domingo, 19 de janeiro de 2020

E o “Mito” não será nada...

E o “Mito” não será nada...

Professor Nazareno*

            Parafraseando a sentença “da besta” Joseph Goebbels, copiada acintosamente por um dos mais fieis seguidores do governo Bolsonaro, “a arte alemã da próxima década será heroica, ou então não será nada”, percebe-se que a mesma pode se aplicar ao senhor Jair Messias Bolsonaro e a todo o seu governo. Primeiro por que não haverá a próxima década para uma trupe imoral, retrógrada, espúria e fascista nestes ares de democracia que estamos respirando. Os longos quatro anos a que foi eleito lhe são uma porção muito grande de tempo. Uma eternidade até. O “Bozo” nunca foi nada mesmo e voltará o quanto antes para a sua notória insignificância de onde jamais deveria ter saído. Chega de tanta vergonha para nós. Ultimamente, a rotina no nosso país tem sido uma só: amanhece o dia, e já se espera qual a humilhação a que vamos ser submetidos.
            A não ser que toda essa pirotecnia absurda esteja sendo feita de caso pensado: cria-se o fato, convoca-se a mídia, divulga-se nas redes sociais e espalha-se o escândalo para encobrir outro pior ainda. Dessa vez, dizem que o caso de Roberto Alvim serviu para esconder a compra de votos do governo para aprovar a reforma da previdência. Outros já asseguram que foi para encobrir os recentes escândalos na Secretaria de Comunicação da Presidência da República cujo chefe, Fábio Wajngarten, está enrolado até o pescoço. Se for assim, trata-se de um governo medíocre. Muito pior do que os governos ladrões do PT e seus asseclas. O governo Bolsonaro pode até não ser fascista, mas na essência não tem demonstrado outra coisa. Seu ódio aos esquerdistas é muito pior do que a perseguição dos nazistas aos judeus e as outras minorias daquela época.
            O PT e as esquerdas fizeram mal ao Brasil? Sim. Fizeram muito mal. Mas devem ser combatidos no campo das ideias. Além do mais, perderam as últimas eleições. Logo, estão fora! Bolsonaro em seu “governo de mentirinha”, em seu “governo abjeto” a rigor nada fez de bom até agora pelo Brasil. Governa apenas preocupado com ideologias sem levar em conta os reais problemas do país que jurou consertar. Seus filhos, estranhamente afastados da mídia por enquanto, são muito piores do que os filhos do Lula. Só têm trazido problemas e vergonhas para a nação. Antidemocráticos e trogloditas como o pai e alguns assessores, já ameaçaram a ordem democrática da nação com a volta do AI-5 e outros desatinos. Contidos, se recolheram também a sua insignificância. O Brasil, como se vê, é muito maior do que tudo “isso”.
            O presidente do Brasil é uma das piores desgraças para a nação. Um vexame sem tamanho. O mundo civilizado já o leva a pagode por se tratar de uma excrescência. Uma recente postagem no Facebook dizia que ele “não lê, não estuda, não entende de música, não entende de arte, não tem curiosidade, não tem conhecimento, não fala línguas, não tem empatia, não tem modos, não tem educação, não tem respeito, não tem honra, não tem história, não tem caráter, não aceita a diversidade, não bebe bebidas alcoólicas, não sabe negociar, é maniqueísta e também não é tolerante. Nem cachorro ele tem”. Pior: dizem também nessas redes socais que ele deu dignidade aos ignorantes, elevou a autoestima dos idiotas, valorizou a estupidez, deu voz aos imbecis e cargos aos canalhas. Fascistas: o aprendiz de nazista Roberto Alvim já escancarou tudo: “era para SER sem parecer SER”. E quebrou o pacto bem antes: parece que neste covil todos são.



*Foi Professor em Porto Velho.

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