A VERDADE QUE OS
PUXA-SACOS NÃO ENXERGAM
Aldamir Silva (JOFRE)*
As queimadas e o
desmatamento têm se tornado uma praga silenciosa, espalhando nuvens de fumaça
que poluem o ar com gases nocivos, prejudiciais à saúde de todos. Esses
eventos, muitas vezes ligados à expansão agrícola e à extração de madeira,
liberam grandes quantidades de dióxido de carbono, metano e outros poluentes
que agravam a qualidade do ar, causando doenças respiratórias, cardiovasculares
e até contribuindo para mudanças climáticas.
No entanto, em meio
a esse cenário devastador, existe uma triste realidade: muitos preferem fechar
os olhos, tapar os ouvidos e calar-se diante das evidências. Os
"favorecidos", que se beneficiam economicamente da destruição
ambiental, escolhem não ver a fumaça que obscurece o céu, não ouvir os alertas
dos cientistas e especialistas, e não falar sobre as consequências que essas
práticas irresponsáveis trazem para a saúde humana e para o equilíbrio do
planeta.
Essa negação não
apenas prolonga a destruição, mas também agrava o impacto na sociedade,
especialmente nas populações mais vulneráveis, que sofrem diretamente com a
degradação ambiental. Enquanto os favores econômicos prevalecem sobre o bem
comum, a fumaça continua a se espalhar, envenenando o ar que respiramos e
ameaçando nosso futuro. É necessário, mais do que nunca, romper o silêncio,
enxergar a realidade e agir para proteger o que resta do nosso meio ambiente.
*Aldamir Silva (JOFRE) é Professor
e morador do distrito de Calama/RO.
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