“Em
muitas sociedades antigas, os escravos não podiam votar, só os homens livres. O
voto era para poucos privilegiados. A UNIR, Universidade Federal de Rondônia, não
é tão antiga assim, mas tem uma democracia super estranha, já que o voto de um
aluno tem um valor quase cinco vezes menor do que o de um professor ou
funcionário. E pior: quem venceu a eleição para reitor pode não levar
absolutamente nada, pois quem decide tudo no final são os políticos de plantão
por meio de uma lista tríplice. Ou seja, a hercúlea luta dos estudantes de
Rondônia para tirar o ex-reitor Januário pode não ter servido também para
absolutamente nada, pois um de seus protegidos pode ser indicado o próximo
reitor desta universidade de democracia esquisita que segrega alunos na hora
das decisões políticas. Se Brasília adotar este modelo político, esta
democracia de opereta, de mentirinha mesmo, quantos votos de um pobre valerá o
voto de um rico? Ou quantos votos de analfabetos serão precisos para se
equiparar ao voto de um escolarizado? Voto é voto e devia ter o mesmo valor
para cada pessoa, é a lógica. Aluno ainda é um ser político e politizado? Ou é
apenas um mero fantoche nas mãos dos inescrupulosos tubarões que criam as
políticas ao seu gosto? Quem participou de toda esta farsa “votando
democraticamente” não se sente agora um verdadeiro idiota?” – Professor
Nazareno
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