domingo, 28 de agosto de 2011

Querem acabar com o Projeto Terceirão do JBC


PROJETO TERCEIRÃO DO JBC NA MIRA DE INVEJOSOS


Professora Soniamar Salin*


Que o Projeto Terceirão  desenvolvido na Escola João Bento da Costa causa inveja a muitas pessoas isso é fato, porém até a presente data ainda não se observava de forma clara e objetiva o quanto o sucesso de alunos e  professores que trabalham no projeto causava/incomodava os demais professores da própria escola.

O ex-Diretor Suamy sempre deixava claro que o Projeto desenvolvido pela Escola começava na 1ª série do Ensino Médio e,  a equipe que trabalha na 3ª série/ensino Médio sempre concordou com isto  juntamente com a atual Direção Prof. Francisco e Professora Elizabete, pois a aprovação de inúmeros alunos para as Universidades vem de uma base bem trabalhada nas primeiras e segundas séries do Ensino Médio, porém Educadores que atuam na 3ª série do Projeto Terceirão vêm sentindo-se desestabilizados neste ano de 2011 devido a denúncias infundadas de um colega Professor ao Ministério Público e ao Conselho de Educação.

O projeto para quem não tem conhecimento vem sendo desenvolvido há 10 (dez) anos. Iniciou no ano de 2001,  numa perspectiva de escola inclusiva oferecendo oportunidades aos alunos de diferentes condições sócio-econômicas, culturais, capacidades e interesses. José de Arimatéia Dantas, Walfredo Tadeu Vieira da Silva e José do Nazareno Silva foram os idealizadores, partindo da premissa da formação inadequada de alunos da escola pública que concluem o Ensino Médio e não conseguiam ingressar em uma Universidade Federal pela falta de conhecimentos suficientes em igualdade de condição com os outros jovens de classe média que estudavam em instituições privadas da cidade, os quais são mais preparados para enfrentar um vestibular. Realizando um trabalho de boa qualidade na escola pública, os jovens de baixa renda teriam mais chances de ingressarem na universidade, pois estariam habilitados a enfrentar os novos desafios do século XXI o qual está sendo chamado de século do conhecimento, com mais saberes aliados à competência tornando-se indispensável para a vida cidadã e para o mundo do trabalho, ou seja, o projeto surgiu pela iniciativa dos próprios professores que foram lotados na Escola visando dar condições à comunidade carente ao ingresso nas Universidades via vestibular, Prouni e SISU recebendo total apoio do ex-Diretor Suamy (na época da implantação), da SEDUC e da comunidade que viu aí a chance de seus filhos não pararem seus estudos ao final do Ensino Médio, tanto é, que hoje a Escola conta com alunos dos 4 cantos da cidade que buscam vagas ali em busca de uma boa preparação para o vestibular.

Até o ano de 2010 o Projeto da forma como foi e é trabalhado (com simulados freqüentes, aulas aos sábados, aulões, palestras em parcerias com terceiros, aulas extras no horário contrário) só fez aumentar o número de alunos preparados da escola pública aprovados nas Universidades Federais (em 2010 além da UNIR, também na UFAC, UFMT, PUC, UFRJ, IFC, UFRGS, UFAM,UFPA entre outras), bem como nas faculdades Particulares através do PROUNI e, isso é fato e não se questiona, pois basta pegar os resultados e verificar e, não havia até então questionamentos infundados como os que vêm ocorrendo neste ano. Todo esse resultado positivo do Projeto Terceirão da referida Escola é de conhecimento das autoridades competentes do Estado, bem como do MEC, além de que sempre foi divulgado na imprensa local e, não há autoridade (Secretários, Governador, Vereadores, Prefeito) que não tenha conhecimento, por isso é inadmissível que um professor que não se enquadra no projeto pedagógico da Escola venha querer denegrir a imagem e os resultados obtidos no projeto. Vale ressaltar aqui que o professor em questão já trabalhou no projeto no início e nunca reclamou por as turmas estarem juntas, pelo fato das turmas terem aulas extras fora do horário e aos sábados, bem como pela compra de material mas embora não reclamasse foi justamente devolvido à SEDUC pela falta de compromisso com os alunos, retornando  ao quadro este ano via REN. Todos sabem que o Governo não disponibiliza material concernente ao conteúdo regional, então pergunta-se: Qual o problema de os alunos precisarem comprar um livro de R$20,00 para suprir a necessidade do aprendizado? Qual o problema de os alunos voltarem em horário contrário para freqüentar aulas-extras com professores contratados pelo Projeto? (Será que ele vai denunciar o Dr. Confúcio por estar querendo implantar a escola integral no Estado?) Qual o problema de todos estarem engajados numa luta comum trabalhando com rifa uma vez ao ano para sanar problemas pertinentes ao projeto, já que os recursos oriundos do MEC têm seu destino próprio? Se isso não incomoda os alunos que participam e os pais destes, por que somente o professor denunciante  se vê "ferido" diante de tais ações? 

Lembramos que no início do ano letivo devido à falta de professores no projeto que amplia a cada ano foram oferecidas as turmas aos professores integrantes do quadro daescola João Bento, mas nenhum se predispôs a trabalhar no 5º tempo e aos sábados e declinaram do convite fazendo com que a Direção buscasse fora pessoas que podiam e queriam trabalhar no projeto, pois acima de tudo exige-se compromisso com a ementa (muitas vezes esquecida pelos nossos professores); exige-se compromisso e responsabilidade com um trabalho direcionado às competências e habilidades do Enem, ou seja, exige-se qualidade na aprendizagem de nossos alunos e, infelizmente os que criticam são justamente àqueles que não têm compromisso com a educação, pois além de chegar atrasado, acabam a aula antes do horário, faltam frequentemente, não participam de reuniões pedagógicas, dos conselhos bimestrais, não participam da reunião com os pais e muito menos participam de atividades desenvolvidas na Escola.

Com relação às aulas ministradas por professores de reforço (aulas extras), as mesmas fazem parte da Proposta do Projeto Terceirão já de conhecimento da SEDUC e dos professores de 1ª a 3ª série/Ensino Médio compromissados com a escola e são ofertadas para que sejam apresentados conteúdos desconhecidos dos alunos (conteúdos não ensinados nos 1º e 2º anos do Ensino Médio) bem como para reforçar conteúdos trabalhados na ementa e que os alunos possuem dificuldades em absorvê-los. Todos sabem que a SEDUC não lota professores apenas para reforço e o que a Escola faz, nada mais é do que tentar sanar os problemas de dificuldade de aprendizagem do aluno e NENHUM aluno jamais foi impedido de freqüentar as aulas por não ter participado da venda da rifa ou de não ter comprado os livros de regionais, pois a escola possui acervo disponível a alunos que não adquiriram os livros. Dificuldades são várias as encontradas no projeto, mas nada tira o mérito dos bons resultados.

Então fica aqui um questionamento: Vale a pena ACABAR com um projeto que tem levado benefícios aos alunos da Escola Pública? Ressaltamos que os Educadores que trabalham na série em questão não precisam da Escola, pois são competentes para trabalhar em qualquer escola do país, quem precisa desses Educadores são os alunos da comunidade que necessitam de um aprendizado de qualidade, pois se tivessem um Ensino Médio de qualidade desde o início não precisariam de aulas de reforço e compra de material regional para suprir suas necessidades, mas sabemos que a falta de professores, a falta de pessoas compromissadas que passam pela vida do aluno em várias escolas sempre deixam lacunas que precisam ser sanadas e o Projeto em questão (disponível no site: www.joaobentodacosta.webs.com) nada mais é que um Projeto simples que visa à aprendizagem com qualidade sanando as dificuldades.

Então, ficam aqui alguns recados:

Ao denunciante: Dê uma boa aula em suas turmas e pare de perseguir os Educadores do Projeto, pois como se sabe, o senhor já foi diretor em uma escola pública e trabalhou com rifas, bem como com aquisição de material, então por que essas denúncias infundadas objetivando apenas criar conflitos na escola?  O JBC não precisa desse tipo de profissional! Leia e Conheça o projeto disponível na escola e no site citado acima. Quem sabe o senhor consegue entendê-lo! Qualquer dúvida é só perguntar...

À Galera do Terceirão: Força e Garra, Galera! Esse tipo de educador não merece sequer ser olhado com desprezo por vocês! Vão em frente!

À Direção da Escola: Pessoas que desestabilizam a escola não merecem fazer parte desse quadro de excelência e competência. Tomar providências se faz necessário, pois o projeto conta com parecer da SEDUC e do MEC e jamais uma ação desenvolvida foi realizada  às escondidas.Pessoas como o denunciante são capazes de influenciar uma equipe inteira levando ao fracasso uma escola que dá certo.


Às Segundas séries/Ensino Médio do JBC: Fiquem alerta, pois o Projeto Terceirão pode acabar, pois nem todos os professores estão disponíveis para  trabalhar de forma gratuita aos sábados, domingos e feriados. Apoio é necessário.

*A Professora Soniamar leciona no Projeto Terceirão do João Bento.

4 comentários:

Amanda Medeira disse...

Para começar vamos usar o velho ditado \'\'Em time que está ganhando ninguém mexe\'\' uma pessoa que denuncia um projeto que está dando certo há 10 anos é um verdadeiro INVEJOSO, desinformado e ignorante,o projeto TERCEIRÃO DO JOÃO BENTO DA COSTA, não é uma fraude e todos sabem disso, não é um sonho porque ele acontece todo ano quando mais da metade dos seus estudantes entram para UNIVERSIDADE dos quatro canto do país, eu faço parte desse projeto e afirmo que temos o privilégio de ter não apenas professores em mais de 7 horas de aula por dia, temos verdadeiros pais, que brigam,estimulam,capacitam e nos tornam grandes como pessoas,em todo esse ano não vi nenhum com vontade de desistir mesmo sendo insultados,difamados por um que acredito não saber nada sobre educação... O PROJETO TERCEIRÃO NÃO PODE ACABAR! AFINAL SÃO MAIS DE MIL CONTRA APENAS UM!

Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br

Rosa disse...

EU PARTICULARMENTE SOU SUSPEITA EM FALAR DESSE PROJETO,POIS TENHO UM FILHO QUE GRAÇAS A DEUS ESTUDA NO TERCEIRÃO DO JBC.SÓ TENHO ELOGIOS A FAZER , SÓ NÓS PAIS SABEMOS A IMPORTANCIA E GRANDEZA DESTE, NÓS QUE NÃO PODEMOS MATRICULAR OS FILHOS EM COLEGIO PARTICULAR ,TEMOS A GRATA SATISFAÇÃO DE TER UM PROJETO COMO ESSE Q NÃO DEIXA EM NADA A DESEJAR PARA OS DITOS "GRANDES".AGRADEÇO A CADA PROFESSOR,DIRETOR E TANTOS OUTROS PROFISSIONAIS Q ALI ESTÃO PELO CARINHO E DEDICAÇÃO DISPENSADO A NOSSOS FILHOS.FILHOS ESSSES Q AGORA PODEM TER A "AUDÁCIA" DE SONHAR COM A UNIVERSIDADE.

Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br

Gabriela Couto disse...

Eu faço parte do projeto terceirão do João Bento, e não só eu como todos os alunos e ex-alunos da escola podem afirmar que o projeto terceirão é coisa séria, que aqueles professores que tão ali dão o sangue pela gente! São aulas extras, são incentivações, puxões de orelha dos professores.Tem muito jovem que vem do interior pra estudar fazer o terceirão no João Bento, e vem um cara invejoso e desinformado querendo acabar com o sonho de outros estudandes que sonham em entrar na universidade federal?Assim não dá, o PROJETO TERCEIRÃO NÃO PODE E NÃO VAI ACABAR!! todos nós alunos e ex-alunos somos gratos a esses GRANDES PROFESSORES!! PROJETO TERCEIRÃO JOÃO BENTO NÃO PODE ACABAR!

Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br

Alcebíades Flávio da Silva disse...

É deste tipo de educador que o Estado não precisa. Fui conhecer o Projeto e penso que não existe nada igual, vi que os alunos do JBC têm orgulho de estudar naquele estabelecimento, e acredito que os esforços dos professores são incomuns. Os que pensam na deseducação deveriam sair de lá. Quando eu era adolescente, em uma cidadezinha do interior de minas, se eu quis estudar tivemos que construir um colégio com o apoio da comunidade. VÃO EM FRENTE PROFESSORES GUERREIROS, TIREM ESSA MAÇÃ PODRE DESTE CESTO E TENHA CERTEZA QUE NADA VAI MUDAR.

Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br