segunda-feira, 29 de julho de 2013

O Brasil administrado de fora





O Brasil administrado de fora


Professor Nazareno*

            Desde o seu descobrimento em 1.500 que o nosso país sempre foi pessimamente administrado. Disso quase todo mundo sabe, embora não admita. O Brasil além de ser uma porcaria, uma espelunca como nação independente, sempre foi um dos piores lugares do mundo para se viver. E com razão: embora sejamos uma das maiores economias da atualidade, ostentamos uma qualidade de vida pior do que muitos países miseráveis da África. O que muita gente não sabia é que todos estes problemas têm jeito: basta entregar a administração deste país aos estrangeiros. Norte-americanos, franceses, japoneses ou alemães poderiam nos governar de agora em diante que quase todos os entraves nacionais seriam resolvidos e passaríamos então a gozar de um alto IDH e fazer inveja a muitos lugares como Zaire, Sudão do Sul, Eritreia, Serra Leoa e até a Bolívia, a nossa vizinha pobre. Nas nossas próximas eleições, brasileiros natos não poderiam se candidatar a nada. Nem natos, nem pobres, nem os que recebem o bolsa-família. 
            O Brasil sempre foi mal administrado porque grande parte dos homens públicos que estiveram no poder são ladrões, corruptos e facínoras que só pensam em ficar ricos à custa do sofrimento da população que trabalha, muitas vezes honestamente. Por isso que existe tanta violência, pobreza e miséria entre nós. Para acabar de vez com todos estes escândalos na política e em quase todos os outros setores da vida nacional, colocaríamos pessoas de “cultura superior” à nossa como os já citados anteriormente. Claro que os estrangeiros, como já administram bem as suas nações, não nos decepcionariam em nada. O Poder Executivo do Brasil teria um sujeito de nome Theodore, François, Gerhard ou Yamamoto. Bem melhor do que os ridículos nomes de Lula, Dilma, Itamar, Fernando Henrique ou mesmo Getúlio. Todo o Ministério seria composto também de cidadãos civilizados que não costumam roubar (muito).
            Com a eleição dos estrangeiros substituiríamos todos os políticos canalhas que temos. Os novos mandatários mudariam também a estrutura administrativa do país. O Acre, por exemplo, seria devolvido de imediato aos bolivianos e para ficar no lucro, pediríamos de volta o pangaré que demos em troca do nosso vizinho e charmoso Estado. Como não serve para nada além de promover escândalos e fazer vergonha à Federação, Rondônia seria rifada entre o Haiti e a própria Bolívia. Pediríamos apenas algumas cabras em troca. A Paraíba seria extinta para sempre. Outros estados que não conseguissem se sustentar sozinhos teriam idêntico fim. O Nordeste faria o papel que a terra de Fulgencio Batista fez para os Estados Unidos antes da década de 1960 e somente algumas províncias do Sudeste e do Sul do país teriam vida própria. A Amazônia seria finalmente administrada por estrangeiros. Autoridades sérias nos governando seria algo inédito. E para felicidade geral, usaríamos a Bíblia em vez de Constituição.
            Como o nosso Hino Nacional é muito feio e complicado, claro que seria mudado de imediato. Em vez de Ordem e Progresso, a bandeira teria “aos trancos e barrancos”. O Ministério Público seria desativado, pois tem sido muito rigoroso ultimamente, mas o Poder Judiciário continuaria funcionando para poder dar lições à Suprema Corte dos Estados Unidos ou aos Tribunais da União Europeia. O STF, por exemplo, ensinaria como julgar e prender mensaleiros e a Justiça comum, nos Estados, mostraria como punir corruptos adequadamente. No entanto, alguns políticos brasileiros, por serem “honestos e competentes”, até que poderiam ser aproveitados na nova administração para ensinar malandragem aos estrangeiros. Os petistas assumiriam qualquer Ministério cujo orçamento fosse superior a 27 milhões de reais. Já a OAB de Rondônia só lidaria com precatórios. Votando em pessoas de outros países para governar todos nós pelos próximos anos, talvez tivéssemos melhores resultados do que temos agora com brasileiros administrando brasileiros e os mais espertos roubando os mais simplórios. Será que a ONU, OEA ou outro organismo internacional poderia nos ajudar nesta árdua tarefa?




*É Professor em Porto Velho.

16 comentários:

Anônimo disse...

Chama o Percival Farquar....

Nordman Castro disse...

José do Nazareno Silva é Professor em Porto Velho.A única verdade que você escreveu e falou, só Rondonia teve essa missericordia de receber uma pessoa tão hipocrita como você, como você não sabe o que fala e nem o que escreve, e isso é muito claro no texto que você publicou. Não seu porque o Rubinho permite que uma pessoa tão imunda, publique alguma coisa nesse espaço. Zé escreve em papel higienico, fica melhor.

Luciana Pinheiro disse...

O quê não entendo, como ainda publicam as coisas que Sr. escreve, ele fala muita M...

Raynie Vieira disse...

A CADA DIA ESSA PESSOA SE SUPERA EM COMENTÁRIOS MEDÍOCRES E AINDA ARRANJA JORNAL QUE O PUBLIQUEM.

Sandro Teixeira de Paula disse...

O que contamina o homem não é o que entra pela boca,mas o que sai dela...

Domingos Sávio Machado disse...

O papel é inanimado, por isso aceita de tudo.... e mais um pouco.

Pinheiro disse...

Que texto babaca! Esse sujeito, faz mesmo de tudo para querer aparecer. Com professores como esse, a educação não vai melhorar nunca. Tenho dó de seus alunos.

Jeremias Simão disse...

Ai Pinheiro, pelo visto tú és um cidadão que lê as entrelinhas do texto. O texto do professor Nazareno é uma sátira (por falta de outra designação) bem bolada, mas de péssimo gosto. É verdade que nossos políticos são bandidos, corruptos, os eleitores são cúmplices por votam sempre nos mesmos bandidos etc. Mas o texto não colabora em nada para a criação de uma boa consciência crítica, formação da cidadania etc. É mais uma prova de que precisamos crescer, ainda muitooooooo.

João Batista disse...

Amigo professor Nazareno, professor é "formador de opiniões".A função maior do professor é instigar os alunos na busca das suas próprias opiniões. A sua opinião não conta. Elas são só suas. Portanto, não repasse as suas loucuras para seus alunos!

Danny Bueno disse...

Parabéns professor, Coragem e Coerência nas palavras, pena quem nem todos estudaram ou tem a curiosidade de conhecer a fundo o própria país para conseguir concordar com tamanha verdade...

Jama disse...

Nem manicômio seria solução para idiota desse calibre. E o pior que essa "criatura" ainda encontra espaço para vomitar bobagem! JAMA - PVH.

Bofe disse...

Quanta asneira meu caro, temos pessoas boas e honestas nesse País que achas feio, aliás, não sei o que fazes no norte desse país... pois falas tão mal dessa região. Já que és tão bom, procure um desses países com execelentes administradores e vá morar lá. Deixe esse País feio e pare de escrever m...

Luiz Eduardo Silva disse...

Bem, eu concordo com a primeira parte do texto, pois diz que temos os piores políticos do mundo, isso é inegável, e infelizmente parece que nossa Rondônia ficou com as maiores aberrações da política nacional, o maior exemplo é o nosso ex-prefeito ROUBerto Soltinho, um dos maiores PeTralhas do Brasil.

Francisco Chagas disse...

O cara pirou de vez, só me resta sorrir kkkkkkk

Henrique Farias disse...

A julgar pela mendicância textual deste, e do outro "polêmico" escrito sobre os deslindes da friagem momentanea por paragens amazônidas, tosco, sem coerência e coesão, na pretensão de alinhavar uma crônica, é bem provável que estes feitos são somente para chamar atenção. Aqui e ali,um caso ou outro, até consegue polarizar algo: o desdém por substância de que nada vale.

Cássio disse...

Senhor Nazareno, é impressionante como você é capaz de escrever tantas aberrações. Em primeiro lugar, o Zaire não existe mais. Este nome foi adotado oficialmente pela atual República Democrática do Congo, entre 27 de outubro de 1971 e 17 de maio de 1997. Em segundo lugar, não existe nenhuma cultura superior ou inferior, melhor ou pior, mas sim, culturas diferentes. Os seus comentários, além de discriminatórios, são etnocêntricos. Eu entendo as suas frustrações professor. Tenho certeza que o senhor gostaria de ser professor da Universidade Harvard, Cambridge, Oxford ou Sorbonne, mas, o máximo que o senhor conseguiu foi se tornar professor da rede pública de ensino do Estado de Rondônia, lugar que o senhor tanto odeia. Pare de escrever esses textos sem qualidade e estude um pouco mais, quem sabe o senhor possa realizar o seu sonho de ir embora de Rondônia e lecionar em alguma universidade da Bolívia, que é o máximo que o senhor conseguirá na sua medíocre vida acadêmica.