato.
Se é um jornalista tão bem formado e um homem das letras, sabe exatamente o que queria. Ao usar a generalização absurda e crítica desmedida conseguiu seu objetivo. Gerar polêmica.
Parabéns, conseguiu.
Junto, no pacote, veio a reprovação de boa parte da sociedade.
Concordo plenamente que a sua liberdade de expressão deve ser preservada. A integridade física sua e de sua família então nem entra em discussão. Violência não leva a nada. Nem física nem verbal.
Saber quando erra na medida é uma virtuda.
Pênis de jumento em texto de educador não dá.
Realmente é uma opinião. Quem realmente consegue se destacar somente na oposição, já que politicos só querem acabar com a vida do cidadão.
06/11/2009
Conheço bem Silvio Santos, cuja coluna "Lenha na fogueira" assina como ZeKatraca. tenho por ele perfeita admiração e respeito. Principalmente no que tange ao amor pela tradição, pela cultura, pela história, propriamente dita, de sua terra. Tanto o é que chegou ao exacerbo de utilizar palavras nunca dantes vistas em seus textos, para que servissem de reprimenda a quem desrespeita sua terra. Respeito, sim, o ZeKatraca, descendentes de migrantes valorosos, desbravadores da Amazônia, que vieram, como tantos outros defender aquilo que pertencia ao Brasil por sangue, suor e lágrimas. Como migrante, recebi em Porto Velho abraços de boas vindas, tão fortes e calorosos que me impediram de mudar para uma terra de sonho no leste brasileiro. Esses abraços são a fortaleza do povo portovelhense, sem dúvida. Um povo único no Brasil inteiro. Ao que se intitula professor (inclusive de redação, como exprime) é preciso lembrar que a toga não faz o juiz, assim como a cátedra não faz o pedagogo. É preciso sê-lo, antes de mais nada, par ocupar ou vestir o manto da profissão. É preciso, primeiro, sanidade para entender que a erudição não permite excessos legais. Quando faz menção à ditadura militar, parece-me aqui de meu canto, que o “cidadão” (?) não entende o que escreve. Não viveu aquele período. Olha, meu “não caro”, eu vivi, sim, como universitário, no Rio de Janeiro, o terror de 69. Aprendi a correr e lutar nas ruas e avenidas contra soldados armados de fuzis e tanques de guerra, tendo apenas a coragem no peito aberto. Me vejo nas cenas que representam aqueles tempos, coisa que o senhor não conhece, com certeza, PIS certamente estaria encolhido em algum canto esperando que o erário público lhe caísse à mesa, para fartar-se, sem que lhe movesse nada de indignação pelo que acontecia nas ruas de seu país. Melhor dizendo, acho que você nem sabe o que é país. Não sabe que “a pátria é onde se está bem”, frase parodiada de um outro Quintela, bem mais nobre que o articulista provocador dessa pilhéria. Continuarei respeitando Silvio Santos, porque ele tem nome nessa capital, tem honra e é homem de bem. Mesmo tendo recorrido a textos chulos, reconheço nele um homem culto, pois que envolvido está com a cultura até os cabelos. Agora, chamar de professor um estereótipo que escreve sobre símbolos sexuais quando vê construções de aço, é atribuir aos símios a condição de pertencerem à raça humana. Pode parecer, mas não o é. Quando alguns se referem ao seu retorno para sua terra natal, entendo, como eu mesmo já tratei antes, que não se trata de ferir a Paraíba. Isso você mesmo já o fez. Trata-se na realidade de fazê-lo ver sua origem de fome e sede. Diferente de seus conterrâneos, você não é nenhum forte. Frouxo, até no reconhecimento de seus erros. Para finalizar, entenda de uma vez, que liberdade de expressão intelectual é para intelectuais. O contido em nossa carta magna não se aplica a energúmenos ou mentecaptos. O desrespeito ao que é público é tratado como constrangimento no Código Penal Brasileiro. Valer-se de um cargo ou função para desrespeitar o que é de todos é constranger a todos. Vista sua carapuça e assuma a leviandade do que fez. Não se esconda atrás de leis que não entende de fato. A liberdade sua termina onde começa a do seu próximo. Seu direito termina onde começa o meu. Você pode vociferar asneiras ao vento, mas não pode ir além dos seus direitos. Você agrediu, sim, uma população inteira. Você achincalhou nossos magistrados, percebeu isso? Isso não é desrespeito? Vá estudar, moço. Estudando, talvez aprenda que de tudo o que julga saber, o mais importante é que VOCÊ NADA SABE.
06/11/2009
Senhor Zekatraca, mas que baixaria... Que falta de civilidade. Sempre me orientei pela máxima: "Posso não concordar com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" (Voltaire). Em razão dessa máxima, defenderei o vosso direito de externar a vossa opinião, porém, me reservo o direito de não concordar com uma só vírgula da forma de como o vosso texto a a externou. Senhor Zekatraca, sinceramente... Esperava mais do senhor.
Sua resposta ao Zekatraca foi de muito bom gosto. Só não entendi a revolta do povo em comentários sobre este seu artigo no rondoniaovivo.
Uma multidão de pseudo-patriotas! Aquilo que a Assembléia Legislativa anda incutindo na cabeça do povo "Terra de Rondoniense"... Balela!
Eu se fosse o Zekatraca me sentiria envergonhado ao ler sua resposta!
Professor, uma terra de 400 mil matutos não seria capaz de entender o seu protesto! É ingenuidade nossa acreditar no contrário...
Sou rondoniense de Rolim de Moura... Qual será o argumento que usariam para me "apedrejar"?
Professor, infelizmente nossos concidadãos não têm auto-crítica ou sagacidade para compreender qualquer exame mais aprofundado sobre a cidade. Falar em símbolo cívico supõe a participação e integração do cidadão ao Estado, algo absolutamente obsolescente. É mais fácil dar uma de macaco sábio de Nikko e negar o óbvio...
20/11/2009
Só penso o seguinte: Ta certo que ta feia a situação, mas, o professor poderia ser menos ruim com Rondônia. Gosto tanto daqui, sei que não é o paraíso, mas é nossa casa... Seja crítico, caro senhor, mas não nos desrespeite! Outra coisa: Poderia parar de latir assim, acho que se o senhor fosse menos grosso, os outros lhe entenderiam melhor... Desejo sorte! Zé! Relax.. ;)
Porto Velho: uma cidade maravilhosa
Porto Velho é a capital do estado de Rondônia que fica localizada na porção ocidental da Amazônia legal. Terra caracterizada por um povo muito hospitaleiro, solidário, educado e acima de tudo muito regionalista. É uma região onde a liberdade de expressão é perfeitamente tolerada. Essa é a imagem que tentam espalhar Brasil afora quando se põe em xeque a “maravilhosa” realidade portovelhense. Mas a verdadeira tez de Porto Velho é obscura e distorcida e essa os seus habitantes, em sua maioria, escondem ou fingem não ver.
Quando alguém tenta quebrar essa utópica imagem de perfeição, seja através de artigos ou protestos, os tais “portovelhenses de coração” se sentem ofendidos e alegam a qualquer custo que tal cidade não é nem um pouco problemática. E o pior: usam a ameaça e a intimidação como artifícios de persuasão. Recentemente um professor-jornalista, José do Nazareno, sofreu (aliás, várias vezes!) com algo parecido ou exatamente igual a isso neste município “fantástico”. Depois que o mesmo publicou uma sequência de textos que tenta abrir os olhos da população desta localidade, veicularam-se pela internet “respostas” chulas, preconceituosas e sem nenhum comprometimento com a arte do jornalismo. O autor dessas “respostas” é conhecido como Zekatraca.
Em seu “artigo”, Zekatraca usa a intimidação e incita o povo rondoniense, especificamente o portovelhense, a se rebelar contra o professor José do Nazareno. Atos assim parecem com aqueles praticados na Santa Inquisição, pela Igreja Católica, ou quando o imperador Nero perseguia os cristãos, em Roma. Será que voltamos ao tempo das barbáries? Será que voltamos à época da forca? Será que não podemos respeitar (isso já seria o bastante) a opinião dos outros? Será que o professor Nazareno não pode expressar o que ele presencia no lugar onde ele vive? Será que o tal Zekatraca não poderia ser um pouco mais ortodoxo e fiel ao jornalismo inteligente? Será que alguém cansado de ver tanta safadeza (desculpe-me pelo termo!) não pode tentar, pelo menos tentar, mostrar para uma comunidade o que está acontecendo? Em Porto Velho tudo isso aparenta ser impossível.
Porto Velho é de fato uma cidade cosmopolita. Nela há pessoas de todos os lugares deste país. Andando pelas suas ruas nos deparamos facilmente com nordestinos, sulistas, cariocas, paulistas e etc. É também um lugar onde a lei e a justiça não prevalecem ou pelo menos não parecem prevalecer. Em poucos casos, elas só se fazem existentes para aqueles que carregam consigo os títulos de pessoas ricas e poderosas. Esses sim brincam, literalmente, com o poder. Com tudo isso à mostra ainda tem quem diga que esta terra foi ‘milimetricamente desenhada’. Ruas esburacadas, obras inacabadas, trânsito caótico, escolas e hospitais em péssimas condições. Isso é ser uma cidade maravilhosa?
E o mais curioso de tudo isso é ver que os “portovelhenses de coração” detonam, no sentido denotativo, a sua amada terra. Mas quando alguém, de outro estado, aponta esses mesmo problemas, a fogueira fica de pé a espera de uma vítima pra ser queimada viva. Eu, nascido em Porto Velho e morando aqui há 17 anos vejo que nossa cidade não é tudo isso que tentam mostrar. Temos muitos problemas, poucas iniciativas para resolvê-los e muitos políticos corruptos para impedir nosso tão sonhado desenvolvimento. Talvez seja a hora de nos mostrarmos mais presentes e conscientes e deixar que os outros, assim como o Professor Nazareno, nos mostrem a sua versão dos fatos. Críticas são necessárias para o crescimento de uma cidade, de um estado e de um país. Sem elas não conseguiríamos mudar o que está errado. Usemos as ferramentas que temos à nossa disposição e permitamos (sem necessariamente aceitar) que os outros falem, critiquem e demonstrem a sua opinião. Aliás, é esse o espírito da democracia. Não é nela em que vivemos?
*Nascido e criado em Porto Velho há 17 anos- RO
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