domingo, 10 de agosto de 2014

Uma cidade sem moda


Uma cidade sem moda

Professor Nazareno*

             Já ouvi dizer muitas vezes que o brasileiro de um modo geral não sabe se vestir. No entanto, não se tem a certeza de que isto seja verdade ou é apenas fofoca espalhada pelas redes de lojas e grifes tentando conquistar novos clientes para seus produtos. O fato é que basta dar uma olhada nas ruas do país para se observar a veracidade desta triste realidade. Em Porto Velho, por exemplo, constata-se um verdadeiro festival brega, cafona e de péssimo gosto quando o assunto é seguir as tendências de estilo e se vestir bem. Diferente de Milão, a capital mundial da moda, ou de outra cidade qualquer do mundo civilizado, muita gente desta capital se esmera em se vestir como “Jeca”, ou seja, de forma totalmente desajeitada. E isto infelizmente não está restrito apenas a nós, os homens, mas principalmente às mulheres, que parece não conhecerem o bom gosto.
            Uma pena, pois algumas das senhoras daqui são até bonitas e charmosas e se tivessem a oportunidade e o bom senso de se vestirem e se trajarem bem aumentariam consideravelmente sua beleza. Mas mesmo que quisessem, não poderiam fazer isso, já que em Porto Velho não existe uma única loja de reconhecimento internacional que acompanhe as tendências do que acontece nos principais salões do Brasil e do mundo. Inegável reconhecer que grandes marcas de grifes mundiais como Louis Vuitton, Dolce & Gabbana, Yves Saint-Laurent, Christian Dior, Chanel, Gucci dentre inúmeras outras conseguem fazer o incrível milagre de transformar reconhecidos “dragões” em pessoas minimamente produzidas para serem vistas e admiradas. Por isso, a Rua 25 de Março em São Paulo e Guayaramerin na Bolívia são os destinos certos das nossas madames.
            Outro dia fui a uma recepção noturna aqui mesmo em Porto Velho e fiquei horrorizado com tanta mediocridade e tanta falta de bom gosto da mulherada ali presente. Parecia uma festa à fantasia. Vi muitas damas até bonitas, mas que estavam impecavelmente feias e desajeitadas. Bolsas, sapatos e colares “fakes” davam o tom àquele desfile patético. Tudo produto “Ching Ling” feito na China e em Hong Kong. Até os perfumes usados eram de mau gosto. Uma fragrância insossa de cobra choca empestava o ar daquele ambiente brega e cafona. E com certeza não se via ali uma única peça original. Até as jovens portovelhenses geralmente também se vestem mal e muitas delas dão graças a Deus por terem que usar as surradas e feias fardas escolares, pois se parecendo com aqueles horríveis vasos chineses todas elas ficam pobres e iguais.
            O descompasso com a moda por aqui é tanto que muitas cidades do sul do país estão a dois ou três anos de distância de nós. Se a comparação for com uma cidade da Europa ou dos Estados Unidos, aí essa distância será de anos-luz. Até marcas nacionais do Centro-Sul do país costumam mandar para cá suas “pontas de estoques” para serem aproveitadas. E quando raramente faz um friozinho por estas bandas, algo como 27 ou 28 graus Celsius, o desfile de horrores pelas ruas se intensifica. Cheiro de mofo, barata e naftalina dá o tom aos transeuntes. E como eu sempre tive bom gosto e costumo me vestir bem, entendo que esta arte é para poucos. É estranho Porto Velho não ser o paraíso dos brechós. Com tanta cafonice, vulgaridade e gosto “démodé” para se vestir e tudo isto aliado à falta de grandes marcas mundiais da moda e do lazer, essas lojas se dariam muito bem por aqui. Aliás, maninha! Com que roupa você vai à festa hoje?



 *É Professor em Porto Velho.



37 comentários:

Anônimo disse...

A moda em Porto Velho se resume em 7 de setembro,pessoas "diferentes" com roupas iguais de preços iguais compradas no mesmo lugar.Moda?Aqui sim o povo sabe o que é.Coisa linda.

Anônimo disse...

Falta do que fazer.

vitória disse...

Professor, as pessoas devem vestir o que elas gostam/se sentem bem. Nenhuma regra, revista, TV deveria dizer o que uma pessoa deveria ou não vestir, a não ser a própria. Essa "moda" que o senhor fala que não existe em Porto Velho, só no seu amado sul do país e Europa (aliás, o que o senhor ainda faz em Porto Velho se a odeia?) só serve para incentivar o consumo em massa. Nem todos têm salários altos para comprarem roupas de marcas. Nessas lojas "cafonas" podemos encontrar roupas com qualidade igual, ou até superior em algum casos e com preços acessiveis. Espero que seu comentário "E como eu sempre tive bom gosto e costumo me vestir bem, entendo que esta arte é para poucos" seja ironia, porque quem teve o infortúnio de ser seu aluno sabe da sua arte de usar aquela chinela velha e calça "pijama"

João Duarte disse...

Porque que o professor não se munda pra esses paises de primeiro mundo, o que ainda faz em nossa cidade.

Mara Azevedo disse...

Com relação a elegância e bom gosto esse comentário tem grande valor, pois com certeza não tem em Porto Velho uma pessoa mais elegante do que Prof. Nazareno. KKKKkkkkkkkkkkk

Igor Coimbra disse...

NUNCA VÍ TANTA BESTEIRA, QUERER COMPARAR PORTO VELHO COM MILÃO, SERIA LINDO AS GRANDES MARCAS DE GRIFE SENDO EMPOERADAS PELO BELISSÍMO ACABAMENTO VINDO DOS VIADULTOS E RUAS DE PORTO VELHO, TANTAS COISAS PRA SE PREOCUPAR VÃO PERDER TEMPO COM MODA? HOJE AS PESSOAS FICAM FELIZES QUANDO UMA GRANDE LOJA DE DEPARTAMENTOS OU DE ATACADO INAUGURA POR AQUI DO QUE LOUIS VUITTON, DOLCE & GABBANA BLÁ! BLÁ! BLÁ!
E VIVA 25 DE MARÇO, GUAYARAMERIN E COBIRRA!!! rs.

Gustavo Oliveira disse...

O unico de bom gosto ali certamente era o colunista professor? Ao invés de ir em recepções horrorosas, seria bom que o professor colunista fosse pra sala de aula, ajudaria muito mais.

Naira Mirena disse...

Mira em milão e acerta na 25, ou na Bernardo Sayao!! Nossa cara!! haushuahsuas

Karen Ferreira disse...

mas a verdade é que a UNICA coisa que acho feio em uma pessoa é a falta de educação!!!!roupa de grife e joias nunca deram estilo a ninguém. Mas como diria a amiguinha da Mafalda : vc pode ate sair sem cultura e educaçao mas experimenta sair sem roupa pra ver.

Wilson Lopes da Costa Melo disse...

PARABENS!!Professor por sua visão crítica ao mundo da moda!! Gostei do comentário!! rsrsrsrs

Emily disse...

Caro professor Nazareno, é uma grande pena o senhor o pensar dessa maneira. Leve em consideração que nem todos tem um poder aquisitivo para desfrutar da grande moda da Europa e estadunidense. Não há o que se comparar, já que PORTO VELHO tem apenas 99 anos de instalação. Já que a cidade é tão 'brega' não sei por quais motivos continua aqui, as pessoas não tem culpa se podem obter coisas orignais e não apenas ching ling. ABSURDO, com tantos problemas mais importante o senhor fazer um comentário tão infeliz. Quem fala o que quer ouve o que não quer.

Diego Lima disse...

Pessoal, cadê o senso de humor? Adorei o texto, ótimo, me renderam grandes gargalhadas!! E esse complexo de inferioridade de nós porto velhenses, até quando? Valeu Nazareno, ótimas e cômicas observações.

Maria Ângela disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk.....PROFESSOR NAZARENO SE VESTE BEM?????? PIADA NE??? KKKKKKKKK

Dauto disse...

É PORQUE NO BRASIL, PAÍS DE 5° MUNDO ONDE NÃO HÁ BONS HOSPITAIS PÚBLICOS,BOAS ESCOLAS PÚBLICAS E SEGURANÇA DE PRIMEIRO MUNDO VAI SE PREOCUPAR COM FRESCURAS. PRIMEIRO AS NECESSIDADES BÁSICAS, DEPOIS AS FRESCURAS DE GENTE RICA. NO MAIS, O BOM É ESTAR VESTIDO COM O QUE LHE PARECER BEM. EU NÃO DISPENSO CALÇA JEANS, CAMISETA E TÊNIS, O RESTO QUE SE F....

Francy Silva disse...

Eu nunca vi tanta imbelicidade, esse babaca é mesmo professor, só escreve estupidez.

Pedro disse...

serio mesmo que eu perdi meu tempo lendo esse comentário idiota sobre moda em porto velho? que tal o professor estilista ae abrir uma consultoria e para de dar aula.

Silmara Gama disse...

Esse professor Nazareno, definitivamente não gosta daqui, afff!!!!não sei porque ainda mora aqui!Ele e grande exemplo de moda hein???!!!você devia se limitar a escrever sobre oque conhece professor, sobre oque o senhor estudou, essas coisas, sobre moda??? faça-me o favor!!O senhor ta se tornando repetitivo ao falar das roupas de frio, falta de assunto é??fala mal causa mais polêmica né?que tal discussões inteligentes, com assuntos atuais, que se fale com propriedade, hein???o Senhor ta bom de fazer umas coisas boas na vida, pra nao acordar amargo, e falando mal de onde se ganha o pão, hein "professor" quanta ignorancia!!

Talula Rezek disse...

Não podemos generalizar, aqui como em qualquer outro lugar do mundo existem pessoas de bom e mau gosto, e isso não é devido ao acesso ou falta dele a "grifes" e sim uma questão de escolha, pq quando se tem bom gosto, até na 25 de março é possível encontrar coisa boa. O texto é bom, embora discorde que o mau gosto seja exclusivo dos moradores de Porto Velho.
Acredito que a principal falta de classe e breguice de um povo é sem dúvida a falta de educação. Essa, caro Professor, não tem grife famosa que de jeito.

Paulão da Silva disse...

PROF. ESSA RECEITA DE FALAR MAL DE PVH PARA CHAMAR A ATENÇÃO PARA O SEU TEXTO JÁ CANSOU. VC PRECISA SER MAIS CRIATIVO SE QUISER QUE EU CONTINUE LENDO SUAS TIRAS. TORNOU-SE REPETITIVO E SEM GRAÇA. VAMOS USAR MELHOR O TICO E TECO OU VAI CAIR NO OSTRACISMO. MUITO CHATO SEU TEXTO.

Mineirinho, Uai disse...

Fessor, bênça! Já ouviu: ´ o que é feio não tem tempero; o que é bonito nem precisa cheiro ´ ? Desculpe, o senhor é feio, então pouco importa que se vista bem. Porto Velho devia se trajar de acordo com o clima: todo mundo pelado ! Eu usaria uma sunguinha, tenho vergonha do meu piruzico. Mas achar que grifes podem melhorar o visual? Bobagens, ou Geisy Arruda alguma vez se vestiu que prestasse? Aliás, para ela, ainda bem que se vestiu mal – e ganhou dinheiro com isso. Mas simplicidade pode ser muito elegante. Eu uso terno por obrigação, acho horrível. E mulheres... que coisa linda quando estão peladas!!!

Nelson Souza da Silva disse...

VIGIMARIA FÊSSOR,NUM VIAGE MAIS PRA LEMANHA NÃO; O SINHÔ TÁ ISQUISITÃO.KKKK.BRINCADEIRA!.SUAS MATÉRIAS SÃO SEMPRE BACANAS.MEU FILHO É SEU ALUNO.

Mari disse...

Enquanto pessoas morrem sem hospitais, e padecem sem educação, alguém se preocupa em analisar as "vestimentas" do povo, fala sério, que país é esse???????????

Mineirinho, Uai disse...

... impecavelmente feias e desajeitadas...´ é o bicho do bicho da goiaba, heim?! Põe nomes aí, fessor. Joga merda no ventilador, vai. Deixe as donas dondocas ( ao menos se acham dondocas ) saberem que gastam horrores de dinheiro e tempo para ficarem impecáveis ... de feiúra e desajeito. E corre, corre. E ái do fessor falar que a maninha tá impecável!!

Jéssica Correa disse...

É realmente engraçado discutir sobre moda, é um quesito um tanto complicado pois cada pessoa tem sua opinião e utilizar algo que é combinado por pessoas que você não conhece parece um tanto estranho mas se não utilizar é excluído do meio social por estar fora de moda. Na minha opinião excluir alguém ou classificar as pessoas pelo que ela está vestindo é algo totalmente desnecessário, cada um deve vestir-se de acordo com seu gosto e seu conforto mesmo que isso signifique ser ''jeca''.

Flávia Oliveira disse...

Kkkkkkk, ri na maior parte do texto, lendo imaginando o Nazareno falando em sala. É terrivel como muitas mulheres se vestem horrivelmente, vulgar e sem saber nada sobre moda, aqui em Porto Velho,ja notei que poucas mulheres se vestem como damas, a maioria gosta de ser vulgar e "chamar a atençao" masculina.

Nick disse...

kkkkkkk esse professor é doido,mexeu com a mulherada,vai levar é pau...

giani zalenski disse...

Quando nos colocamos a disposição de um veículo de informação em favor de algum propósito temos a obrigação de ao público veracidade nos fatos. Se é fato verídico que a Capital de Rondônia goza desse mal gosto então que seja ele apontado, de outro feito, escarnecer do prato em que se come é muito menos Fashion que muitos vestidos de madame.Nas esquinas de Milão encontramos gente grauda de La haute société comprando bolsas Louis Vuitton de procedencia duvidosa e ao mesmo tempo encontramos gente "bem servida" vestindo-se simplesmente com roupas confortáveis,sem brilho mas com belas contas bancárias. Onde vivo é notório que nem todas leem a Vogue antes de sair desfilando seus vestidos Daslu a la "25 de março" porém, o bom gosto Impera! Souteneur, moche et inutile é como descrevo essa atitude.

Marcos disse...

putz.. ele dizendo que se veste bem. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk mentira. se colocar em prova ele seria o topo dos maus vestidos.

Wanderley Silva Trentin disse...

"Parabéns" professor Nazareno: nada como não ter o que fazer e sair escrevendo bobagem, em linguagem pobre e tom típico de fofoqueiro.

Zé Arruda disse...

O TEXTO PIADA DO PROFESSOR NAZERENTO, NOS LEVA A ACREDITAR QUE ELE É O PROPRIO CLODOVIL, ENCARNADO COM O SEUS IMPROPERIOS, PROPRIOS DE UM ESTILISTA. PROFESSOR TAÍ UMA NOVA PROFISSÃO PRA QUE O SENHOR ADOTE. ESTILISTA, MAS TEM QUE FAZER O QUE O CLODOVIL FAZIA, DAR O QUE ELE DAVA, COSTURAR COMO ELE COSTURAVA. PORQUE COMO COMENTARISTA O SENHOR É UMA TRISTEZA.

Hanz Haganah disse...

Professor, você mexeu numa ferida que, dificilmente irá cicatrizar. Mesmo porque à população brasileira há algumas dezenas de anos viviam na roça e, parece que no subconsciente, ainda pensam que estão por lá. E isto não é só na vestimenta não, mas, também, na música e nas relações em geral.

Luiz Albuquerque disse...

Por mais boa vontade que empregue ao ler, não consigo ver nada positivo em textos desse elemento que tem, como foco, apenas ridicularizar gratuitamente Rondônia - particularmente Porto Velho - e seu povo. Deveria já ter parado de escrever. Andou sumido, e devia continuar. Se tivesse um mínimo de "simancol" já teria ido para as cidades maravilhosas que ele tanto quer comparar a Porto Velho, mas onde, certamente, morreria de fome.

Eloíza Costa disse...

Em certos aspectos dou lhe razão, mas devido a alta vulgaridade que esta presente na vestimenta das mulheres de nosso estado. Porém, roupa é questão de gosto e estado de espirito, acredito que cada pessoa deve fazer seu próprio estilo e se vestir de modo que se sinta bem e não simplesmente para agradar a sociedade copiando "tendências", isso é desnecessário. Lembro-me bem que um dia foi dito em sala "se uma mulher possuir mais livros do que sapatos case com ela". Por meio disto, acredito que não importa a vestimenta da mulher se ela tiver intelectualidade e conteúdo, roupa é só detalhe. O que há de mais valioso em uma mulher é sua inteligencia, caráter e a ética que possui.

Nely disse...

Engraçado, Lazarento, digo Nazareno, nunca te vi vestido de CHistian Dior, Dolce e Gabana ou Versace. No máximo usas roupas da Marisa. Até porque com teu salario de professor só podes mesmo é comer ovo frito com farinha pensando ser caviar. Mas, é isso aí, Lazarento, digo, Nazareno Porto Velho agradece a sua partida......para o quintos dos infernos. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Luiz Albuquerque disse...

Eloiza, o foco deste cara não é moda, é falar mal de qualquer coisa relativa a Porto Velho. Deve ser algum trauma (pode ter sido de precisar sair de sua cidade natal - que deve ser a maravilha das maravilhas - onde, certamente, não conseguiu sobreviver com seu trabalho, para encontrar aqui emprego com salário digno). Ridículo e inconveniente esse "professor". Sorte dele que Porto Velho, com sua cultura multiregional, abriga sem questionar até elementos que cospem nos pratos que lhes matam a fome e mordem as mãos que saciam as suas necessidades. Eu, que sou portovelhense por escolha desde 1979, louvo e agradeço a esta cidade, independente de suas deficiências e administradores nem sempre competentes, coisas que, infelizmente,não acontecem ou existem só aqui.

Jéssica Silva disse...

É realmente lamentável ver a forma com a qual as pessoas de nossa cidade se vestem. Usam todo e tipo de roupa até mesmo aquelas bem "depravadas" em eventos mais sociais. A nossa cultura e modo de vestir é pobre demais,roupas que são grandes tendências pelo Brasil a fora aqui são consideradas cafonas,pois um short curto e uma blusa repicada é look para qualquer festa ou ocasião. Infelizmente,isso já é inculcado desde pequeno atualmente,vemos roupas para crianças já vulgarizadase cheia de apetrechos desnecessários.É preciso que haja uma mudança no padrão de vestimentas da sociedade,que cada um tenha liberdade para vestir o que quiser,mas que tão somente o senso do ridículo seja ativado para se saber os limites.

Rian Sampaio disse...

Eu tive aula com este professor. Ele ia com uma camisa gola-polo bem surrada, uma calça social que provavelmente era do pai dele, (aliás, acho que o pai dele era mais algo, pq a a barra da calça era enrolada, uma "bainha" feita manualmente) um tênis, sim, um tênis com calça social! Sem falar que o tênis provavelmente só via água quando chovia (via de longe). Então, que é ele pra falar de moda né... Abraços!