domingo, 11 de março de 2012

Não concorda comigo? e por que me segue?



Recado a todos meus contatos das redes sociais: (LEIAM, é muito importante!)

Não concordo com uma única palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las”. Voltaire, há quase trezentos anos.

O Facebook é um território livre onde se pode postar qualquer coisa. Não há censura, não há cerceamento, não há impedimento, não há terrorismo, não há perseguição nem há obscurantismo e os limites esbarram quando se atinge ou se macula a imagem de alguém, que deve imediatamente pedir reparos na Justiça. Os limites começam a aparecer quando o público e o privado estão se misturando (Prova de Redação do ENEM/2011). E tudo isto está na Constituição no artigo V. Não entendo porque alguns contatos meus fazem comentários atacando a minha pessoa em vez de se insurgir contra minha postagem apenas. Não sou autor da maioria das coisas que posto no Facebook e em outras redes sociais, apenas reproduzo o que vejo, o que pesquiso, mas muitas pessoas se magoam, ficam aborrecidas, chateadas e atacam a minha honra, a minha dignidade, isso sim, é que pode ser considerado crime, invasão de privacidade.
       Não vejo nenhum impedimento para postar temas relacionados à fé, à religião, à Educação, ao futebol, à política, à Filosofia, à Historia, à Ética, à Moral, Etc. Etc. O debate que se segue após estas postagens frutifica a criação de argumentos, contra-argumentos, teses e antíteses, que poderão ser aprendidas e observadas pelos leitores, que poderão ainda fazer a réplica e a tréplica enriquecendo sempre os debates... Mas nem todo mundo entende isto. Dão religião a mim, dizem que sou ateu, que não tenho fé, que estou tentando “descristianizar” os outros, que estou tentando “islamizar” ou “converter alguém ao Judaísmo” ou vice-versa. Dizem que falo mal do Flamengo e torço pelo Corinthians ou vice-versa, que não gosto de carnaval, que sou infeliz ou que sou feliz, que gosto ou desgosto de Porto Velho e de Rondônia, que gosto ou desgosto do Brasil. Minha vida particular não diz respeito a ninguém. Nem quero saber da vida particular de ninguém. A privacidade alheia não deve interessar a ninguém. É ético, até.
O pior é que todas as postagens que fiz e faço são retiradas da própria rede mesmo, e não vi nenhum comentarista se insurgir contra quem de fato as criou. O que deve ser debatido são as postagens, não a minha pessoa, por favor! Enfim, muitos não me toleram, mas estranhamente ainda me mantêm como contato de sua rede social. Um professor de produção de texto tem que ser polêmico mesmo, tem que instigar o debate, a discussão, a polêmica. Se você não está satisfeito de ter o velho e polêmico Nazareno Silva como contato seu, o que está esperando? Ou não sabe como me deletar ou apagar de seus contatos? Ser polêmico é a minha marca, quer gostem ou não. Afinal, a bala certeira dos covardes e dos ignorantes virá à minha cabeça e não à de quem se acomoda de forma tosca e sem discussão. O fogo do inferno queimará a minha carne e não à dos que se dizem salvos. E se extrapolei os limites entre o público e o privado dentro desta rede social ou de qualquer outra, me levem aos tribunais. Professor Nazareno

Um comentário:

Suamy Lacerda disse...

Meu caro Nazareno, quem lhe joga pedra geralmente são anônimos que desconhecem o inciso IV, do artigo 5º da Constituição Federal que dispõe: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato", ao mais ninguém é obrigado a concordar com tudo que vê, lê e observa, a liberdade de expressão é outro príncipio constitucional que essa gente desconhece e, vc também precisa digerir que enquanto educador, a polêmica fará parte de sua existência, inclusive vc nem deve querer que todo mundo concorde com vc pois a unanimidade é essencialmente burra.