domingo, 8 de novembro de 2009


O DIREITO DE NÃO RESPEITAR O DIREITO DOS OUTROS


Suamy Lacerda

Professor de História

Existe algo errado com alguns escritores e leitores de textos produzidos e expostos nos periódicos eletrônicos, pois volta e meia nos defrontamos com verdadeiras batalhas, onde se usa munição de grosso calibre através do uso de adjetivos pejorativos, com intuito muito mais de agredir do que apresentar valores de cidadania que possam desenvolver reflexões ou propostas para mudanças de comportamentos no sentido de avanço no campo do bem comum que inclusive é o papel dos meios de comunicação.
A última confusão envolveu o Professor José Nazareno, figura muito conhecida no meio educacional e que inclusive por ironia do destino também é graduado em jornalismo. O mesmo como já tinha feito antes outras vezes, resolveu desenvolver suas “mal traçadas linhas” e detonar símbolos históricos da cidade de Porto Velho e até propôs uma comparação esdrúxula com órgãos de animais. O fato é que pessoas que acessaram o meio de comunicação e entre eles um “saudosista xiita” terminou por desencadear uma reação peçonhenta contra o professor. Na seqüência os aproveitadores de plantão, a “turma do quanto pior melhor”, aqueles que só lêem nos jornais as páginas policiais e horóscopos se encarregaram de jogar gasolina na fogueira.
Vamos ao Professor José Nazareno: esse tem uma folha de serviços prestados na área da educação tanto em escolas públicas como nas mantidas pela iniciativa privada. É responsável pela criação em parceria com outros reconhecidos professores de Porto Velho pelo Projeto Terceirão na Escola Pública, organizado e operacionalizado na EEEFMP João Bento da Costa e, que vale aqui salientar leva na bagagem a façanha de ter trabalhado na preparação à aprovação de mais de 500 alunos da escola acima citada a universidades públicas nos últimos sete anos; mais de 400 alunos estão hoje em cursos superiores nas instituições de ensino da rede privada via Pro Uni – “Programa Universidade Para Todos” nos últimos cinco anos entre outros. Entretanto isso não lhe dá o direito de sair por aí “jogando pedra na cruz” ou “defecar no tapete da sala da casa dos outros”, fazer de conta que não compreende o momento de desconforto trazido por obras federais, estaduais e municipais no campo do tratamento de água e estrutura urbana e que futuramente trarão bem estar social a população, agredindo simbolismos, valores e credos populares sob a vênia de desasnar alunos ou ajudá-los a desenvolver uma suposta criticidade.
Por outro lado o colunista que se apresenta sob o pseudônimo de Zé Katraca (não se sabe por qual motivo não faz uso de seu próprio nome, talvez porque realmente goste de simbolismos), conhecido como o maior envolvido com folclore regional (espécie de cacique de terreiros de boi-bumbá), rebateu o artigo proposto pelo professor com uma ferocidade bitolada, descontrolou-se de tal maneira que chegou a aventar a possibilidade de punição ao professor acionando os canhões de sua coluna (produzida em retalhos) de forma virulenta, arrebanhando suposta “torcida pró província”, incauta, atabalhoada e da mesma forma que soldados vão à guerra e matam pessoas que nunca viram antes, nem possuem motivos para exterminá-los, o fazem em nome de uma suposta “honra a pátria”, de posse do slogan “eu sou daqui e exijo respeito”, disparou artilharia contra o professor.
Já passou o tempo de pessoas apresentarem-se como “donos do pedaço”, “minhocas”, fazendo uso da expressão “nasci aqui”, “estou aqui há décadas e tempo é patente” e outras afirmações do gênero, isso não significa deixar de orgulhar-se de ser filho de Rondônia ou cidadão rondoniense, mas, de qualquer forma, quem quiser apresentar-se como alguém que merece respeito no Estado de Rondônia, deverá ao invés de defender esse valoroso rincão brasileiro apenas “da boca para fora”, (muitas vezes em sua vida particular não cumpre seus deveres) pautar sua existência praticando ações de cidadania na plenitude da palavra, através do pagamento de impostos, contribuindo com a ordem pública (neste último item os envolvidos foram mal), não agredindo culturas, primeiro cumprindo deveres, depois exigindo direitos, enfim dando bons exemplos para que outros cidadãos realmente sintam-se orgulhosos de habitarem esse prazeroso e hospitaleiro ente federado.
Ao que parece essas figuras estão necessitando de entenderem que nosso Estado desde os primórdios de sua história, tem população constituída em maioria por respeitáveis migrantes que inclusive nos honram com suas colaborações, trabalho, expressões e valores culturais, em muito ajudaram e ainda ajudam na organização deste território geográfico situado no oeste brasileiro. Da mesma forma compete a quem não gosta da maneira como andam as coisas no estado, ao invés de ficar sacolejando o badalo do sino (a língua mais parece um badalo de sino), trabalhe para que as coisas melhorem e, se atualmente trabalha oito horas por dia e acha que o avanço está lento, mude sua carga horária para dezesseis horas diárias de trabalho, mexa-se, faça sua parte, pois na melhor das hipóteses não terá tempo para ruminar o mal e consequentemente vociferar bravatas desconexas.
Já tem alguém ventilando que os dois criadores de confusão, a fim de que possam melhor informar-se deveriam participar de debates públicos, comunicativos das novas obras (como ouvintes é lógico, após serem revistados por seguranças, a fim de que não se exterminem), sobre os problemas da cidade e do estado, até para que o que fez às críticas sem endereço e fundamento e o outro que ao invés de defender com argumentos técnicos, demonstrou desequilíbrio, conheçam e entendam melhor o momento de avanço por qual está passando este pedaço de Brasil, suas riquezas no campo da cultura, economia, sociedade, os novos caminhos e possibilidades, até porque ao contrário também tem gente achando que os dois estão precisando de uma grande trouxa de roupa para lavar (no braço, sem apoio da máquina de lavar), e isso até parece razoável.
Contudo, compete aos beligerantes e suas respectivas torcidas, mesmo respeitando-se seus direitos líquidos de manifestarem-se (e isso está sendo permitido, mesmo que eles não tenham se permitido respeitarem os direitos de outros), não escreverem seus artigos em momentos de amargura ou qualquer tipo de mal estar ou recalque, a fim de realmente possam exercer o direito de cidadania, ofertando seus serviços ao povo de forma positiva, para que esses serviços sejam entendidos como contribuição social. Contudo se optarem pelo contrário, muito cuidado, para que não caiam em descrédito popular, pois junto desse vem a desmoralização e aqui serve a máxima “muito ajuda quem não atrapalha”. Que se permitam escrever textos que levantem a auto estima do nosso povo em seus valores e, quanto às criticas: que possam ser indutoras da reflexão saudável, equilibrada e verdadeira. (Amém).

8 comentários:

Joice Brandão disse...

Na minha ingenuidade acredito que O Suamy é ingênuo...

Joice Brandão disse...

"fazer de conta que não compreende o momento de desconforto trazido por obras federais, estaduais e municipais no campo do tratamento de água e estrutura urbana e que futuramente trarão bem estar social a população,[...]"


Isso me faz pensar que o Suamy fez de conta que não compreende a direção da pedra lançada do Nazareno...

Profº Nazareno, também conhecido por "descascador de feridas", nem Freud explica...

Gabriela disse...

Meu comentário não tem nada a ver com o assunto, apenas não tive um outro meio de tentar me comunicar com o professor Nazareno. Por acaso encontrei o seu blog, e gostaria que passasse no meu e fizesse uma correção e um comentário para mim saber como estão os meus textos.

Agradeço!

Anônimo disse...

O Suamy não é ingênuo não. Ele é mais um dos hipócritas rondonienses. Ai, ai! Meu Deus, qual será o nosso futuro com tanta gente hipócrita espalhada por esse mundo? Talvez só o fundo do poço mesmo. Triste realidade!

mayra disse...

Chamar o suamy de "hipócrita" é o comentário de mais um que não o conhece,pois se tem uma pessoa justa,honesta e com capacidade para o trabalho aí está um homem de valor.Tanto é que não defendeu nem um,nem outro em seu artigo,mas disse o que nem todos tem:Respeito - palavrinha necessária na nossa sociedade e falar do suamy atrás de uma palavra "anônimo" é no mínimo questionável essa opinião,não acha meu caro anônimo???????

Anônimo disse...

O "anonimato" é garantido pela liberdade de expressão minha cara puxa-saco do Suamy. Bem vinda ao clube do hipócritas do Suamy! uhuuuuu'

"Posso não concordar com o que diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizer." Voltaire

Use isso na sua vida minha cara puxa-saco Mayra. Ok?

Mayra disse...

Meu caro "anônimo" difícil ser puxa-saco qdo nem se conhece a pessoa pessoalmente,mas não sou analfabeta,leio muito e sei do trabalho desse homem na Escola na qual dirige,e tem que ser muito profissional para realizar o trabalho de pôr mais de 120 alunos anualmente numa universidade federal.São essas pessoas que vc chama de hipócritas?se em toda escola houvesse um trabalho como este nossos filhos não precisariam estar correndo para escolas privadas para tentar uma vaga;Graças a coordenação dele e de professores como Nazareno se faz alguma coisa nessa educação de porto velho.Para vcs que mamam nas tetas do governo deve ser difícil admitir que alguem trabalhe no governo e ande na direção contrária,pois antes de defender o Governo suamy e nazareno são pessoas que entende o que é educação, o que é um trabalho decente e são profissionais que metem a cara e REALMENTE fazem alguma coisa pela comunidade,coisa que o "governo" de vcs não faz e que trinha por obrigaçãpo fazer.Que tal informar-se melhor antes de falar besteira????É uma boa pedida meu caro!

Anônimo disse...

Blá, blá, blá! Um quilo de merda no comentário acima. Falou, falou e terminou só falando merda. Aff!