segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cazuza foi um ídolo ou um marginal?

Cazuza 0 X 10 Psicóloga


É ...DEVIAM COLOCAR ISSO NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA , NO LEBLON ...

Psicóloga x Cazuza !

Estas verdades precisam ser retransmitidas para todas as FAMÍLIAS!

Uma psicóloga que assistiu ao filme Cazuza, escreveu o seguinte texto:

- 'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.

Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.

Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.

São esses pais que devemos ter como exemplo?

Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.

Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.

Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?

Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido ..

Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?

Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor .

Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser 'amigo'

de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine
Psicóloga Clínica

Leu ? Concorda com a psicóloga?

Então faça a sua parte e divulgue.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Alguém ainda se lembra do AI 5?


Quatro décadas do AI 5: a ideologia do nada


Professor Nazareno*

Há exatos quarenta anos, os militares brasileiros mostram ao mundo a sua face mais brutal e desumana: foi durante o governo de Arthur da Costa e Silva - 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969 - que o país conheceu o mais cruel de seus Atos Institucionais. O Ato Institucional Nº 5, ou simplesmente AI 5, que entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968, era o mais abrangente e autoritário de todos os outros atos institucionais, e na prática revogou os dispositivos constitucionais de 67, além de reforçar os poderes discricionários do regime militar. O Ato vigorou até 31 de dezembro de 1978.
Foi a partir deste ato que os ‘milicos’ começam de fato ‘a fazer a festa’ sobre os poucos opositores e a cercear toda e qualquer possibilidade de reação da tímida oposição do país. Era o início dos “anos de chumbo” da cruel e covarde Ditadura Militar que se abateu sobre a nação até meados da década de 1980. E o pior de tudo é que toda esta perseguição, afronta, desrespeito, assassinatos, torturas, falta de lógica foram cometidos em nome de uma pseudo Segurança Nacional e não serviu para muita coisa. A exemplo dos assassinos nazistas, os nossos militares estupraram e brutalizaram a consciência nacional em busca do nada.
Realmente: defendendo os princípios do capitalismo selvagem capitaneados pelos Estados Unidos, a Ditadura Militar no Brasil torturou e assassinou pacatos cidadãos para proibir dentre outras coisas, por exemplo, que o PCB (Partido Comunista Brasileiro) não tivesse sua legalidade e nem participasse da política nacional. Não conseguiram, pois hoje em dia não só o ‘partidão’, mas tantas outras siglas similares fazem parte do jogo político atual e o mundo ainda não se acabou por causa disto. Os militares brasileiros se especializaram em fazer o que mais sabem: censurar revistas de mulher pelada e torturar cidadãos indefesos.
Muitos ainda crêem que o pesadelo fardado já acabou e faz parte do nosso passado. Mas é sempre bom lembrar que a elite que sustentou ‘os gorilas da caserna’ é quase a mesma que ainda dá as cartas no jogo político e econômico do nosso país. E muito provavelmente ainda reina dentro dos nossos quartéis a mentalidade golpista, tacanha e retrógrada que incentivou os militares na aventura tresloucada de 1964 e da decretação do AI- 5. Em Porto Velho, recentemente, o episódio da tomada do terreno do nosso teatro pela soldadesca da Brigada de Infantaria e Selva, numa ridícula missão de ópera-bufa, é um exemplo disto.
Alguém deveria ensinar aos nossos militares que defender a Segurança Nacional seria não ter permitido que os bolivianos tivessem invadido as nossas refinarias de Petróleo ou então vigiar melhor as nossas fronteiras, que mais se parecem um queijo suíço, e dessa forma evitar a entrada clandestina de armas e drogas. Por tudo isso, não há absolutamente a menor possibilidade de se lembrar de forma cômoda neste 13 de dezembro de que há quarenta anos tivemos nossas consciências invadidas e fomos levados ao limbo. A imagem do país ficou manchada internacionalmente durante um bom tempo para absolutamente nada.

*É professor em Porto Velho – profnazareno@hotmail.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quem Matou “O Matador” ou Cada Um No Seu Quadrado

Carlos Moreira
caixadesilencio@gmail.com


Houve um tempo em que textos e autores eram caçados e proibidos, colocados numa lista negra e considerados abjetos, como se pudessem provocar loucura e outras doenças, ou por serem satânicos, ou ainda por representar uma crítica a nada velha e boa Tradição, Família e Propriedade. Não. Eu não estou falando da Idade Média ou da Reforma, que disputaram entre si em termos de requinte de crueldade. Nem do nazifascismo, fogueira nem um pouco santa de tudo o que fosse contrário ao seu purismo. Nem do regime militar brasileiro e sua burra censura (existe censura inteligente?), calando os “cálices”, as flores e os tropicalismos desta nação multicolor. Estou falando de hoje, do Estado de Rondônia e da censura explícita que o livro “O Matador” (Patrícia Melo, Companhia das Letras) acaba de sofrer.
Em resumo: o livro havia sido indicado à lista do Vestibular Unir deste ano, sugerido por professores gabaritados do departamento de Letras. Foi divulgado em edital, comprado e lido por centenas de candidatos ou leitores curiosos, comentado e resenhado por professores. Até aí tudo certo, a carruagem passava bem entre os cães que ladram, ou dormem. Mas eis que alguns e-mails (meia-dúzia, senão menos) são enviados à Instituição criticando a indicação da obra. Até aí tudo certo, a literatura sempre gerou críticas, a polêmica é sua essência, e o livro está aí para isso mesmo, gerar discussão e reflexão. Mas, de repente, deu tudo errado. Numa ação (ação?) de completa covardia intelectual, parte da Reitoria, sem sequer consultar professores, Departamento ou Colegiado, cede à pressão desta massa anônima e medieval e simplesmente retira o livro de sua lista, abrindo um precedente absurdo e perigoso: a censura sai de seu casulo, estamos de novo sob suas asas.
Não sei o que outros professores e autores pensam a respeito, não sei se a editora ou a autora irão se pronunciar sobre o caso, e ignoro o que tem a dizer a respeito a Anistia Internacional, Ong’s de liberdade de expressão ou o Vaticano. Não sei. Mas penso que perdemos um espaço ao obscurantismo, um espaço valioso conquistado realmente a duras penas, durante séculos, e que se nós, leitores autores estudantes professores intelectuais, enfim, gente com o maldito vício de pensar, não enfrentarmos essa corrente, estaremos literalmente abdicando de pelo menos trezentos anos de luta pelo pensamento livre, pela universidade livre e pela liberdade artística e intelectual. Estaremos voltando não a passos largos, mas aos pulos, a uma idade média de índex e fogueiras (hoje metamorfoseadas ou não em processos e mandatos), a uma fase de cegueira sem a menor chance de atingirmos o glamour do barroco.
Quero levantar apenas algumas questões. Primeiro: os estabanados autores das críticas leram o livro, leram de fato o livro todo, até à última página? Segundo: o compreenderam, compreenderam a idéia central e as outras mensagens, subliminares? Terceiro: entendem realmente alguma coisa de literatura, ou seja, são leitores de verdade, críticos, ou têm alguma formação na área ou consultaram alguém da área antes de acenderem as tochas e começarem a sua divertida (e pervertida: Freud e Groddeck explicam) caça às bruxas? As mesmas perguntas valem para aqueles que, dentro da Universidade, abriram mão de sua responsabilidade intelectual, permitindo que uma opinião pública infundada e localizada interferisse no processo acadêmico e ferisse a própria autonomia da Universidade. Quem indicará a próxima lista de livros, a Opus Dei ou um congresso de teólogos?
Pingos nos iis: o livro “O Matador” é uma narrativa urbana, pós-moderna, de linha hiper-realista, que trata explicitamente de dois pontos: 1) a violência urbana, em especial a banalização dessa violência e a formação de milícias armadas, tema aliás bastante atual, e 2) as raízes da violência, do mal em si, no ser humano, a relatividade dos conceitos e o que nos faz “maus” ou nos leva a cometer violências de qualquer espécie mesmo que estejamos abarrotados de boas intenções. Em nenhum momento o livro faz apologia à violência, em momento algum acena com a ambigüidade da complacência, que oculta sempre a megalomania daqueles que se sentem no poder de perdoar. Deixa apenas que o leitor sinta e reflita o ser humano e sua violência, e a que conseqüências esse caminho conduz. Basta ver o desfecho do livro para se perceber isso. Além do mais, se a violência e o sexo não podem mais ser objeto de leitura e discussão, que não se leia mais, por exemplo, o velho testamento, repleto que está de sodomias e atrocidades (basta reler a história de Sodoma e Gomorra, ou como o povo escolhido se relacionava com as nações vizinhas).
Quanto à linguagem do livro, é preciso relembrar o conceito de verossimilhança, tão caro a todos os tipos de realismo. Significa, trocando em miúdos, representar “a vida como ela é”, ou como eu a vejo sem fantasias nem idealizações românticas (o que esse povo leu não ultrapassou “A Moreninha”?). Ou seja, se o narrador do romance é um sujeito desequilibrado, envolvido com drogas e suburbano, que não representa em nada a exceção à regra de seu contexto social de injustiças e marginalizações, como querer que ele seja “lírico”, fale um português castiço, ou cheio de metáforas, ambigüidades, ironias e pleonasmos? Mais que isso: por que considerar apenas esta linguagem como “poética”, “literária”, “admirável”? Abaixo os puristas! Todas as palavras cabem na literatura, ela é um espaço de possibilidades, o mundo do possível em que o paternal “Não Pode” perde completamente o sentido. Senão, vamos precisar banir, censurar, cortar, queimar, a seguinte lista, que faço às pressas e de memória: Catulo, Safo, metade das cantigas medievais, metade de Shakespeare, Jonh Dohne, Gregório de Matos, Bocage, Voltaire, Montesquieu, todo Marquês de Sade (claro!), Baudelaire, Rimbaud, Isidore Ducasse e, chegando ao querido século XX, James Joyce, Eliot, Augusto dos Anjos, Mário de Andrade, Fernando Pessoa (aquele desbocado do Álvaro de Campos...), Drummond, Maiakovski, Jorge Amado, José Saramago (como não?), Hilda Hilst, Leminski, Waly Salomão, sem contar com os novos trovadores, tão livres e criativos. Ou seja: vamos reduzir a prosa e a poesia a uma insípida, inodora e incolor... catequese.
Isso em se tratando apenas da linguagem, porque se incluirmos os temas, as cenas e as psicologias das personagens teremos de voltar a um período pré-linguístico, em que, não podendo usar as palavras (e os palavrões) para expressar nosso ser, grunhíamos e fuçávamos e estrugíamos como animais que somos. Aliás, voltar no tempo é um ideal da maioria dessas almas pudicas de pretensa moralidade que, com a desculpa de proteger a Moral e os Bons Costumes, oculta na verdade sua profunda ignorância e recalque. E explica porque tantos hoje são capazes de pregar contra o uso da camisinha na África sub-saariana, enquanto milhões de pessoas morrem de aids todo ano nessa região. Ou porque gastam tanta energia impedindo pesquisas com células-tronco, o mais promissor avanço da ciência médica no último século e que pode salvar, de fato, muitas vidas. Não sei vocês, mas, para mim, isso é muito mais obsceno que qualquer palavrão que se possa dizer ou inventar.
A ESCOLA QUE OFERTA A EDUCAÇÃO DOS SONHOS

Suamy V.Lacerda de Abreu1


Aquela onde estudantes conscientes de que necessitam estudar para vencer na vida deslocam-se sozinhos para a sala de aula sem que ninguém precise pressioná-los. Aquela onde os professores dirigem-se à sala de aula automaticamente na hora que o sinal toca, preenchem o diário perfeitamente seguindo a ementa e nem precisam de supervisão, também não fazem greve porque são apaixonados pela educação, sacerdotes compromissados com a causa. Não existem alunos pelos corredores e nem se pensa em evasão escolar como falam os Conselhos Tutelares. Evasão Interna é zero e a retenção é abaixo de 15% como deseja o MEC para justificar os recursos recebidos junto a UNESCO. Pois bem, essa escola não existe, e ela passou a ser vislumbrada apenas por pessoas que desconhecem a realidade da educação no Brasil, despreparados para sequer entender que a situação das escolas principalmente as públicas não dependem de seus gestores, nem de seus mantenedores sejam municipais ou estaduais e sim da necessidade de uma revisão urgente na legislação civil brasileira. Como pensar escola produtiva nos dias atuais com a existência dos valores legais que não correspondem a valores morais? Como continuar lutando com forças externas à escola como órgãos de justiça e empresas que repassam suas obrigações para os gestores escolares? Como fazer, pais entenderem que a escola é uma instituição formal e não um clube de passeio, espaço para namoro de seus filhos ou o depósito onde se deixam seres humanos para passar o dia ? Como conscientizar as familias que PROFESSOR é um título e que não se trata de babá de filho de ninguém? Como conversar com pais que querem filhos aprovados a qualquer custo não importando se os mesmos possuem os conhecimentos necessários à aprovação ou não? Se o estudante passa no vestibular é “superdotado”. Se não passa é “coitado”, e a causa do fracasso é o fato de ter estudado em “escola pública”. E ainda tem pais dizendo:”quero matricular meu filho numa escola boa”. Existe?
Ainda hoje, grande número de pessoas não vêm na escola um espaço capaz de ajudá-los a absorver os conhecimentos necessários a suas sobrevivências e, ainda tem “imbeciotas” (fusão de imbecil + idiota) que afirmam estar atrás de certificados, como se o certificado respondesse uma prova de concurso vestibular. Somente o pseudo-professor não compreende que essa criança ou jovem que agora está a sua frente futuramente poderá ser seu médico, advogado ou até mesmo o facínora que vai assaltá-lo. A maioria dos políticos que hoje exercem mandatos foram “educados” por alguns professores que talvez não tenham levado seu trabalho a sério, quiçá seja essa a causa da situação chegar onde chegou. Enquanto a Lei de Gerson imperar neste país estaremos fadados a continuar convivendo com Escolas Públicas improdutivas onde, o aluno brinca de aprender (quer apenas passar de ano para satisfazer aos pais), os professores brincam de dar aulas, supervisores querem controlar a qualidade das aulas através dos diários de classe ora, isso é fracasso puro pois, quando um professor quer, encapa os diários com bordados e rosas, entra na sala de aula, preenche tudo como manda o figurino e vai jogar baralho com os alunos, e os bobos ainda afirmam, “- o tio fulano é legal, ele nem aperta a gente”. Qualquer idiota sabe que os alunos não aprendem nada com “professor bonzinho”, só aprendem com os estigmatizados como “ruins”, que fazem cobrança das tarefas propostas, enfim aqueles que apertam o parafuso até cuspir a rosca. Para que possamos sonhar com uma escola que produza, é necessário uma transformação na forma como se pensa e se faz educação.
As escolas já estão sobrecarregadas com suas obrigações legais, não suportam mais receber pressões externas de órgãos que inclusive nada tem a ver com o seu funcionamento. Nos dias atuais, instituições criam projetos piratas e querem implantar nas escolas, afirmando tratar-se de interesse social, na realidade não possuem a formula nem para suas instituições, é a descoberta da América, o que incomoda é ser 516 anos após Colombo. Primeiro precisamos mudar enquanto sociedade se não quisermos ser vitimados pelo processo. Porém, tudo isso inicia na escola e por enquanto estamos longe de alcançar o modelo sonhado! Quem ler favor esquecer a ilha JBC. AMÉM.

1 Suamy V. Lacerda de Abreu - Professor de História - Diretor – J.B.C.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Redações do professor Nazareno (Educação X Corrupção)

Tema: “O Brasil tem um dos piores sistemas de educação do mundo. A média de escolaridade de um trabalhador brasileiro é inferior a cinco anos enquanto nos países desenvolvidos ultrapassa os 12 anos. As nossas escolas, principalmente do setor público, estão em petição de miséria, caindo aos pedaços. Os governos, em geral, nunca investiram o que deviam para educar a população que por sua vez também quase nunca cobra ou fiscaliza as verbas destinadas a este fim. Os professores, mal remunerados, parecem estar desmotivados e quase sempre se mostram sem compromisso com as futuras gerações gerando um círculo vicioso onde todos perdem.” Produza um texto dissertativo, redação estilo ENEM, cujo tema seja:
Educação: o caminho mais provável para resolver os eternos problemas do Brasil

Sugestão de texto (estilo ENEM) para este tema:

Educação, base para o progresso de qualquer país

Observando-se o quadro dos países de Primeiro Mundo, das principais potências econômicas da atualidade, percebe-se quase sempre que o índice de analfabetismo é insignificante ou próximo de zero.Grande parte destas nações conseguiu resolver alguns dos seus problemas apostando nos seus sistemas de educação.
O Brasil, considerado país emergente, nunca deu a devida importância para este vital setor. E mesmo figurando entre as principais economias do planeta, o nosso país ostenta posições vergonhosas quando o item é qualidade de vida de seus habitantes. As nossas autoridades e a população em geral parece que não conseguiram ainda perceber o valor da educação e a sua importância para o nosso desenvolvimento.
A Coréia do Sul e o Japão são exemplos, dentre outros, de países arrasados em guerras recentes que valorizaram o ensino e emergiram no século vinte e um como verdadeiras potências. Estas nações de economia fortemente industrializada e de amplo domínio tecnológico, têm nas suas escolas de qualidade a base de suas economias e o motivo para terem um dos melhores padrões de vida da atualidade.
A falta de uma boa escolaridade para a nossa população tem reflexos na sociedade como um todo. As instituições públicas funcionam mal. Há corrupção demasiada na política, colapsos em vários setores e comprometimento total da infraestrutura do país. Sem uma educação de qualidade, o nosso povo padece de uma crônica falta de soluções para problemas que parecem simples.
O Governo e a população brasileira em geral precisam priorizar a educação de maneira urgente. Num mundo globalizado fica muito difícil vencer as barreiras impostas por quem detém o conhecimento já que a riqueza de um país hoje se conta pelo número de habitantes que têm acesso a uma educação de qualidade e não mais pelos recursos naturais existentes. Mestrados, doutorados e PHDs são o ouro que temos em escassez.
Professor Nazareno

Outro tema:

TEMA: “A sociedade não é vítima, mas autora. Somos responsáveis pelos políticos em geral, pelos homens públicos que aí estão”. Marco Aurélio de Mello, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A corrupção nos meios políticos do Brasil tem gerado uma imagem negativa para o país mundo afora. Diariamente, a mídia noticia casos e mais casos de escândalos e desvios de verbas públicas. As operações da Polícia Federal brasileira têm nomes para todos os gostos. O Brasil perde milhões com esta prática já rotineira Política no Brasil virou sinônimo de casuísmo e enriquecimento ilícito. Produza uma redação tradicional, texto dissertativo-argumentativo, (mínimo de 15 linhas e 04 parágrafos, estilo ENEM), cujo tema seja:
A corrupção na política brasileira empobrece o país e acentua as desigualdades sociais.
Observações: O seu texto deve ter apresentação, desenvolvimento e conclusão. Use a experiência adquirida durante toda a sua vida para desenvolver o tema. Não se esqueça de sugerir algo para resolver ou amenizar o problema proposto. Dê um título para a sua redação.

Sugestão de texto (estilo ENEM) para este tema:

Democracia Corrupta, Política de Poucos

O Brasil é uma das maiores democracias do mundo. São mais de 130 milhões de eleitores que a cada dois anos participam de eleições para a escolha de seus governantes. Do Presidente da República até o mais humilde vereador, todos têm que passar pela aprovação do eleitorado.
No entanto, o brasileiro, de um modo geral, não gosta da política nem dos políticos. Não é difícil para o nosso cidadão eleitor associar prática política com roubalheira, enriquecimento ilícito, desmandos, desvios de verbas, tráfico de influência e toda a sorte de ladroagem.
Ressalte-se ainda que a corrupção na política deve existir em todos os países do mundo. Mas o que diferencia a nossa das outras talvez seja a impunidade, por falta de uma legislação pertinente, e a pouca ou nenhuma fiscalização de quem elege esses políticos corruptos.
Por isso, parte dos recursos públicos necessários para promover os investimentos sociais de que a população carente tanto necessita são vergonhosamente desviados por estas autoridades travestidas de bandidos, acentuando desta forma o abismo social entre pobres e ricos e empobrecendo o país como um todo.
Desse modo, não basta apenas criar mais leis para punir os corruptos. É necessário que o eleitor seja mais exigente na hora de votar e se conscientize de que cada centavo desviado fará falta na melhoria da sua qualidade de vida. Afinal, somos responsáveis, eleitores e eleitos, pela construção de um Brasil melhor. E livre desta praga: a corrupção.
Professor Nazareno

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Os países mais ricos do mundo em 2007


Os 30 maiores PIBs do Mundo em 2007 / População


1 - Estados Unidos (US$ 13, 244 trilhões) - 294 milhões de habitantes

2 - Japão (US$ 4, 367 trilhões) - 129 milhões de habitantes


3- Alemanha (US$ 2, 897 trilhões) – 83 milhões de habitantes


4 - China (US$ 2, 630 trilhão) – 1, 358 bilhões de habitantes


5 - Reino Unido (US$ 2, 373 trilhões) – 61 milhões de habitantes


6 - França (US$ 2, 231 trilhões) – 62 milhões de habitantes


7 - Itália (US$ 1, 852 trilhão) – 58 milhões de habitantes


8 - Canadá (US$ 1, 269 trilhão) – 33 milhões de habitantes


9 - Espanha (US$ 1, 225 trilhão) – 43 milhões de habitantes


10- Brasil (US$ 1,067 trilhões) – 187 milhões de habitantes


11 - Rússia (US$ 979 bilhões) – 148 milhões de habitantes


12 - Coréia do Sul (US$ 888 bilhões) – 49 milhões de habitantes


13 - Índia (US$ 886 bilhões) – 1, 102 bilhões de habitantes


14 - México (US$ 840 bilhões) – 108 milhões de habitantes


15 - Austrália (US$ 754 bilhões) – 23 milhões de habitantes


16 - Holanda (US$ 663 bilhões) - 17 milhões de habitantes


17 - Bélgica (US$ 393 bilhões) – 12 milhões de habitantes


18 - Turquia (US$ 392 bilhões) – 75 milhões de habitantes


19 - Suécia (US$ 385 bilhões) – 9 milhões de habitantes


20 - Suíça (US$ 377 bilhões) – 8 milhões de habitantes


21 - Indonésia (US$ 364 bilhões) – 226 milhões de habitantes


22 - Taiwan (Formosa) (US$ 355 bilhões) – 24 milhões de habitantes


23 - Arábia Saudita (US$ 348 bilhões) – 26 milhões de habitantes


24 - Polônia (US$ 338 bilhões) – 39 milhões de habitantes


25 - Noruega (US$ 335 bilhões) – 5 milhões de habitantes


26 - Áustria (US$ 321 bilhões) – 9 milhões de habitantes


27 - Grécia (US$ 307 bilhões) – 12 milhões de habitantes


28 - Dinamarca (US$ 276 bilhões) – 6 milhões de habitantes


29 - África do Sul (US$ 255 bilhões) – 47 milhões de habitantes


30 - Irlanda( Eire) (US$ 222 bilhões) – 3,8 milhões de habitantes


Fonte: Wikipédia/FMI

OBS: Se considerarmos a União Européia como um só país, o Brasil sobe para a 6ª posição. Isto chega ser vergonhoso levando em consideração o nosso IDH. É preciso observar também que esta lista pode sofrer alterações quase que mensais. Depende do valor do dólar em cada moeda, do crescimento anual de cada nação e de outros vários fatores.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Olha os nomes engraçados

Fazendo arte na Certidão de Nascimento
Sou formado em Medicina há 7 anos, e minha carreira me proporcionou contato com as mais variadas e indescritíveis figuras e situações. Vim de família de classe média, e começar a trabalhar com todas as parcelas da população é um choque de cultura inigualável.
Vê-se de tudo. Muitas das situações não podem ser descritas aqui, causariam conflitos éticos em uma profissão onde o sigilo médico impera. Porém, este capítulo da Medicina que abordo agora é aberto a todos. E engraçadíssimo, por sinal.
Apesar de Portugal nos ter fornecido estoque inesgotável de piadas sobre seus habitantes, se vivêssemos sob as leis de lá, este artigo não seria escrito. Estou me referindo ao rigor português ao escolher o nome da criança recém-nata, pois lá existe uma lista de nomes possíveis.
Mas isto aqui é Brasil. O brasileiro é um povo criativo, e resolve fazer arte até na hora de batizar seus filhos. Apresento a vocês, uma coletânea feita com colegas meus de profissão, principalmente os pediatras, dos nomes mais bizarros e engraçados vistos em consultórios, maternidades e afins. Afinal, todo mundo tem que passar pelo médico um dia.
Vamos brincar de dar nomes bizarros para nossos filhos! Afinal, eles não podem reclamar mesmo.
- Valdisnei : Um clássico. Homenagem ao grande Walt Disney.
- Usnavi : Filho de um fanático por navios americanos, que apresentam a inscrição U.S. NAVY
- Adolfo Dias : Nada demais. O problema foi a doença do paciente. Impotência. Um predestinado.
- Kaelisson Bruno : Homenagem ao grupo KLB (Kiko, Leandro e Bruno)
- Caso famoso em Recife : Xerox (pai), Fotocópia (filha mais velha) e Autenticada (filha mais nova)
- Merdalina : Pois é. Tem de tudo
- Maiquel Edy Marfy : Seria Michael + Eddie Murphy ?
- Maycom Géquiçom : Sem comentários
- Urinoldo Alequissandro : O médico que atendia este garoto o encaminhou para outro colega. Não conseguia parar de rir ao associar o garoto com um urinol.
- Kevinson Junior : O nome do pai era Rafael
- Caralhecilda : Ninguém chamava a paciente gritando. Por que será ?
- Um Dois Três de Oliveira Quatro : Esse é famoso. É um agricultor potiguar.
- Tospericagerja : Um clássico, homenagem do pai aos craques da Copa de 70 : TOStão, PElé, RIvelino, CArlos Alberto, GERson, JAirzinho.
- Jean Claude Van Dame da Silva : Um magrinho raquítico
- Boniclaide : Bonnie and Clyde
- Erripóter : A mãe não se chamava J.K Rowling
- Kalifornia Drim dos Santos e Roliude dos Santos : Irmãos provindos de uma comunidade hippie
- Darkson Stick Nick da Silva : Venceu um concurso promovido pelos médicos -> O pior nome !
- Harlei David Son : Born to be wild !
- Laion, Pantro e Xitara : Geração Thundercats
- Uilikit e Uiliket : Gêmeos também da geração acima
- Bilidudilei e Jimibradilei da Silva : Irmãos
- Letisgo : Outro clássico. Let´s go, em versão tupiniquim. Duro era gritar o nome para chamar para a consulta.
- Railander da Silva : Esse sofreu um corte, para sua sorte, não foi a sua cabeça que foi cortada.
- Heman Eduardo : A pronúncia é He-man! Pelos poderes de Grayskull!! Acreditem ou não, sua irmã se chamava She-Ra.
- Bruno : Filho mais velho. Até aí nada, o problema foi quando o mais novo nasceu, e foi batizado de… Marrone.
- Pir : Pronúncia PI-ERRE.
- Ellen Geoáite : Homenagem a uma escritora americana chamada Ellen G. White.
- Eneaotil : Era mais fácil chamar de NÃO.
- Darzã : O pai era fanho e o cara do cartório não entendeu quando ele disse Tarzan.
- Kwysswyla : Uma proeza, só uma vogal ! Leia-se Quíssila.
Romy Schneider. Tá, eu sei que você não conhece. Foi uma diva do cinema há uns 50 anos trás…
- Romixinaide : Homenagem a Romy Schneider
- Shaite : Nosso velejador Robert Scheidt também merece homenagem
- Madeinusa : Exótico? Apenas a expressão MADE IN USA, junta.
- Mikarraquinem : Criança que adorava correr do banho.
- Free William da Silva : Free Willy legendado.
- Mijardenia e Merdamercia : Irmãs, carinhosamente chamadas de Mimi e Memé.
- Tayla Nayla, Taxla Naxla, Tarla Narla : Irmãs cuja mãe aguardava a quarta filha, que seria batizada de… Taola Naola.
Levanta a mão aí quem também era fã de Tartarugas Ninja!
- Michelângelo : Seria uma homenagem bonita ao pintor renascentista ? Nada, era a tartaruga ninja mesmo.
- Leidi Dai : Nem precisa tecla SAP
- João Lenão : Beatle tupiniquim
- Magaiver : Esse com certeza tinha uma mãe que tomava pílula e um pai vasectomizado que estava usando camisinha no dia. E mesmo assim nasceu.
- Orange, Blue e Yellow : Família arco-íris
- Justdoit : A Nike fazendo a cabeça do povão
- Aga Esterna : Essa era uma jóia! Literalmente.
- Mari Onete : Ao contrário do que se pensa, foi sozinha à consulta.
- Delícia Cremosa : Devem ter levado o pote de margarina pro cartório.
- Jedai : Que a força esteja com você.
- Inri : Isso mesmo. Jesus de Nazaré Rei dos Judeus.
- Rudegulete e Claiver : 2 irmãos, uma dupla de ataque poderosa (Ruud Gullit e Kluivert)
- Ulton : Ao chamar a criança, o médico foi corrigido pela mãe : U-Eli-Ton. Tem que pronunciar o L
- Istiveonder da Silva : Ao contrário do cantor, esse enxergava bem.
- Uiliam Bone : Futuro apresentador do Jornal Nacional
- Silvester Estalone : Diz o médico que pediu um autógrafo.
- Hyrum : Pronuncia “Airon”. Questionado, o pai disse que era homenagem ao Iron Maiden.
- Frankstein Junior : O pai se chamava João da Silva.
Como será que posso fazer pra demonstrar minha paixão pelo esporte e minha estupidez simultaneamente?
- Kung Fu José e Kung Fu João : Gêmeos.
- Myqueimausi : Deve ser filho do Valdisnei
- Miquetiçon : Segundo a mãe, pronuncia-se… Mike Tyson.
- (Homenagem ao ex-piloto francês de F1 Patrick Tambay) -> Patrick Itambé da Silva
- Dois irmãos : Villejack Jeans e Cachemire Bouquet… Eita propaganda
- Hotidogson : Nem o cachorro quente escapa da homenagem
- Milquesheiqueson : Qual era o sabor ?
- Brucili Benedito da Silva : Mais um homenageado, Bruce Lee
- Abias Corpus da Silva : Esse nunca iria preso.
Brasil, país da criatividade!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

DEU NA VEJA (Que vergonha!)

Educação

E a gente ainda goza dos americanos...

Em matéria de conhecimentos geográficos, os brasileiros são de uma ignorância que não está no mapa

O Brasil tem quatro mecanismos federais de avaliação do ensino: o Saeb, o Enade, o Enem e a Prova Brasil, todos de padrão internacional. A cada vez que se divulga um de seus resultados, uma torrente de más notícias sobre a educação é despejada pelos jornais. Mas nenhum desses testes jamais captou um dado tão alarmante quanto o que surge da pesquisa Pulso Brasil, do instituto Ipsos, que acaba de sair do forno. Os pesquisadores abriram um mapa-múndi na frente dos entrevistados (1 000 pessoas, em setenta municípios das nove regiões metropolitanas) e lhes pediram que indicassem onde ficava o Brasil. Somente metade acertou. É isso mesmo: o levantamento mostra que 50% dos brasileiros não sabem localizar o país no mapa. Houve os que chutaram as respostas. Vieram desse grupo disparates de corar de vergonha. Para 2%, o Brasil fica na Argentina. Um porcentual pouco maior acha que o país se localiza na África – a dúvida é se no Chade ou na República Democrática do Congo. Outros 29% nem tentaram responder.

A pesquisa do Ipsos tem a força de um soco na boca do estômago nacional. Quase 10% dos entrevistados que passaram por uma faculdade (tendo completado ou não o curso) não sabem que o Brasil se localiza na América do Sul. Esse porcentual sobe para 30% entre os que fizeram o ensino médio (estágio em que um aluno deveria ter estudado geografia durante pelo menos seis anos) e aumenta para 50% entre os que iniciaram o ensino fundamental. Ignorar uma informação tão simples é o equivalente, em matemática, a não saber adicionar 2 mais 2.

Previsivelmente, o desconhecimento em relação aos outros países é ainda maior. Só 18% dos brasileiros conseguem identificar os Estados Unidos e apenas 3% localizam corretamente a França. Quanto à Argentina, tão citada em piadas futebolísticas, 84% nem sequer desconfiam de que faz fronteira com o Brasil. Esse tipo de informação está longe de ser uma "cultura inútil". A ignorância do mapa-múndi impede que se entendam as relações de poder entre os países e compromete o aprendizado de história, entre outras disciplinas. "O estudante que não decifra o mapa-múndi não reconhece o mundo concreto que o cerca. É simples assim", resume a secretária de Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro. O dado irônico é que os brasileiros atribuem aos americanos uma grande ignorância em matéria de geografia. Gostam de dizer, em tom gaiato, que os gringos não têm a mínima idéia de como se divide o planeta. Não é bem assim. A mais recente pesquisa sobre o assunto mostrou que 86% dos americanos sabem exatamente onde fica seu país, 81% reconhecem o México, 54% a França e 47% a Argentina. Eles dão um banho, convenhamos. A péssima qualidade dos professores está na base dessa vergonha, agravada pela falta de mapas nas escolas. Acrescente-se a falta de instrução familiar e pronto: está formado o ambiente propício para criar gerações de brasileiros que exibem uma ignorância que não está no mapa. Nunca antes neste país: e não se trata do Chade ou da República Democrática do Congo.

"A idéia de que a escola particular brasileira é boa e protege seus alunos das deficiências da escola pública é falsa. Nossas escolas particulares são apenas menos ruins do que as públicas – mas, se comparadas às escolas de outros países ou a um nível ideal de qualidade, certamente ficam muito distantes”
Revista VEJA, novembro de 2007.

Direitos humanos para Humanos direitos

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em São Paulo, após assistir ao noticiário na Televisão:

De mãe para mãe,


Vi seu protesto contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra FEBEM no interior do Estado. Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência. Vi também a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas outras mães vivem a mesma situação que você, e contam com o apoio de Comissões Pastorais, órgãos e entidades de defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc. Eu também sou mãe e, assim, posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu esposo que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual. Olhe, você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite. No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo... Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da FEBEM. No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto e talvez me indicar 'Os meus direitos’!' '

domingo, 22 de junho de 2008

Texto do professor Nazareno publicado no blog do Reinaldo Azevedo da Revista Veja



A Serpente e o 11 de Setembro

* Professor Nazareno

O dia 11 de setembro está vergonhosamente se incorporando em definitivo à História de vários países do mundo. No Brasil, a mídia tem dado mais destaque a essa data do que ao nosso 7 de setembro. Por medo ou puxa-saquismo o nosso presidente invocou o Protocolo do Rio, uma jurássica convenção que previa mobilização geral de todos os países das Américas em caso de um dos seus membros ser atacado. Esquecido das aulas de História, FHC nada falou sobre a falta de mobilização regional durante a Guerra da Malvinas quando a Inglaterra, ajudada pelos Estados Unidos, massacrou a Argentina. Puxar saco e adular a grande potência militar-imperialista do Norte tornou-se rotina. A revista Veja, que se autodenomina como uma das mais lidas do mundo, transformou-se em porta-voz da Casa Branca. Os nossos noticiários defendem de forma cabal as agressões ianques mundo afora. Mal as torres ruíram, nossas casas foram invadidas por dramalhões tendenciosos que apontavam os norte-americanos como as grandes vítimas do terrorismo internacional. Osama Bin Laden, o Antônio Conselheiro das Arábias, conheceu o inferno quando foi acusado sem provas de ser o mentor do ataque. Se verdadeiramente culpado, a maior potência do mundo já teria rompido a proteção e tinha chegado ao seu paradeiro.

Mas não havia nem completado um ano do episódio do World Trade Center que os EUA estavam tramando junto com os seus aliados ingleses a invasão do Iraque. As autoridades norte-americanas acenam com a possibilidade de invadir aquele país soberano com ou sem o aval do Conselho de Segurança da ONU. E o objetivo é claro: tirar Saddam Hussein do poder a qualquer custo. E por quê? Afirmam os agressores que “o tirano de Bagdá” estaria fabricando armas de destruição em massa e planeja um ataque à América. Essa visão delirante e messiânica de Washington e Londres serve apenas para encobrir o óbvio: não existe guerra que não seja movida por interesses puramente econômicos. O Iraque detém a segunda maior reserva de petróleo do planeta sendo apenas superado pela Arábia Saudita. E como americanos e ingleses não exploram (ainda) essa imensa riqueza devido à Guerra do Golfo, a hora de cravar as unhas nesta veia aberta chegou.

Apesar da sua notória estupidez geográfica, política e histórica, o presidente George W. Bush sabe muito bem fazer afagos na poderosa indústria bélica dos Estados Unidos. Uma guerra por ano supre os interesses dos belicistas americanos. Resolvido o incômodo com Saddam, os olhos do grande ofídio podem se voltar contra a Colômbia, Cuba ou mesmo o Brasil (com a Amazônia e tudo). A ALCA nada mais é do que o ovo da serpente. Bem adubado, o terreno enganoso do livre comércio entre os países das Américas pode ser a ponta do iceberg para uma futura dominação das nações amazônicas com suas incalculáveis riquezas. Embora hoje os EUA não dêem bola para a ecologia, o delírio preservacionista pode servir muito bem como pano de fundo para ratificar agressões que venhamos a sofrer.

Recusando-se a participar dos atuais debates sobre a questão ambiental, atacando países soberanos, promovendo massacres em nações miseráveis como Afeganistão, Somália e Sudão, intervindo na Iugoslávia, matando civis inocentes com o estúpido embargo contra Cuba e Iraque e emoldurando a História Geral com Hiroxima e Nagasaki, a Guerra da Coréia com seus 3 milhões de mortos e o genocídio no Vietnam com quase um milhão de vítimas fatais, os EUA mostram ao mundo o porquê do 11 de setembro de 2001 e não deixam quaisquer dúvidas de quem são os verdadeiros vilões da atualidade. Mas é na própria História onde reside o último fio de esperança: nunca houve um único império que não tenha sucumbido após o apogeu. O Romano, o Babilônico, o Otomano, O Persa não são nem sombra do que ostentaram no passado. E o World Trade Center, o outrora símbolo da empáfia e arrogância americanas, já virou cinzas indicando um possível ‘começo do fim’. Assim, o 11 de setembro não foi o dia que marcou nem marcará a História. Apenas mostrou ao mundo a verdade inequívoca do ditado popular: aqui se faz aqui se paga.

*profnazareno@hotmail.com - Leciona no Colégio João Bento da Costa em Porto Velho

sexta-feira, 20 de junho de 2008

As competências na redação do ENEM

Na redação, o participante deve demonstrar domínio das mesmas competências apresentadas para a prova objetiva. Mas elas são propostas de uma forma especial.

1. Demonstrar domínio da língua culta: você deve usar a norma-padrão da língua portuguesa, que é o registro adequado para um texto formal como a dissertação. Serão examinadas concordância das palavras, regência, pontuação, flexão, ortografia e acentuação gráfica. Domínio da língua culta: é a aplicação correta das normas gramaticais aprendidas durante a formação da vida escolar, como pontuação e concordância verbal. Neste item também é avaliada a capacidade de utilização de palavras ligadas ao tema proposto na prova.

2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para desenvolver um tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo: para construir seu texto, você pode buscar informações em todas as áreas do conhecimento, desde que não fuja da proposta. Feita a seleção de dados, é hora de construir relações entre os conceitos, interpretá-los e, assim, montar sua dissertação. Compreensão do tema: um dos pontos mais importantes de uma redação. Muitos alunos perdem nota porque o texto não corresponde à proposta apresentada. "Por isso, é importante manter-se atualizado. Escrever sobre algo sem ter o mínimo conhecimento é desastroso".

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: o que conta não é a quantidade de informações, mas a qualidade. Você deve buscar informações em seu repertório de conhecimento e só usar o que é interessante para abordar o tema. Organizar informações e argumentos: é preciso saber organizar as idéias, apresentando uma interpretação dissertativa relacionada ao tema. Excesso de informação ao longo do texto torna a leitura cansativa e mostra falta de capacidade de argumentação.

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação (uso da linguagem): esta competência se relaciona à defesa do seu ponto de vista de forma articulada, baseado em argumentos fortes e consistentes. Correta aplicação da lógica: coerência nos argumentos é fundamental. Reforce o estudo de advérbios e conjunções, palavras conhecidas como de coesão textual. Estes elementos fazem a ligação adequada entre os diversos termos de uma frase e entre os parágrafos.

5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos (e valores) humanos: você deve pensar em propostas inteligentes para lidar com o tema abordado e apresentá-las de forma clara e convincente. O foco principal é o respeito aos valores humanos. Construir uma proposta de solução para o problema: a argumentação deve ter como objetivo apresentar possíveis soluções para uma questão abordada pelo tema. A utilização correta de opiniões, argumentos, informações e dados ao longo do desenvolvimento dão subsídios para a elaboração da conclusão.

Mães muito más.

O texto abaixo foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula, para que entregassem a seus pais. A única condição solicitada pelo mesmo foi de que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura.

O texto, a seguir transcrito, foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe – Porto de Galinhas. Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana. A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem resposta.

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:

- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”.
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
- Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

“Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência. - Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime”.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como minha mãe foi. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!

Aquelas que já são mães, que não se culpem, e aquelas que serão, que isso sirva de alerta!

sábado, 31 de maio de 2008

Redação sobre a parada gay em São Paulo - somos mesmo todos iguais?

Disciplina: REDAÇÃO Professor: Nazareno

TEMA: A DISCRIMINAÇÃO (Parada Gay em São Paulo) - Somos mesmo todos iguais?

(SUGESTÃO DE TEXTOS)

TEMA: Ano passado, uma passeata gay foi duramente reprimida em Moscou, capital da Rússia, quando vários simpatizantes foram presos. Em São Paulo, os organizadores afirmam que a parada gay deste ano reuniu quase 5 milhões de pessoas, mas em alguns países muçulmanos, as manifestações feministas e homossexuais são punidas até com a pena de morte. A intolerância tem se manifestado no mundo inteiro contra aqueles que se assumem diferentes. Produza um texto dissertativo (Questão Discursiva – mínimo de 05 linhas e máximo de 15) mostrando se é importante viver numa sociedade onde há respeito às diferenças.

TEXTO 01

Apesar dos avanços da ciência, da tecnologia e dos direitos humanos neste século, o Brasil ainda é cenário dos mais variados tipos de discriminação contra o negro, a mulher, o pobre, a criança e também aos homossexuais. Essa discriminação é visível nos salários mais baixos, na dificuldade de obter emprego por causa da cor da pele ou na omissão dos poderes públicos. Como conseqüência, os negros, por exemplo, são encarados como suspeitos apenas por serem negros ou os homossexuais são discriminados apenas por causa da sua orientação sexual. Viver numa sociedade que respeita o convívio entre as diferenças é sinônimo de civilidade e de respeito ao próximo.

TEXTO 02

Todo e qualquer tipo de discriminação é totalmente incompatível com os ideais de cidadania. É possível, sim, educar para a igualdade e nos organizarmos para impedir que a sociedade construa seus alicerces sobre o preconceito. A recente parada gay em São Paulo pode ser entendida como exemplo dessa visão amplamente aceita no mundo inteiro. A orientação sexual de terceiros não pode ser motivo de preconceito por parte de ninguém. A sexualidade dos outros não diz respeito a ninguém, somente ao próprio indivíduo. Cinco milhões de pessoas nas ruas é uma demonstração de maturidade da nossa sociedade que já parece ter percebido o óbvio: viver numa sociedade que sabe respeitar as diferenças.

TEXTO 03

Quando alguém ou um grupo julga uma pessoa não pelo que ela é, mas por sua nacionalidade, cor, sexo, orientação sexual, isto é discriminar. Trata-se de um hábito muito antigo e arraigado em quase todos os povos do mundo, aprendido pelas crianças ao copiarem muitas vezes as atitudes de seus pais, com conseqüências medonhas na forma de guerras e opressão sistemática de grandes parcelas da população. Apesar de ser muito difícil mudar opiniões aprendidas na primeira infância, não é impossível exercitar a tolerância na forma de controle de ações discriminatórias. Exemplo disso são as manifestações dos homossexuais na parada gay de São Paulo e em outros países do mundo que já aceitam e acham importante conviver com as diferenças.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

E a internacionalização da Amazônia?

Tema: A devastação da Floresta Amazônica e as elevadas taxas de crescimento populacional resultantes dos violentos processos de ocupação econômica, e iniciados na década de 70, têm sido reconhecidos internacionalmente entre os maiores impactos ambientais recentes no mundo. Há evidências de que os programas de desenvolvimento implantados na Amazônia agravaram ainda mais a situação. Explicite, em um texto escrito, a relação desenvolvimento X preservação X internacionalização da Amazônia.

Sugestões para a produção deste texto:

É importante, em primeiro lugar, que o aluno tenha sempre em mente qual o direcionamento do enunciado. Embora a pergunta do tema aponte para o grave problema de devastação ambiental da Amazônia e o associe aos programas de desenvolvimento direcionados à região, principalmente a partir da década de 70 (Início da construção da BR 364 e do intenso processo migratório do Sul do país em direção ao ex-território de Rondônia, PIC, PAD, etc), faz-se necessário que o texto inicie com a parte final da pergunta onde se vê esta trilogia desenvolvimento X preservação X internacionalização da Amazônia.

1.Interrogue o tema; 2. Apresente argumentos auxiliares;

3.Responda com a opinião; 4. Apresente fato-exemplo;

5.Apresente argumento básico; 6. Conclua o texto.

Transforme o tema em uma pergunta (ou em várias outras): como desenvolver o Estado de Rondônia e ao mesmo tempo garantir a preservação do meio ambiente? O que o Brasil e os brasileiros precisam fazer para que os organismos internacionais parem com a delirante e absurda idéia de internacionalizar a Amazônia? Por que se fala tanto nesta idéia? Quem a defende? Por quê? Como compatibilizar a atividade agropecuária crescente no nosso estado respeitando o meio ambiente? E a questão da soja no Mato Grosso? Como aumentar e expandir a nossa principal atividade econômica? Fale sobre a tentativa do Governo Federal da época (Militares) de criar uma nova fronteira agrícola na região Amazônica. O que mais evidencia o fato de a Amazônia brasileira está sendo devastada? Como isto acontece anualmente? O que foram os programas de desenvolvimento direcionados à região? Quando e por que aconteceram? Onde ocorreram com mais freqüências? Qual o impacto ambiental deles?

Internacionalização da Amazônia (de quem será esta região?)

Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado”.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. “Só nossa.”

(*) Cristovam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (Unb), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Novo Hino de Rondônia deveria ser assim. É muito mais realista

A Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia (Logo quem) ficou enfurecida (alguns deputados, claro) com uma música da banda Odisséia do professor Moreira. Na verdade uma paródia muito realista (e bem feita) do Hino do Estado.

DIREITO DE RESPOSTA – BANDA ODISSÉIA

Na verdade, a letra faz uma atualização histórica do processo de ocupação da região...

Nós, da Banda Odisséia, fomos acusados recentemente de ter ofendido o povo de Rondônia através de uma de nossas composições, uma releitura do hino do Estado. Na verdade, a letra faz uma atualização histórica do processo de ocupação da região, denunciando injustiças e destruição ambiental, visão esta com a qual qualquer historiador ou cidadão comum de bom-senso concordaria. Usamos a liberdade de expressão, garantida pelo regime democrático, para denunciar o retrato cruel de um Estado cheio de desigualdades, notoriamente conhecido no país pelos desmandos de sua classe política e por ser um dos maiores destruidores do bioma amazônico. Em momento algum ofendemos o povo (leia-se abaixo a letra na íntegra), mas sim aqueles que se identificam com os atos por nós denunciados. A conclusão da música, em especial, clama por mais justiça e melhores dias no futuro. A música, a arte como um todo, é uma forma de compreensão crítica do mundo. Toda verdadeira música é uma "máquina de ajudar a ver". Nesse sentido, não pode se limitar a reproduzir o discurso oficial, defender uma visão que em nada se parece com a realidade. Tal discurso só interessa aos poderosos, aos que lucram com as injustiças e com a destruição em nome do progresso. Não é em nome deles que cantamos. Sabemos que ouvintes e leitores de senso crítico se identificam com a letra, por mais cruel que seja. "Azul, poderia ser azul". Que seja. Mas, para isso, devemos enfrentar os fatos, apontar as causas e os efeitos. Se nossa natureza foi guilhotinada, se nosso ar é irrespirável por metade do ano devido às queimadas e somos conhecidos lá fora por chacinas e escândalos políticos, algo precisa ser feito, precisa começar a ser feito. Mesmo que seja por uma simples banda, por uma nota desafinada no meio da multidão.

Eis, a nova letra do Hino Céus de Rondônia:

Novos Céus

Quando começamos a tortura

Para esculhambar a natureza

Nós, os invasores de Rondônia,

Nos afogamos em tanta pobreza.

Somos causadores de queimadas,

Nosso combustível é o dinheiro.

Fim de uma história deprimente:

Nada aos nativos, tudo aos posseiros.

Nessa fronteira abandonada

O povo trabalha até doente.

Muita chacina e pouca esmola,

Corrupção galopa febrilmente.

Atos dementes roubam o futuro

Da juventude dessa nação,

E com coragem nós gritaremos

Enquanto nos arrancam o coração.

Azul, poderia ser azul,

Em vez, tudo cinza tudo igual,

Nosso rio só tem mercúrio,

Amazônia é capim.

Assim, nossa vida é desumana.

Guaporé fundamental,

Reinventa a tua história

Ou será o nosso fim!

BANDA ODISSÉIA

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Primeiro Ciclo da Borracha e o surgimento de Porto Velho: uma redação que não obteve nota satisfatória. Observem-se os equívocos cometidos.

TEMA: - A fronteira do espaço amazônico só pode ser compreendida analisando a participação do Brasil no sistema capitalista global. Partindo desta análise, no final do século dezenove e início do século vinte, o Ciclo da Borracha abasteceu a industrialização dos EUA e da Europa provocando mudanças no espaço amazônico até hoje percebidas. Analisando as transformações do Primeiro Ciclo da Borracha, produza um texto dissertativo explicando as principais mudanças políticas, econômicas e sociais no Oeste Amazônico e a sua importância para o surgimento de Porto Velho.

A Bolívia tinha uma necessidade de escoar latex para o seu território, com isso surgiu a idéia da construção da ferrovia Madeira-Mamoré no Território Federativo do Guaporé (atual Rondônia), colocada em prática devido ao Tratado de Petrópolis.

Com a exploração da borracha, devido a sua valorização no mercado internacional houve um elevado índice de crescimento demográfico da região, chegando de algumas regiões do Brasil e de vários países. Com a introdução de empresas de exploração de minerios e de colonização agropecuária, essa população deslocou-se em direção ao planalto do Vale do Guaporé.

Em virtude do que foi mencionado, entre as décadas de setenta e noventa surgem núcleos populacionais que devido ao tempo transformaram-se em cidades, podendo destacar entre elas um núcleo maior, Porto velho (atual cidade do estado de Rondônia). Na década de noventa, o fluxo migratório de – cresceu, atualmente esse estado vem sofrendo enumeras emigrações.


Comentários: Infelizmente este texto não obteve uma nota boa tendo em vista que apresentou uma série de equívocos. Apresenta muitos erros gramaticais como a falta de acentuação nas palavras látex, minérios e inúmeras. A ortografia da palavra decresceu também apresenta problemas. Escreveu Território Federativo do Guaporé em vez de Território Federal do Guaporé. Observando-se atentamente percebe-se que o texto não apresenta o caráter de uma dissertação uma vez que já inicia discutindo fatos em vez de fazer uma apresentação (Introdução), discutir em dois parágrafos aproximadamente e concluir no último. Além disso, as informações prestadas não refletem a realidade da História tradicionalmente aceita. Não explica para os leitores o que foi o Primeiro Ciclo da Borracha, suas principais características, fatos como A questão do Acre, a Guerra do Pacífico e até a Segunda Revolução Industrial e a demanda pela borracha. Diz logo no início que a Bolívia tinha necessidade de escoar látex para o seu território quando a situação era inversa a isso. Inicia falando sobre o Território Federal do Guaporé, fato que só acontece no Segundo Ciclo da Borracha já durante a Segunda Guerra Mundial. Diz que houve um elevado índice de crescimento demográfico na região com a valorização da borracha no mercado mundial. Mas não cita que região é essa. Fala de empresas de colonização agropecuária, fato este que só se verificou muitos anos depois já próximo da consolidação do Estado no final da década de setenta e início da década de oitenta do século XX. Enfim, mistura fatos e datas como se não tivesse o domínio sobre o assunto. O início do segundo parágrafo está muito confuso: afirma “chegando de algumas regiões do Brasil e de vários países e não afirma quem é que chega. Na conclusão, o texto se torna hilário, folclórico mesmo: tenta concluir algo que não foi trabalhado anteriormente e mistura o Primeiro Ciclo da Borracha com a consolidação do Estado de Rondônia, fato verificado só no início da década de oitenta. Resumindo: as perguntas do tema não foram respondidas. O que foi o Primeiro ciclo da Borracha? No que esse fato contribuiu para o surgimento da cidade Porto Velho? Quais foram as principais mudanças sociais, políticas e econômicas do Oeste amazônico?

domingo, 11 de maio de 2008

A melhor redação sobre o primeiro Ciclo da Borracha e o surgimento de Porto Velho (Terceirão da Escola João Bento da Costa)

TEMA: - A fronteira do espaço amazônico só pode ser compreendida analisando a participação do Brasil no sistema capitalista global. Partindo desta análise, no final do século dezenove e início do século vinte, o Ciclo da Borracha abasteceu a industrialização dos EUA e da Europa provocando mudanças no espaço amazônico até hoje percebidas. Analisando as transformações do Primeiro Ciclo da Borracha, produza um texto dissertativo explicando as principais mudanças políticas, econômicas e sociais no Oeste Amazônico e a sua importância para o surgimento de Porto Velho.

O Primeiro Ciclo da Borracha foi o ponta - pé inicial para o surgimento da cidade de Porto Velho. O primeiro ciclo teve início em meados do século XIX até metade do século XX. Esse período foi marcado pelo progresso econômico das cidades de Belém e Manaus, pois eram nessas localidades que se concentrava toda a produção de borracha. Essas regiões tiveram um crescimento significativo, pois atraíam capital estrangeiro em troca do ouro branco que movimentava a economia européia.

Foi durante o Primeiro ciclo da Borracha que teve início a construção da EFMM. A construção dessa ferrovia foi uma das cláusulas do tratado de Petrópolis (1903) assinado entre Brasil e Bolívia, no qual a Bolívia vende o Acre ao Brasil, e este se compromete a construir uma ferrovia contornando o trecho encachoeirado do rio Madeira, para o escoamento da produção boliviana pelo Oceano Atlântico, já que a Bolívia havia perdido sua saída para o mar por território chileno, na Guerra do Pacífico.

A EFMM teve em sua construção a presença de 52 nacionalidades diferentes. Durante a construção da ferrovia, muitos trabalhadores vieram à falecer, devido na maioria das vezes as doenças tropicais, que deu nome à ferrovia de “Ferrovia do Diabo”. A conclusão da obra se deu em 1912, juntamente com o surgimento de dois povoados próximos à ela: Guajará – Mirim e Porto Velho.

Nessa época, Porto Velho pertencia ao Amazonas, por esta razão, Major Guapindaia foi nomeado pelo então governador do Amazonas Jônatas Pedrosas para ser o primeiro prefeito de Porto Velho. Durante a emancipação de Porto Velho, o primeiro ciclo da Borracha estava em pleno declínio, devido a concorrência da produção de borracha da Malásia, obrigando a cidade a viver praticamente apenas da E.F.M.M.

Comentários: Apesar de apresentar alguns erros gramaticais e omitir fatos relativos ao Primeiro Ciclo da Borracha, como A Questão do Acre, por exemplo, o texto conseguiu uma excelente nota tendo em vista que a maioria dos textos produzidos em sala de aula não atendeu a nenhum dos requisitos de uma boa redação.

Artigo do professor Nazareno sobre a briga do Exército com o Estado de Rondônia por causa do terreno do nosso futuro teatro.

Missão de Picadeiro: Exército de mentirinha

* Professor Nazareno

Desde janeiro de 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral e a posse do seu vice, José Sarney em 15 de março desse mesmo ano, que os militares brasileiros deixaram o poder e voltaram para a caserna. Foram mais de duas décadas de repressão brutal contra os oposicionistas e cerceamento das liberdades individuais. Foram os duros “anos de chumbo” da Ditadura Militar. Tristes lembranças aquelas em que o Exército brasileiro torturava barbaramente os militantes de esquerda e praticava toda a sorte de crimes hediondos contra quem já não podia resistir. O nosso Exército em 1964 golpeou as instituições democráticas, rompeu a legalidade institucional do país e estuprou o Estado de direito apenas para satisfazer a elite nacional e adular os norte-americanos em tempos de Guerra Fria com a absurda desculpa de afastar o perigo comunista. Logo eles, os militares, que nada tinham a perder caso o Brasil virasse uma república socialista. Ou então eles eram muito ricos para temer o marxismo.

Mas passados tantos anos depois do pesadelo militar, eis que os ‘milicos’ procuram sempre que podem “colocar suas mangas de fora”. Sem ter muito o que fazer e vivendo num clima de constante hibernação dentro dos quartéis, vez ou outra eles aparecem em busca dos holofotes da mídia. No último mês de agosto, o Alto Comando do Exército lançou uma nota sobre o livro “Direito à Memória e à Verdade” sobre os desaparecidos políticos e que, segundo vários articulistas do país, “ainda continuam fortes e firmes nas Forças Armadas do Brasil a mentalidade golpista, certa resistência ao poder civil e uma dose de indisciplina incompatível com a vida militar”. Recentemente em Porto Velho, a soldadesca da 17ª Brigada de Infantaria e Selva, um dos tentáculos do câncer militar do país, tomou de assalto, no centro da capital rondoniense, um terreno onde seria construído pelo Governo do Estado de Rondônia, o teatro da nossa capital. Alegaram ser um local pertencente à União e por isso tentaram justificar a pirotecnia e o circo montados no local, pois isto parece mais uma missão organizada num picadeiro e não dentro de um quartel. Ou então é puro saudosismo de quem quer a volta daqueles tempos bicudos.

Medir forças com quem não as tem parece ser uma das atribuições do Exército brasileiro. Por que será que as nossas Forças Armadas não deram nem um pio quando o Exército boliviano invadiu no ano passado as refinarias da Petrobrás pertencentes ao Brasil? Se os nossos soldados estão de quarentena para defender o país como lhes é ensinado, o mesmo Alto Comando deveria ter publicado pelo menos alguma nota. Ou será que o Brasil não tem combatentes aptos a defender o país? Colocar a tropa para enfrentar sapos, moscas e carapanãs num terreno baldio no centro da capital rondoniense pode até ser uma medida de desmesurada ambição territorial e ato patriótico só que desprovida totalmente de civismo já que tenta proteger de nós mesmos um naco do nosso próprio território. Construir um teatro é valorizar a cultura de um povo. Os generais deviam saber disto. Além do mais aquele terreno pertence sim, aos rondonienses e como Rondônia pertence ao Brasil... O terreno é do povo que mora aqui e pronto, ninguém deve nos tomar.

Que os militares brasileiros de um modo geral não gostam de cultura já é sabido, pois foram eles que durante a infame Ditadura Militar censuraram jornais, revistas, rádio, televisão, peças teatrais e todo tipo de manifestação cultural dos brasileiros. O que é de se estranhar é que em pleno século vinte e um e vivendo numa sociedade onde a democracia já é um fato consumado, eles ainda patrocinem espetáculos bizarros em praça pública. A não ser que exista por trás deles a mesma força que os motivou na aventura tresloucada de 64. A nação treme só de pensar na remota possibilidade da volta dos porões do DOI-CODI. Em tempos de globalização, o ideal seria extinguir totalmente as nossas Forças Armadas como já fizeram alguns países. Se não conseguimos enfrentar nem os bolivianos imagine-se encarar uma potência militar de verdade no campo de batalha. São quase 350 mil homens e mulheres descansando nos quartéis à espera de um combate que nunca chegará. E pior: todos eles recebendo excelentes salários (soldos) que são pagos com os nossos suados impostos. Alguém arrisca dizer quanto ganha um general de Brigada?

*É professor no Colégio JBC em Porto Velho – profnazareno@hotmail.com

Redação para a Unir: como fazer uma.

Os passos

1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião;
3) apresentar argumento básico;
4) apresentar argumentos auxiliares;
5) apresentar fato – exemplo;
6) concluir
.



Como a UNIR corrigiu as redações do seu último Vestibular

1. REDAÇÃO TRADICIONAL

* Texto que apresentar fuga do tema ou em branco, nota zero;

* Não texto, ou seja, aquele que constituir uma colagem de trechos de outros textos, nota 01 (um);

a) Atendimento ao gênero discursivo – Dissertação - 05 (cinco) pontos;

b) Domínio da língua escrita padrão (gramática normativa ensinada nas escolas) - 10 (dez) pontos;

c) Coesão e Coerência- partes do texto bem articuladas - (unidade e clareza) - 10 (dez) pontos;

d) Consistência do texto – raciocínio lógico (leitura de mundo e bons argumentos) - 25 (vinte e cinco) pontos.

2. QUESTÕES DISCURSIVAS

A correção das questões discursivas incidirá somente sobre o aspecto conhecimento da temática específica focalizada. (Significa dizer que o aluno pode “assassinar a ortografia” à vontade que não tem problemas, este absurdo não incidirá sobre a nota final de cada texto.

P.S. Gostaria de saber qual a opinião dos 'sábios' do Departamento de Letras da Unir.

Correção relativa ao conteúdo abordado – Valor de 0 (zero) a 50 (cinqüenta) pontos, sendo cada questão com valor de 25 (vinte e cinco) pontos, distribuídos da forma abaixo:

a) pontuação zero: fuga ao tema proposto; ou escrita a lápis; ou texto em forma de verso; ou assinatura no corpo do texto; ou letra ilegível; ou resposta fora do espaço estabelecido para o texto definitivo;

b) pontuação de 1 a 5: informações e argumentos tangencialmente relacionados ao tema;

c) pontuação de 6 a 12: uso de senso comum e/ou abordagem incompleta do tema;

d) pontuação de 13 a 19: informações e argumentos pertinentes ao tema, mas pouco aprofundados;

e) pontuação de 20 a 25: informações e argumentos pertinentes ao tema e consistentes