segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Governo 100% de excelência

Governo 100% de excelência

 

Professor Nazareno*

 

            Não existe nem nunca existiu em toda a história da humanidade! Nem de direita, nem de esquerda, nem da extrema-direita, monarquista, anarquista, teísta, vegano, ateu, republicano, capitalista, socialista, comunista, ditadura ou democracia. Um governo com total e irrestrita aceitação popular só poderá existir mesmo nos mais remotos e fictícios contos de literatura. Mas não há como negar que mesmo nesses tempos modernos, há alguns governos que são sinônimos de grande simpatia das pessoas enquanto há outros que são odiados pela maioria da população governada. No Brasil, desde o longínquo 1500, nunca tivemos um governo que agradasse à maioria do iletrado e burro povo que sempre habitou esta nação. Nosso país tem 523 anos e desses pelo menos 201 como uma nação independente. Aqui nunca tivemos um só governo que tivesse o total apoio popular.

      Países como Suécia, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Alemanha e Nova Zelândia têm, vez ou outra, governos de grande aceitação popular. São países desenvolvidos e muito mais civilizados do que o Brasil, por exemplo. Lá, a maioria dos políticos não representa apenas a elite endinheirada e rica do país como acontece por aqui. Eles estão preocupados com toda a população, principalmente aquelas pessoas menos privilegiadas financeiramente. Em Rondônia, e também no resto do país, os políticos, de um modo geral, trabalham contra o povo que os elege. Um exemplo assustador foi o caso absurdo na ALE/RO neste ano de 2023 quando um deputado estadual, a serviço dos empresários, tentou aniquilar direitos da comunidade portadora de deficiências físicas. E num governo de excelência, geralmente a imprensa não se vende vergonhosamente aos políticos ricos.

O pobre e longínquo Estado de Rondônia hoje está isolado e quase sem voos comerciais. Enquanto isso, a classe política local, beneficiada com várias passagens aéreas grátis, só olha e pouco ou nada faz para resolver o problema. Porto Velho nunca teve um bom hospital de pronto socorro, mas os políticos sempre se reelegem depois de, todo ano de eleições, prometerem “mundos e fundos” para os idiotas eleitores. O velho “açougue” João Paulo Segundo é a única tábua de salvação para os pobres e miseráveis pacientes rondonianos. A abastada elite nacional, que explora o país sem dó nem piedade, se orgulha de dizer que o “ogronegócio” está bombando. Isso em detrimento dos mais de 30 milhões de pobres e miseráveis que passam fome. A fila do osso é uma realidade que nunca acabou. Gente revirando lixo em busca de comida também. Em qualquer governo.

E quem governa, qualquer que seja a sua cor partidária ou ideológica, tem que trabalhar para promover o bem-estar social de seus governados. Precisa melhorar a vida das pessoas. Durante a pandemia, Jair Bolsonaro boicotou a vinda de vacinas e foi o responsável direto pela morte de mais de 700 mil brasileiros. Mas hoje para muitas pessoas e puxa-sacos ele é um deus. Lula, eleito com mais de 60 milhões de votos, é a terceira vez que nos governa, mas os pobres não saem da miséria e da desgraça em que sempre viveram. O PT e as esquerdas entendem que governar é dar esmolas. Os governos de excelência sempre investiram em bons sistemas de Educação para o seu povo e sempre se guiaram pelo sistema democrático com justiça social. No Brasil os poderosos sempre mandaram nos governantes. Bolsonaro, Temer, Dilma, Lula, FHC, Sarney, Collor sempre “comeram” na mão dos poderosos. Por isso, até sem “excelência” eles governam. E mal.

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.

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