Porto Velho,
A cidade que não estava lá
(Publicação da Revista Época - março/2009)
Texto de Eliane Brum, repórter da Revista Época. Leiam reportagem na íntegra na revista ou visitem o site abaixo:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI66228-15223,00-A+CIDADE+QUE+NAO+ESTAVA+LA.html
Porto Velho, capital de Rondônia, recebe as famílias de trabalhadores das usinas do Rio Madeira com aluguéis exorbitantes, sistema de saúde precário e uma coleção de problemas de infra-estrutura.
Os funcionários que chegam a Porto Velho para trabalhar na construção das usinas enfrentam falta de infra-estrutura e aluguéis mais caros do que os de São Paulo
As famílias dos trabalhadores das polêmicas usinas do Rio Madeira começam a desembarcar em Porto Velho, capital de Rondônia. Encontram uma cidade com aluguéis mais elevados que São Paulo, sistema de saúde precário, rede escolar deficiente, calçadas esburacadas, saneamento básico quase inexistente e lixo para todo o lado. Com a perspectiva de anos de trabalho por lá, os maridos tem de se esforçar para que a mulher não faça as malas e pegue um avião de volta enquanto ele está no trabalho. São funcionários das empresas dos consórcios que constroem as usinas de Santo Antonio e Jirau e não têm escolha, é “vai ou vai”. “Meu marido não me contava a verdade quando falava comigo por telefone”, conta Andrea Rocha Izac, de 37 anos, três filhos. “O bicho é muito mais feio do que eu pensava. Acho que meu marido tinha medo que, se contasse como era, eu não viesse. E ainda nem sei se vou conseguir ficar!”
Nos primeiros anos, na fase de estudos de viabilidade, os homens vinham sozinhos. Desde o final do ano passado, começaram a chegar as famílias. Os problemas de Porto Velho, que sempre foram muitos, multiplicaram-se, acentuados por uma voracidade do setor imobiliário, especialmente, e do comércio em geral. O preço do aluguel de imóveis em Porto Velho triplicaram e hoje tornou-se um dos mais altos do Brasil. “Eles olham pra nós e não enxergam pessoas. Vêem uma notinha de dólar”, desabafa Andrea. “Como vou me sentir bem num lugar que me recebe assim?”
Andrea e o marido, o engenheiro agrônomo Marco Antonio Izac, 39 anos, que trabalha para uma das empresas do consórcio há 17, deixaram uma casa própria de 140 metros quadrados, com três quartos, dois deles suítes, num condomínio fechado de uma área nobre de Cuiabá, no Mato Grosso, a 500 metros de um parque. Conseguiram alugá-la por R$ 1500. Em Porto Velho, o melhor que encontraram foi uma casa menor, distante da área central e das partes mais nobres, também num condomínio fechado, mas cercado de água empoçada há semanas, por R$ 1800. Insatisfeitos, eles procuram outro imóvel, mas apartamentos bem localizados, cujo aluguel valia R$ 1 mil há um ano, hoje custam R$ 2.500. Negociação é uma palavra riscada na cartilha dos agentes imobiliários de Porto Velho. Não precisam dela. Toda semana tem alguém desesperado batendo na porta em busca de casa para morar.
As usinas hidrelétricas do rio Madeira, vitrines do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), custarão cerca de R$ 20 bilhões
O choque da família Izac aumentou ainda mais depois que o caçula dos três filhos adoeceu. Antonio Jorge, de seis anos, pegou dengue, provavelmente porque a água empoçada ao redor do condomínio é um criadouro de mosquitos. Mas só conseguiu atendimento no quarto hospital – e isso com plano de saúde. A filha mais velha, de 15 anos, está com problemas de adaptação à escola e à cidade. Procuraram uma psicóloga. Depois de esperarem horas pela consulta, foram embora sem que a profissional conveniada tivesse aparecido. Para quem só pode contar com o SUS, a situação já começa a virar caso de polícia. Na edição dominical do jornal O Estadão, de Porto Velho, a manchete era: “Médicos ameaçados de morte nos postos de saúde da capital”. A causa: demora no atendimento.
A educação, para quem pode pagar, é cara. Para quem não pode, há risco de ficar sem. Com três filhos na escola, a família Izac desembolsa, em Porto Velho, 40% a mais no valor das mensalidades em uma escola privada. “É tudo muito feio, muito sujo e muito caro. Eu preciso dizer aos meus filhos que vai dar tudo certo, mas minha vontade é só dormir”, diz Andrea. “Quando meu caçula adoeceu e foi aquele descaso, quase fiz as malas e fui embora.”
As mulheres recém-chegadas encontram-se na casa de Andrea para trocar informações e desencantos. “Conto os dias para ir embora”, diz a dona da casa. “Acho que quando cansar de contar, acostumo.” Ela tem pela frente uma perspectiva de pelo menos sete anos na capital de Rondônia. Animada mesmo, só Odila Pereira. Aos 55 anos, dois filhos adolescentes, Porto Velho é a sétima cidade em que ela desembarca com o marido. Já morou com bebê pequeno em hotel, já passou por todo tipo de perrengue. “A mulher é a pessoa principal nessas mudanças, nós temos de ser o esteio psicológico para o marido, que tem um desafio novo no trabalho, e para os filhos, que estão deixando cidade e amigos”, ensina Odila às mais jovens. “Não é fácil, mas a gente tem de ser forte. Pra mim o que importa é estar com a minha família, mesmo que seja difícil. E é.”
Porto Velho é uma cidade que tem a história tatuada na geografia urbana. Quase não há árvores nas ruas esburacadas, mesmo no centro, o que torna o calor ainda mais opressor. A floresta desmatada é um eco também ali. Diferente de outras capitais amazônicas, quase não se veem índios. Praças e espaços públicos são escassos, as calçadas são desiguais e pontuadas por lixo. A atmosfera é pesada e triste. Não parece um lugar para pessoas. Ou pelo menos para exercer a cidadania. Assemelha-se a uma cidade de passagem. Como definiu um companheiro de viagem, Claudiney Ferreira, “Porto Velho é uma cidade que não é daqui”.
Políticos, empresários e até jornalistas festejam o que está sendo chamado de “crescimento chinês em Rondônia”, que estaria assim imune à crise econômica mundial. Caras e controversas, as usinas hidrelétricas do rio Madeira, vitrines do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), custarão cerca de R$ 20 bilhões, com a previsão de injeções polpudas na economia de Rondônia pelo menos até 2013. Mas se a elite empresarial e política de Rondônia aprecia comparar o crescimento com os melhores índices da China, é bom também que perceba as semelhanças com as piores mazelas.
Acostumados a seguir as grandes obras de suas empresas, os trabalhadores mais especializados, que não são substituíveis por mão de obra local, estão assustados com Porto Velho. “Já fiz todos os cálculos”, diz o engenheiro civil Ângelo Leal, 41 anos, coordenador de equipe, em Furnas, uma das empresas que constrói a usina de Santo Antonio. “Se tiver de me mudar para cá com a minha esposa, o custo de vida vai aumentar 40% e a qualidade vai diminuir muito.” Uma casa equivalente ao sobrado que vive em Goiânia e cujo aluguel custa R$ 550, em Porto Velho ele só encontra por R$ 1300. O casal gasta, na capital goiana, R$ 500 mensais em gêneros de primeira necessidade. Segundo a pesquisa de Ângelo, em Porto Velho serão R$ 150 a mais, com qualidade pior. “Sem contar que apenas 20% da água de Porto Velho é tratada e há apenas 3% de esgoto sanitário”, afirma. “Estou aqui há quatro anos, indo e vindo, e me sinto trabalhando em outro país.”
A vida piorou também para quem já vivia em Porto Velho. A estimativa é de que hoje exista um déficit de 2 mil vagas escolares na rede pública. O atendimento nos hospitais chega a dois dias de espera, cirurgias estão sendo adiadas por meses. Na hora de renovar os aluguéis, moradores descobrem que o proprietário quer três vezes mais, apostando nos recém-chegados. O jeito é pagar o mesmo por um lugar três vezes pior e ainda mais periférico. Outra leva de gente vai chegando dos cantos empobrecidos em busca de um cantinho na mais recente das grandes obras amazônicas. O desfecho dessa migração a história já mostrou. Mas com alma de migrantes, que já andaram um bom trecho do país, os que chegaram há anos e os que alcançam hoje a borda de Rondônia, comungam de uma esperança que já virou ilusão em empreendimentos anteriores: a de que a vida vá melhorar com um posto de serviço nas obras de Santo Antonio e Jirau. Ou em algum dos milhares de empregos indiretos prometidos. Sem outra alternativa a não ser buscar, nessa migração eles vão carregando o Brasil nos pés.
Os funcionários que chegam a Porto Velho para trabalhar na construção das usinas enfrentam falta de infra-estrutura e aluguéis mais caros do que os de São Paulo
As famílias dos trabalhadores das polêmicas usinas do Rio Madeira começam a desembarcar em Porto Velho, capital de Rondônia. Encontram uma cidade com aluguéis mais elevados que São Paulo, sistema de saúde precário, rede escolar deficiente, calçadas esburacadas, saneamento básico quase inexistente e lixo para todo o lado. Com a perspectiva de anos de trabalho por lá, os maridos tem de se esforçar para que a mulher não faça as malas e pegue um avião de volta enquanto ele está no trabalho. São funcionários das empresas dos consórcios que constroem as usinas de Santo Antonio e Jirau e não têm escolha, é “vai ou vai”. “Meu marido não me contava a verdade quando falava comigo por telefone”, conta Andrea Rocha Izac, de 37 anos, três filhos. “O bicho é muito mais feio do que eu pensava. Acho que meu marido tinha medo que, se contasse como era, eu não viesse. E ainda nem sei se vou conseguir ficar!”
Nos primeiros anos, na fase de estudos de viabilidade, os homens vinham sozinhos. Desde o final do ano passado, começaram a chegar as famílias. Os problemas de Porto Velho, que sempre foram muitos, multiplicaram-se, acentuados por uma voracidade do setor imobiliário, especialmente, e do comércio em geral. O preço do aluguel de imóveis em Porto Velho triplicaram e hoje tornou-se um dos mais altos do Brasil. “Eles olham pra nós e não enxergam pessoas. Vêem uma notinha de dólar”, desabafa Andrea. “Como vou me sentir bem num lugar que me recebe assim?”
Andrea e o marido, o engenheiro agrônomo Marco Antonio Izac, 39 anos, que trabalha para uma das empresas do consórcio há 17, deixaram uma casa própria de 140 metros quadrados, com três quartos, dois deles suítes, num condomínio fechado de uma área nobre de Cuiabá, no Mato Grosso, a 500 metros de um parque. Conseguiram alugá-la por R$ 1500. Em Porto Velho, o melhor que encontraram foi uma casa menor, distante da área central e das partes mais nobres, também num condomínio fechado, mas cercado de água empoçada há semanas, por R$ 1800. Insatisfeitos, eles procuram outro imóvel, mas apartamentos bem localizados, cujo aluguel valia R$ 1 mil há um ano, hoje custam R$ 2.500. Negociação é uma palavra riscada na cartilha dos agentes imobiliários de Porto Velho. Não precisam dela. Toda semana tem alguém desesperado batendo na porta em busca de casa para morar.
As usinas hidrelétricas do rio Madeira, vitrines do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), custarão cerca de R$ 20 bilhões
O choque da família Izac aumentou ainda mais depois que o caçula dos três filhos adoeceu. Antonio Jorge, de seis anos, pegou dengue, provavelmente porque a água empoçada ao redor do condomínio é um criadouro de mosquitos. Mas só conseguiu atendimento no quarto hospital – e isso com plano de saúde. A filha mais velha, de 15 anos, está com problemas de adaptação à escola e à cidade. Procuraram uma psicóloga. Depois de esperarem horas pela consulta, foram embora sem que a profissional conveniada tivesse aparecido. Para quem só pode contar com o SUS, a situação já começa a virar caso de polícia. Na edição dominical do jornal O Estadão, de Porto Velho, a manchete era: “Médicos ameaçados de morte nos postos de saúde da capital”. A causa: demora no atendimento.
A educação, para quem pode pagar, é cara. Para quem não pode, há risco de ficar sem. Com três filhos na escola, a família Izac desembolsa, em Porto Velho, 40% a mais no valor das mensalidades em uma escola privada. “É tudo muito feio, muito sujo e muito caro. Eu preciso dizer aos meus filhos que vai dar tudo certo, mas minha vontade é só dormir”, diz Andrea. “Quando meu caçula adoeceu e foi aquele descaso, quase fiz as malas e fui embora.”
As mulheres recém-chegadas encontram-se na casa de Andrea para trocar informações e desencantos. “Conto os dias para ir embora”, diz a dona da casa. “Acho que quando cansar de contar, acostumo.” Ela tem pela frente uma perspectiva de pelo menos sete anos na capital de Rondônia. Animada mesmo, só Odila Pereira. Aos 55 anos, dois filhos adolescentes, Porto Velho é a sétima cidade em que ela desembarca com o marido. Já morou com bebê pequeno em hotel, já passou por todo tipo de perrengue. “A mulher é a pessoa principal nessas mudanças, nós temos de ser o esteio psicológico para o marido, que tem um desafio novo no trabalho, e para os filhos, que estão deixando cidade e amigos”, ensina Odila às mais jovens. “Não é fácil, mas a gente tem de ser forte. Pra mim o que importa é estar com a minha família, mesmo que seja difícil. E é.”
Porto Velho é uma cidade que tem a história tatuada na geografia urbana. Quase não há árvores nas ruas esburacadas, mesmo no centro, o que torna o calor ainda mais opressor. A floresta desmatada é um eco também ali. Diferente de outras capitais amazônicas, quase não se veem índios. Praças e espaços públicos são escassos, as calçadas são desiguais e pontuadas por lixo. A atmosfera é pesada e triste. Não parece um lugar para pessoas. Ou pelo menos para exercer a cidadania. Assemelha-se a uma cidade de passagem. Como definiu um companheiro de viagem, Claudiney Ferreira, “Porto Velho é uma cidade que não é daqui”.
Políticos, empresários e até jornalistas festejam o que está sendo chamado de “crescimento chinês em Rondônia”, que estaria assim imune à crise econômica mundial. Caras e controversas, as usinas hidrelétricas do rio Madeira, vitrines do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), custarão cerca de R$ 20 bilhões, com a previsão de injeções polpudas na economia de Rondônia pelo menos até 2013. Mas se a elite empresarial e política de Rondônia aprecia comparar o crescimento com os melhores índices da China, é bom também que perceba as semelhanças com as piores mazelas.
Acostumados a seguir as grandes obras de suas empresas, os trabalhadores mais especializados, que não são substituíveis por mão de obra local, estão assustados com Porto Velho. “Já fiz todos os cálculos”, diz o engenheiro civil Ângelo Leal, 41 anos, coordenador de equipe, em Furnas, uma das empresas que constrói a usina de Santo Antonio. “Se tiver de me mudar para cá com a minha esposa, o custo de vida vai aumentar 40% e a qualidade vai diminuir muito.” Uma casa equivalente ao sobrado que vive em Goiânia e cujo aluguel custa R$ 550, em Porto Velho ele só encontra por R$ 1300. O casal gasta, na capital goiana, R$ 500 mensais em gêneros de primeira necessidade. Segundo a pesquisa de Ângelo, em Porto Velho serão R$ 150 a mais, com qualidade pior. “Sem contar que apenas 20% da água de Porto Velho é tratada e há apenas 3% de esgoto sanitário”, afirma. “Estou aqui há quatro anos, indo e vindo, e me sinto trabalhando em outro país.”
A vida piorou também para quem já vivia em Porto Velho. A estimativa é de que hoje exista um déficit de 2 mil vagas escolares na rede pública. O atendimento nos hospitais chega a dois dias de espera, cirurgias estão sendo adiadas por meses. Na hora de renovar os aluguéis, moradores descobrem que o proprietário quer três vezes mais, apostando nos recém-chegados. O jeito é pagar o mesmo por um lugar três vezes pior e ainda mais periférico. Outra leva de gente vai chegando dos cantos empobrecidos em busca de um cantinho na mais recente das grandes obras amazônicas. O desfecho dessa migração a história já mostrou. Mas com alma de migrantes, que já andaram um bom trecho do país, os que chegaram há anos e os que alcançam hoje a borda de Rondônia, comungam de uma esperança que já virou ilusão em empreendimentos anteriores: a de que a vida vá melhorar com um posto de serviço nas obras de Santo Antonio e Jirau. Ou em algum dos milhares de empregos indiretos prometidos. Sem outra alternativa a não ser buscar, nessa migração eles vão carregando o Brasil nos pés.
20 comentários:
Essa revista é um lixo!
Mas acho que nossas autoridades deveriam pedir formalmente que a empresa transfira o marido da Sra. Andrea Rocha Izac de volta pro lugar de onde vieram.
Se ela não quer viver em Porto Velho, muito menos Porto Velho quer gente como ela vivendo na cidade.
A matéria falou, aliás, não falou nada. A situação é mais caótica ainda do que se relatou nas linhas da repórter. Só quem é minhoca é que não vê, devem estar acostumados com o esse flagelo e essa exploração. Enfim.... quem sabe um dia Porto Velho se torne cidade de verdade e não faça mais parte da Bolívia.
É, parece que o nazareno arrumou uma alidada "a parceria que deu certo" Enquanto ele fala mal do povo rondoniense, aquele que paga o seu salario, a revista epoca se encarrega do resto, é lamentável!
Ora,o nazareno fala isso por amor a cidade,e sinceramente oque esta escrito é fato.
ai ai . . . acha porto velho uma merda ?? vaza velho . . .
queem precisa dessas antas?? ( com perdao da palavra) . . .
eu morei em Porto Velho quase a minha vida inteira e seei sim que tem defeitos qe precisam seer reparados . . . mais tb num eh tudoo isso ai naao . . . o ensino de Porto Velho por exemplo, se comparado com o da Bahia . . . eh o melhor do mundo . . . e eu seei pq eu estudei em PVH e na Bahia em Minas Gerais e etc . . .
a estrutura das escolas . . . muito melhor do qe a de Minas Gerais por exemplo , que poucas sao as escolas publicas que tem salas climatizadas . . .
entaao meu amor
se naao esta satisfeito com Porto Velho( qe se comparado com certas cidadees eh um otimo lugar pra se morar) volta pra tua cidade ok . . .
Porto Velho não chega nem aos pés de São Paulo e do Rio de Janeiro. No Sudeste, a parte de turismo é maravilhosa, mas se olharem a parte mais necessitada aí sim teriam vergonha. Mulheres futéis assim não deviam vir mesmo. Sabiam o que o marido fazia, mas agora colocam um pé atrás? É fácil criticar os outros tendo dinheiro. Senhora Andrea Rocha Izac que volte pra sua cidade.
muitos não gostam por amor as raízes,mas é só erguer a cabeça e olhar em volta,isso aquí é uma captal brasileira,quantas captais ou cidades de mesmo tamanho quanto essa se encontram nessa situação,quer dizer,o que há de errado para estarmos nessa...nós só podemos ler e lamentar o dito de quem chegou e chorou ter uma capital assim no seu país.
Primeiramente,a saúde no Brasil,deve ser tratada de forma homogênea uma vez que em todos os estados encontra-se caótica e para perceber isso é só assistir aos jornais. Quanto a infra-estrutura,o estado ainda é um 'bebê',comparado à outros estados e ainda se encontra no começo do desenvolvimento,porém no que se refere à educação, não fica atrás de vários estados,tendo várias escolas públicas de qualidade e contendo uma escola particular inclusa no rol de melhores escolas da região norte e diga-se de passagem, Brasil.
Quanto ao aluguel,os preços elevados são importantes para o estado,uma vez que através da valorização das terras, percebe-se que estamos entre os estados de interesse da população.
Esse povo só sabe falar e não fazem nada pela nossa cidade !
Eu gosto muito daqui, é claro que
existem diversos problemas a serem resolvido , mas se a própria população não se concientiza que é que vai ?
Falar a verdade realmente causa muita polêmica...O fato do Nazareno ter colocado pontos negativos da cidade de Porto Velho, não quer dizer que esta, não tenha pontos positivos, e muito menos que ele odeie a cidade. As vezes a ignorância chega a um ponto extremo, os moradores da capital de Rondônia reclamam tanto das injustiças que ocorrem aqui, e quando alguém cria coragem de escrever sobre isso, em vez de ser apoiado, é 'apedrejado'. Alguém prova que os acontecimentos postos naquela redação é mentira? Se está causando tantos comentários é porque não passa da mais pura verdade. Cidadãos...acordem pra vida, porque não dar uma ideia que possa solucionar esses problemas e correr atrás de sua resolução? Isso sim, poderia influenciar na melhoria da cidade. É possível sair do fundo do poço, basta que haja uma melhor reflexão dos pontos colocados, destacando, não o quanto está ruim, mas sim, como a situação pode ser diferente.
Ao meus ver estao fazendo tempestade em copoD'agua pois,so há críticas.. e soluçoes ? pois acho que ao invez de ficarem falando besteiras devem é se concientizar de que o estado realmente esta precario e a culpa é dos governantes do qual se elegem aqui nesse fim de mundo porque é sim "fim de mundo " é um estado que nunca muda so anda pra tras.. Eu lamento muito por essa terra ainda ter gente com os amigos Anonimos aqui embaixo com esse nivel de pensamento é bem típico do estado mesmo "retrogado".
A cidade de Porto Velho sempre foi abandonada, mas a sujeira é culpa do povo, pois, não sabe onde fica uma lixeira. A sujeira nas ruas uma vergonha e causa má impressão para quem chega nesse lugar.
Quanto à educação há sim escolas de qualidade, poucas mas há. O colégio João Bento da Costa e um exemplo, por mais que a estrutura física não seja das melhores,os professores são os melhores. A revista Época não está errada em sua totalidade mas, a repórter que escreveu este artigo não conhece a hospitalidade de uma terra que nos acolheu e nos recebeu com os braços abertos.
porto velho é uma cidade de muitos
problemas graves sim....e isso
que esta publicado aqui é a mais pura verdade nossa cidade seria o melhor lugar para viver se não fosse esses problemas ..nossa parece que o povo
não gosta de ouvir a verdade
cada um tem seu livre direito de
pensar
Moro em Porto Velho desde quando nasci, e realmente concordo que a cidade tem muito ainda que melhorar, como todo cidade. Porém quero lembrar aos visitantes que Porto Velho não tem nem um quarto da idade que Goiânia tem, se querem saber. Porto Velho,se não me falha a memoria, oficialmente surgiu em 1914, não tem nem 100 de existência. E ainda sofre pelo fato de estar distânte dos grandes centros, não querendo colocar isso como desculpa, pois tinhamos que ter uma administração mais ativa.
Mas mesmo assim, Porto Velho não tem um ensino tão ruim assim. Por exemplo, eu estudei numa escola excelente aqui em PVH (Classe a), passei em 8º lugar no curso de Direito da UNIR, mas quero deixar um recado que eu passaria sim numa FUVEST, UFGO, Unb, e outras mais, até porque eu pegava as prova dessas universidades e resolvia, em casa, sem muitas dificuldades. Agora pessoas chegam de fora e acabam com nossa imagem assim, isso é que não pode. Pelo menos aqui não tem aquelas favelas, onde todo dia ocorre tiroteio. A nossa vida aqui é bem mais tranquila e saudavel, mas se os visitantes quiserem, podem voltar pra Goiânia, Cuibá, e outras cidades, afinal, parecem ser as "cidades perfeitas".
A Revista Época só mostrou a pura realidade, idiota somos nós brasileiros que aceitamos o que os políticos nos submetem. Não é a primeira vez que somos engandos com propagandas sobre a Amazônia. A primeira delas foi nos ciclos da borracha, ouro, cassiterita, quando milhares de pessoas vieram para a Amazônia, iludidos de que ficariam ricos em pouco tempo. E, novamente nos deixamos enganar nos anos 70 e 80, com os planos de colonização. E, agora pelas usinas do Madeira. O que nós rondonienses fizemos para impedir o avanço do projeto, para impedir a destruição de nossa querida e valorizada Amazônia em nome do progresso, para requerer a construção de novas escolas e hospitais? Nada, não fizemos nada e ainda reprovamos os movimentos que se prontificaram para isto. Já que sofremos destes problemas antes mesmo de todos esses trabalhadores chegarem aqui... Não precisamos de gigantescos shoppings centers, necessitamos, clamamos e imploramos por qualidade de vida. Agora temos que sofrer as consequências de atos políticos puramente interessados apenas e só apenas nos royalties das empresas hidrelétricas. É realmente lamentável.
"Atenção colegas, vamos bater na "ÉPOCA"."
Título brilhante!
Ela não cita nada mais que a verdade presente em nossa "capital".
E como diz o título:, "quero ver vocês baterem na época agora".
Se a carapuça serviu, vão em frente...
Sinceramente tem que mostrar mesmo a realidade, que o povo de Porto Velho vive acredito, que a população tem que mudar suas atitudes e jeito de pensar e reagir exigindo melhorias afinal temos o direito disso, a verdade tem que ser dita!
Sinceramente tem que mostrar mesmo a realidade que o povo de porto Velho vive, acredito que a população tem que mudar suas atitudes, jeito de pensar e reagir exigindo melhorias afinal, temos o direito disso, a verdade tem que ser dita!
Idiota
ahaha, uma Pessoa que trabalha como professor
que destruir nossa cidade com um Blog ainda
paciência em, vc nao ver beleza pq sua visão é condicionada apenas naquilo que quer ver, Por favor, Prescisamos de Profissionais que enchergam todo potencial da cidade e anime os alunos e nao com alguem COMO VOCÊ
para um professor
é completamente desanimador ver isso.
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