Vermelha:
só falta a bandeira
Professor
Nazareno*
Finalmente
uma notícia boa depois da morte do Papa Francisco e da descoberta da
roubalheira de mais de 6 bilhões de reais do INSS. Enfim, a bandeira do Brasil
poderá mudar de cor e passar a ser vermelha em vez de verde,
amarela, azul e branca. As esperanças agora são muitas para essa mudança, pois
a camisa do segundo uniforme da seleção brasileira não será mais azul e sim,
vermelha. Nada mais natural e correta essa mudança, pois o próprio nome do
Brasil se refere à brasa, que tem a cor vermelha. Nunca entendi porque a cor da
camisa da seleção brasileira nunca contemplou essa cor. Muitas pessoas diziam
que era por causa das cores da nossa bandeira. Tolice, já que várias seleções
nacionais não seguem essa tradição tão ultrapassada. A seleção de futebol do
Japão, por exemplo, tem a cor azul em seus uniformes, mas a bandeira nacional é
branca.
Além de branca, a
flâmula nipônica tem um grande sol vermelho em seu centro significando o sol
nascente. Disciplinados e educados como são, nunca se ouviu os japoneses
falarem qualquer coisa de ruim de sua seleção e também de sua bandeira
nacional. A Itália, tetracampeã de futebol do mundo, tem as cores verde, branca
e vermelha em sua bandeira, mas a cor do uniforme de sua seleção de futebol é
azul. Por isso, a seleção italiana é carinhosamente conhecida mundialmente como
a “Squadra Azurra”. O mesmo acontece com a poderosíssima
seleção nacional de futebol da Alemanha. Os outros tetracampeões mundiais de
futebol da Europa sempre usaram a camisa branca como o seu uniforme padrão. Mas
a sua bandeira tem as cores preta, vermelha e amarela. Aliás nem foi com essa
camisa que eles golearam o Brasil por 7 a 1.
O Brasil ter apenas
um dos seus uniformes de cor vermelha não é nada demais. Outro exemplo bastante
conhecido no mundo futebolístico é a seleção de futebol da Holanda, que usa a
cor laranja nas suas camisetas, mas o seu pavilhão nacional é vermelho, branco
e azul. Quem não se lembra da “Laranja Mecânica” de Johan Cruijff
e companhia, que encantou o mundo e destroçou o Brasil na Copa de 1974? E devem
existir muitas outras seleções nacionais de vários esportes espalhadas pelo
mundo inteiro que não usam as cores de suas bandeiras em seus uniformes
esportivos. Isso é apenas um detalhe insignificante. O que importa mesmo é a
qualidade do futebol que se joga. E hoje o Brasil não está jogando nada. Depois
da última goleada que sofreu para a Argentina por 4 a 1, talvez a nossa fraca
seleção de futebol nem vá à próxima Copa do Mundo em 2026.
É claro que mudar
a cor no segundo uniforme da seleção brasileira seria uma “jogada”
comercial da Nike, patrocinadora da seleção, para vender mais camisetas. Jair
Bolsonaro, a direita e o “gado”, principalmente, só usam a
camisa amarela da seleção para ir às manifestações pedir golpe de Estado,
intervenção militar e outras desgraças. Agora tem o outro lado. Existirá a
camisa da seleção brasileira que será vermelha. A cor do Lula, do PT, das
esquerdas e do comunismo, talvez por causa da China e da ex-União Soviética,
cujas bandeiras eram também vermelhas. Por isso, o governo Lula deveria mudar
urgentemente a cor da nossa bandeira para homenagear o pau-brasil. Nosso atual pavilhão
já está ultrapassado: o verde das nossas matas o agronegócio já desmatou
todo. O amarelo do ouro, Portugal roubou. O céu não é mais azul.
É cinza-chumbo da fumaça e o branco não simboliza paz nenhuma. Paz nas favelas
cheias de milícias e de traficantes?
*Foi Professor em Porto
Velho.
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