PROJETO TERCEIRÃO DO JBC NA MIRA DE INVEJOSOS
Professora Soniamar Salin*
Que o Projeto Terceirão desenvolvido na Escola João Bento da Costa causa inveja a muitas pessoas isso é fato, porém até a presente data ainda não se observava de forma clara e objetiva o quanto o sucesso de alunos e professores que trabalham no projeto causava/incomodava os demais professores da própria escola.
O ex-Diretor
Suamy sempre deixava claro que o Projeto desenvolvido pela Escola
começava na 1ª série do Ensino Médio e, a equipe que trabalha na 3ª
série/ensino Médio sempre concordou com isto juntamente com a atual
Direção Prof. Francisco e Professora Elizabete, pois a aprovação de inúmeros alunos
para as Universidades vem de uma base bem trabalhada nas primeiras e
segundas séries do Ensino Médio, porém Educadores que atuam na 3ª série
do Projeto Terceirão vêm sentindo-se desestabilizados neste ano de 2011
devido a denúncias infundadas de um colega Professor ao Ministério
Público e ao Conselho de Educação.
O projeto para quem não tem conhecimento vem sendo desenvolvido há 10 (dez) anos. Iniciou no ano de 2001, numa perspectiva de escola inclusiva oferecendo oportunidades aos alunos de diferentes condições sócio-econômicas, culturais, capacidades e interesses. José de Arimatéia Dantas, Walfredo Tadeu Vieira da Silva e José do Nazareno Silva foram os idealizadores, partindo
da premissa da formação inadequada de alunos da escola pública que
concluem o Ensino Médio e não conseguiam ingressar em uma Universidade
Federal pela falta de conhecimentos suficientes em igualdade de condição
com os outros jovens de classe média que estudavam em instituições
privadas da cidade, os quais são mais preparados para enfrentar um
vestibular. Realizando um trabalho de boa qualidade na escola pública, os
jovens de baixa renda teriam mais chances de ingressarem na
universidade, pois estariam habilitados a enfrentar os novos desafios do
século XXI o qual está sendo chamado de século do conhecimento, com
mais saberes aliados à competência tornando-se indispensável para a vida
cidadã e para o mundo do trabalho, ou seja, o projeto surgiu pela
iniciativa dos próprios professores que foram lotados na Escola visando
dar condições à comunidade carente ao ingresso nas Universidades via
vestibular, Prouni e SISU recebendo total apoio do ex-Diretor Suamy (na
época da implantação), da SEDUC e da comunidade que viu aí a chance de
seus filhos não pararem seus estudos ao final do Ensino Médio, tanto é,
que hoje a Escola conta com alunos dos 4 cantos da cidade que buscam
vagas ali em busca de uma boa preparação para o vestibular.
Até o ano de
2010 o Projeto da forma como foi e é trabalhado (com simulados
freqüentes, aulas aos sábados, aulões, palestras em parcerias com
terceiros, aulas extras no horário contrário) só fez aumentar o número
de alunos preparados da escola pública aprovados nas Universidades
Federais (em 2010 além da UNIR, também na UFAC, UFMT, PUC, UFRJ, IFC,
UFRGS, UFAM,UFPA entre outras), bem como nas faculdades Particulares
através do PROUNI e, isso é fato e
não se questiona, pois basta pegar os resultados e verificar e, não
havia até então questionamentos infundados como os que vêm ocorrendo
neste ano. Todo esse resultado positivo do Projeto Terceirão da referida
Escola é de conhecimento das autoridades competentes do Estado, bem
como do MEC, além de que sempre foi divulgado na imprensa local e, não
há autoridade (Secretários, Governador, Vereadores, Prefeito) que não
tenha conhecimento, por isso é inadmissível que um professor que não se enquadra no projeto pedagógico
da Escola venha querer denegrir a imagem e os resultados obtidos no
projeto. Vale ressaltar aqui que o professor em questão já trabalhou no
projeto no início e nunca reclamou por as turmas estarem juntas, pelo
fato das turmas terem aulas extras fora do horário e aos sábados, bem
como pela compra de material mas embora não reclamasse foi justamente
devolvido à SEDUC pela falta de compromisso com os alunos, retornando
ao quadro este ano via REN. Todos sabem que o Governo não disponibiliza
material concernente ao conteúdo regional, então pergunta-se: Qual
o problema de os alunos precisarem comprar um livro de R$20,00 para
suprir a necessidade do aprendizado? Qual o problema de os alunos
voltarem em horário contrário para freqüentar aulas-extras com
professores contratados pelo Projeto? (Será que ele vai denunciar o Dr.
Confúcio por estar querendo implantar a escola integral no Estado?) Qual
o problema de todos estarem engajados numa luta comum trabalhando com
rifa uma vez ao ano para sanar problemas pertinentes ao projeto, já que
os recursos oriundos do MEC têm seu destino próprio? Se isso não incomoda os alunos que participam e os pais destes, por que somente o professor denunciante se vê "ferido" diante de tais ações?
Lembramos que
no início do ano letivo devido à falta de professores no projeto que
amplia a cada ano foram oferecidas as turmas aos professores integrantes do
quadro daescola João Bento, mas nenhum se predispôs a trabalhar no 5º tempo e aos sábados e
declinaram do convite fazendo com que a Direção buscasse fora pessoas que podiam e queriam trabalhar
no projeto, pois acima de tudo exige-se compromisso com a ementa
(muitas vezes esquecida pelos nossos professores); exige-se compromisso e
responsabilidade com um trabalho direcionado às competências e
habilidades do Enem, ou seja, exige-se qualidade na aprendizagem de
nossos alunos e, infelizmente os que criticam são justamente àqueles que
não têm compromisso com a educação, pois além de chegar atrasado,
acabam a aula antes do horário, faltam frequentemente, não participam de
reuniões pedagógicas, dos conselhos bimestrais, não participam da
reunião com os pais e muito menos participam de atividades desenvolvidas
na Escola.
Com relação às
aulas ministradas por professores de reforço (aulas extras), as mesmas
fazem parte da Proposta do Projeto Terceirão já de conhecimento da SEDUC e dos professores de 1ª a 3ª série/Ensino Médio compromissados com a escola e
são ofertadas para que sejam apresentados conteúdos desconhecidos dos
alunos (conteúdos não ensinados nos 1º e 2º anos do Ensino Médio) bem como para
reforçar conteúdos trabalhados na ementa e que os alunos possuem
dificuldades em absorvê-los. Todos sabem que a SEDUC não lota
professores apenas para reforço e o que a Escola faz, nada mais é do
que tentar sanar os problemas de dificuldade de aprendizagem do aluno e
NENHUM aluno jamais foi impedido de freqüentar as aulas por não ter
participado da venda da rifa ou de não ter comprado os livros de
regionais, pois a escola possui acervo disponível a alunos que não
adquiriram os livros. Dificuldades são várias as encontradas no
projeto, mas nada tira o mérito dos bons resultados.
Então fica aqui um questionamento: Vale a pena ACABAR
com um projeto que tem levado benefícios aos alunos da Escola
Pública? Ressaltamos que os Educadores que trabalham na série em
questão não precisam da Escola,
pois são competentes para trabalhar em qualquer escola do país, quem
precisa desses Educadores são os alunos da comunidade que necessitam de
um aprendizado de qualidade, pois se tivessem um Ensino Médio de
qualidade desde o início não precisariam de aulas de reforço e compra de
material regional para suprir suas necessidades, mas sabemos que a falta
de professores, a falta de pessoas compromissadas que passam pela vida
do aluno em várias escolas sempre deixam lacunas que precisam ser
sanadas e o Projeto em questão (disponível no site:
www.joaobentodacosta.webs.com) nada mais é que um Projeto simples que
visa à aprendizagem com qualidade sanando as dificuldades.
Então, ficam aqui alguns recados:
Ao denunciante: Dê uma boa aula em suas turmas e pare de perseguir os Educadores do Projeto, pois como se sabe, o senhor já foi diretor em uma escola pública e trabalhou com rifas, bem
como com aquisição de material, então por que essas denúncias infundadas
objetivando apenas criar conflitos na escola? O JBC não precisa desse
tipo de profissional! Leia e Conheça o projeto disponível na escola e
no site citado acima. Quem sabe o senhor consegue entendê-lo! Qualquer
dúvida é só perguntar...
À Galera do Terceirão: Força e Garra, Galera! Esse tipo de educador não merece sequer ser olhado com desprezo por vocês! Vão em frente!
À Direção da Escola:
Pessoas que desestabilizam a escola não merecem fazer parte desse
quadro de excelência e competência. Tomar providências se faz
necessário, pois o projeto conta com parecer da SEDUC e do MEC e jamais
uma ação desenvolvida foi realizada às escondidas.Pessoas como o
denunciante são capazes de influenciar uma equipe inteira levando ao
fracasso uma escola que dá certo.
Às Segundas séries/Ensino Médio do JBC: Fiquem alerta, pois o Projeto Terceirão pode acabar, pois nem todos os professores estão disponíveis para trabalhar de forma gratuita aos sábados, domingos e feriados. Apoio é necessário.
Às Segundas séries/Ensino Médio do JBC: Fiquem alerta, pois o Projeto Terceirão pode acabar, pois nem todos os professores estão disponíveis para trabalhar de forma gratuita aos sábados, domingos e feriados. Apoio é necessário.
*A Professora Soniamar leciona no Projeto Terceirão do João Bento.
4 comentários:
Para começar vamos usar o velho ditado \'\'Em time que está ganhando ninguém mexe\'\' uma pessoa que denuncia um projeto que está dando certo há 10 anos é um verdadeiro INVEJOSO, desinformado e ignorante,o projeto TERCEIRÃO DO JOÃO BENTO DA COSTA, não é uma fraude e todos sabem disso, não é um sonho porque ele acontece todo ano quando mais da metade dos seus estudantes entram para UNIVERSIDADE dos quatro canto do país, eu faço parte desse projeto e afirmo que temos o privilégio de ter não apenas professores em mais de 7 horas de aula por dia, temos verdadeiros pais, que brigam,estimulam,capacitam e nos tornam grandes como pessoas,em todo esse ano não vi nenhum com vontade de desistir mesmo sendo insultados,difamados por um que acredito não saber nada sobre educação... O PROJETO TERCEIRÃO NÃO PODE ACABAR! AFINAL SÃO MAIS DE MIL CONTRA APENAS UM!
Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br
EU PARTICULARMENTE SOU SUSPEITA EM FALAR DESSE PROJETO,POIS TENHO UM FILHO QUE GRAÇAS A DEUS ESTUDA NO TERCEIRÃO DO JBC.SÓ TENHO ELOGIOS A FAZER , SÓ NÓS PAIS SABEMOS A IMPORTANCIA E GRANDEZA DESTE, NÓS QUE NÃO PODEMOS MATRICULAR OS FILHOS EM COLEGIO PARTICULAR ,TEMOS A GRATA SATISFAÇÃO DE TER UM PROJETO COMO ESSE Q NÃO DEIXA EM NADA A DESEJAR PARA OS DITOS "GRANDES".AGRADEÇO A CADA PROFESSOR,DIRETOR E TANTOS OUTROS PROFISSIONAIS Q ALI ESTÃO PELO CARINHO E DEDICAÇÃO DISPENSADO A NOSSOS FILHOS.FILHOS ESSSES Q AGORA PODEM TER A "AUDÁCIA" DE SONHAR COM A UNIVERSIDADE.
Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br
Eu faço parte do projeto terceirão do João Bento, e não só eu como todos os alunos e ex-alunos da escola podem afirmar que o projeto terceirão é coisa séria, que aqueles professores que tão ali dão o sangue pela gente! São aulas extras, são incentivações, puxões de orelha dos professores.Tem muito jovem que vem do interior pra estudar fazer o terceirão no João Bento, e vem um cara invejoso e desinformado querendo acabar com o sonho de outros estudandes que sonham em entrar na universidade federal?Assim não dá, o PROJETO TERCEIRÃO NÃO PODE E NÃO VAI ACABAR!! todos nós alunos e ex-alunos somos gratos a esses GRANDES PROFESSORES!! PROJETO TERCEIRÃO JOÃO BENTO NÃO PODE ACABAR!
Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br
É deste tipo de educador que o Estado não precisa. Fui conhecer o Projeto e penso que não existe nada igual, vi que os alunos do JBC têm orgulho de estudar naquele estabelecimento, e acredito que os esforços dos professores são incomuns. Os que pensam na deseducação deveriam sair de lá. Quando eu era adolescente, em uma cidadezinha do interior de minas, se eu quis estudar tivemos que construir um colégio com o apoio da comunidade. VÃO EM FRENTE PROFESSORES GUERREIROS, TIREM ESSA MAÇÃ PODRE DESTE CESTO E TENHA CERTEZA QUE NADA VAI MUDAR.
Comentário retirado do site www.rondoniaovivo.com.br
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