sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porto Velho é assim mesmo...?


AS SETE PRAGAS DE PORTO VELHO


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Assim como no antigo Egito, Porto Velho também sofre com a maldição das 7 pragas. Lá, Faraó encontrou a solução para acabar com esse mal. Negociou o problema com Moisés e liberou a saída do "povo de Deus" a caminho da "terra prometida."

Aqui em Porto Velho, as malditas pragas continuam infernando a vida dos cidadãos 24 horas por dia. Mas o "faraó" daqui assiste tudo passivamente sem nenhuma reação no sentido de salvar o também povo de Deus da capital de Rondônia. Ele não fala, não manifesta e nem negocia nada para acabar com o sofrimento da população. Comporta-se como um apicultor que se afasta da colméia com medo da picada das abelhas, mas que só quer saber de saborear o mel. O povo se quiser que si... Deixa pra lá.

A primeira praga é o trânsito da cidade. Não tem comparação. É a única capital brasileira que não tem guarda desta área nas ruas, para orientar e punir motoristas infratores.As leis de trânsito em Porto Velho existem, mas foram feitas para ninguém obedecer. Na cidade cada um faz sua própria lei, porque não tem policiamento. Cada um estaciona como quer e no lugar que quiser. A sinalização vertical há mais de 8 anos não existe. E o respeito a vida do pedestre é coisa do passado.

Segunda praga:O TRANSPORTE COLETIVO. Este é garantido, sem nenhum medo de errar, o mais comprometido que existe no mundo. Nem o da Índia, do Nepal ou do Cazaquistão é pior. É caso de Polícia e Ministério Público. É a tarifa mais alta do Brasil, e o passageiro ainda paga uma outra pela emoção e pelo humor de certos motorista e cobradores. Além do estado deplorável dos ônibus.

Terceira praga: A saúde. Esta é praga mesmo, nacional, em todo território brasileiro. Conseguir ser atendido com respeito humano numa unidade de saúde no Brasil é como ganhar um prêmio. Todos os dias a mídia nacional estampa essa calamidade que, por falta de atendimento humano, mata milhares de brasileiros todos os anos.

Quarta praga: O lixo. Este é mais uma vergonha em Porto Velho. Uma das piores. Há quase 10 anos no cargo, o secretário desta Pasta até hoje não aprendeu a trabalhar e nem respeitar as pessoas. Nem mudando o nome da secretaria melhorou o serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade. Quem sabe, apenas uma sugestão, se desse um novo nome para "secretaria de gramas e canteiros de flores," a coisa poderia melhorar. Não custa tentar, né!

Quinta praga: A poeira da cidade misturada com farelo de bosta de cachorro. Não há pulmão e garganta de criança e de idoso que agüente esta praga. É só dar uma passadinha num posto de saúde do município, nesta época, e conferir quem está lá para ser atendido. É claro, Poeira existe em todo lugar, mas temperada com bosta de cão, só mesmo em Porto Velho.

Sexta praga: Os buracos. Um verdadeiro festival nas ruas de Porto Velho. É coisa de outro mundo, o da lua, por exemplo. O único lugar do planeta que tem mais buraco que a capital de Rondônia. Nem as ruas de Bagdá, há anos bombardeadas pela sanha assassina de Bush, estão mais esburacadas que aqui nestas terras do também bombardeado Rio Madeira.

A sétima praga são os "mirins" da Câmara Municipal de Porto Velho. Parece que eles já nasceram com 500 anos de idade política, principalmente os "mirins-mirins" eleitos em 2008.

Hoje assistimos que em quase todos os setores da sociedade existem renovações que fizeram muito bem ao país. É só atentar para os novos membros do Ministério público, dos juízes que ingressaram na magistratura, de delegados e agentes da Polícia Federal, eles realizam um trabalho que a grande maioria dos brasileiros sempre pediu: a moralização das instituições públicas, a prisão de ladrões, oportunistas e corruptos que confundem o público com o privado.

Na Câmara dos Vereadores de Porto Velho, apesar de alguns jovens, particularmente os eleitos no ano passado, nada mudou. Os "mirins" pensam e agem como os velhos e rançosos políticos e seus eternos vícios. São demasiadamente obedientes e sempre prontos para fazer o que faraó mandar. Enquanto isso, a população, a mais simples, a mais pobre, vai amargando as SETE PRAGAS que eles, os "mirins da renovação," ajudam na destruição da capital que um dia eles juraram defender.

(Ronaldo Rocha)

Texto retirado (sem autorização) do Blog VARIAVELMENTE no site:

http://www.alisibila.blogspot.com/


sábado, 10 de julho de 2010

Aluno bom não escolhe tipo de prova!


ONDE FOI QUE O TIO SUAMY ERROU?


Confesso que estou procurando uma resposta para minha própria pessoa e professores que trabalham comigo e não estou encontrando. É que de repente no dia 07/07/2010, precisamente às 07:30h da manhã alguns alunos me esperavam à porta da sala da direção para me informarem que alunos do Projeto Terceirão da Escola JBC, estiveram na mídia televisiva, solicitando que a minha pessoa e de alguns outros professores do projeto parássemos de atrapalhar as ações do movimento estudantil rondoniense. Confesso perceber que precisava me inteirar sobre a coisa. Contudo depois de meia hora de conversa e continuando não entendendo muito, os alunos da escola desconfiaram que o diretor estava rodado na questão, e terminaram o convencendo que os alunos que estiveram na mídia não falavam do diretor do JBC, que falavam de outras pessoas, de algum ET, algum ente em outra dimensão, de outra galáxia, que possivelmente (eles) tinham almoçado vidro moído e agora estavam com dificuldade de expelir o cerol, que por isso enganaram-se a respeito da pessoa a quem direcionavam a metralhadora.

Sempre procurei durante os 20 anos que estou na educação ajudar alunos, senão vejamos: minhas passagens pelos IEE Carmela Dutra, onde trabalhei no Curso de Magistério com práticas culturais modernas, shows de calouros, teatro e poesias bimestrais momentos bons no instituto; como diretor da EEEFM Paulo Freire em Itapuã D’Oeste ajudando na estruturação de APP e Grêmio Estudantil; na direção da EEEF João Francisco Correia também em Itapuã D’Oeste, trabalhando na montagem de horta, organizei APP, construção de praça e que fique claro isso tudo aconteceu com apoio de alunos. Durante os últimos oito anos na direção da JBC venho lutando para preparar alunos da escola pública para ingressarem ao nível superior, conseguimos diversas vitórias. Todo mundo sabe que conduzir um aluno da escola particular até a Universidade Federal tornou-se no Brasil algo de lógico, agora, conduzir os da escola pública tem sido tarefa não tão fácil e se o JBC conseguiu aprovar mais de 600 alunos para a federal nos últimos 9 anos, por que amarelaríamos agora?

Estão enganados os imbeciotas (fusão de imbecil com idiota), que vêem nesses alunos aprovados nesses anos que se passaram, puxa sacos, CDF's empurrados, que encontraram moleza ou tiveram vida fácil; ao contrário, convivemos nos últimos anos com um massivo número de ALUNOS EXCELÊNCIA, tinham objetivos claros, tratavam-se no bom sentido de verdadeiros “ratos de biblioteca”, que transpiravam JBC, corriam atrás de algo que para muitos deles era a única e grande chance, sabiam o que queriam, e alcançaram seus objetivos e nós professores do JBC, bem nós fomos apenas o detalhe facilitador e, que inclusive reconhecemos que é para isso que fomos pagos.

Postas essas considerações gostaria de informar que diretores e professores de escola pública, não possuem competência, nem interesse em entrar em confronto com Instituições Federais e, reconhecemos a pressão nacional e esforço do governo brasileiro para minimizar as dificuldades das minorias, contudo o poderoso e forte braço do poder executivo nacional orienta para que a testagem /critério de ingresso nas IFES ocorram via ENEM. Ao contrário do que a meninada imediatista pensa, a UNIR ainda é uma instituição em fase de consolidação e precisa de todo apoio do mantenedor para continuar crescendo, produzindo pesquisa e buscando atender às demandas do Estado de Rondônia. Somente um Reitor louco diria não ao MEC. E mais, para nós de Rondônia a UNIR é tudo de bom.

Voltando ao diretor JBC e professores do Projeto Terceirão, gostaríamos de informar a quem interessar possa que: Hoje a UNIR afirma que o Critério de Ingresso é o ENEM, se é assim, enquanto diretor junto com os professores da Instituição estamos preparando os alunos para isso e tenho certeza que serão bem sucedidos, se em outro momento ela mudar para a Prova Brasil, Olimpíada de Matemática, de Física, Língua Portuguesa, Biologia, vestibular até de jogo de damas ou do raio que o parta, enquanto cidadãos prepararemos nossos alunos para a prova do modelo adotado e, hoje estamos deixando claro que nunca vimos os alunos desta escola vestidos com a camisa amarela de Piu Piu (pássaro do desenho animado protegido pela vovó), nossos alunos são todos no modelo Pica Pau, topetudos, não possuem medo de prova nenhuma, vitoriosos em tudo, contudo sabem que existem pessoas preparadas iguais a eles, no entanto na hora da prova são determinados, botam para cima e terminam através de suas competências implantando-se nas vagas federais e, nós do JBC somos apenas o detalhe facilitador, regentes da ópera.

O problema agora é que ao que parece apareceram meia dúzia de camaradas TCHES em nosso meio, para quem o muro de Berlim ainda não caiu, com idéias fedendo a mofo e com preguiça de estudar. Vamos à luta jovens, preparem-se, não tenham medo do novo, porque se tiverem com certeza fracassarão na vida e aí não poderão dizer que lhes faltou oportunidades, o tio e os professores continuarão a ajudar todos, mesmo aqueles incautos indistintos. É fácil para quem já está vivendo academia dizer que ela não presta, parece que está sendo difícil é estudar para fazer uma boa avaliação no ENADE e levantar o nível da instituição. Eu sou orgulhosamente um PRODUTO UNIR. Amém.

Suamy V. Lacerda de Abreu - Diretor da Escola João Bento da Costa


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fora da Copa mais uma vez. Que bom!




O Brasil perdeu a Copa, graças a Deus!


Professor Nazareno*


Gaúcho com nome de anão jamais ganhará uma Copa. Isto é fato. E perder a Copa do Mundo de futebol no quinto jogo já está virando rotina para o Brasil: em 1974 levamos de 2 X 0 dessa mesma Holanda, em 1978 empatamos de 0 X 0 com a Argentina, quatro anos mais tarde fomos derrotados pela Itália por 3 X 2 no famoso desastre do Sarriá com três gols de Paolo Rossi. Na Copa seguinte os franceses desclassificaram a nossa seleção nos pênaltis após um melancólico empate de 1 X 1 no tempo normal e na Copa de 2006 viemos mais cedo para casa quando a França de Zidane e Henri nos despachou de novo também nas quartas de final pelo placar de 1 X 0 com nossos jogadores parecendo zumbis em campo. Assim, o quinto confronto em uma Copa do Mundo tem sido uma maldição para os brasileiros nesses últimos 36 anos.

Mandinga ou não, a verdade é que o "país do futebol" já não mete mais medo em qualquer seleção. Ganhamos na primeira fase de apenas 2 X 1 da fraquíssima equipe da Coréia do Norte. Era um mau presságio visto que os orientais quase não enxergavam a bola de tão apertados que eram seus olhos e por isso foram goleados pelos seus outros dois adversários. Passar pela Costa do Marfim com gol de mão, empatar com Portugal e vencer o desfalcado Chile não significaram grande coisa para quem se gaba de ser pentacampeão do mundo. O primeiro jogo de fato do Brasil foi este contra os holandeses e perdemos por absoluta incompetência. Nossos atletas jogaram como sempre: sem empenho e vontade. Mas foi até bom, pois se ganhássemos pegaríamos times mais fortes e a vergonha seria maior. Assim, evitamos mais sofrimentos. A final deste mundial entre Espanha e Holanda foi mais do que merecido.

A Holanda é superior ao Brasil praticamente em tudo. A sociedade holandesa é uma das mais democráticas e civilizadas do mundo. Foram eles que criaram a poderosa União Européia. Num território um pouco menor do que o Estado do Rio de Janeiro e uma população de aproximadamente 16 milhões de pessoas, esse povo do norte da Europa além de ser a décima quarta potência econômica do mundo é também uma das primeiras democracias parlamentares do planeta. Os Países Baixos são um país moderno desde o seu início. Têm o maior porto do mundo e são membros da OTAN, da OCDE e da OMC. Os holandeses são palco de pelo menos cinco tribunais internacionais e são sede da União Econômica do Benelux. Quase todos os habitantes do país são bilíngües. O analfabetismo por lá é próximo a zero. O IDH é altíssimo.

Por tudo isso é justo que a Holanda mereceu ganhar de nós. Mesmo que tivesse jogado bem apenas desta vez, a nossa seleção deveria ter perdido para o bem do futebol. Ao contrário dos holandeses, somos um fracasso em quase tudo. O nosso Hino Nacional é um desastre: além de feio é cheio de palavras impronunciáveis e sem significado algum para a maioria dos nossos habitantes. Bem diferente do Hino Nacional holandês. A maioria dos nossos jogadores, que dizem representar o país, mora em mansões luxuosas na Europa. Os norte-coreanos saíram direto dos gramados da África do Sul para as minas de carvão do seu país. Os jogadores brasileiros, depois desse fiasco, deveriam ser castigados e obrigados a trabalhar nas usinas do Madeira ou na Unir, a Universidade de Rondônia. Ou talvez até organizando eventos culturais no nosso Estado.

Deveríamos agora torcer pela Holanda ou para qualquer outro país de futebol superior ao nosso. Argentina, Uruguai, Alemanha, Gana e Espanha são bem melhores do que nós. O futebol deles é melhor do que o nosso e este esporte devia ser jogado apenas por quem tem habilidades e nós só jogamos mal nesta Copa. Resta-nos, a partir de agora, voltar ao velho "fogão a lenha" e encarar a triste e dura realidade que faz parte do nosso cotidiano: o Hospital João Paulo Segundo, as escolas públicas caindo aos pedaços, a nossa falta de saneamento básico, a nossa Justiça lenta, as mentiras dos nossos políticos em plena campanha eleitoral, o sistema de cotas raciais nas universidades, o atraso e a pobreza social e intelectual de nossa gente. Devemos então rasgar todas as bandeiras e pavilhões verde-amarelos hasteados em vão apenas durante estes últimos vinte dias ou guardá-los para mais outro fracasso daqui a quatro anos?



*Leciona em Porto Velho.