Rondônia, o Primeiro Mundo é aqui
Professor Nazareno*
Não sou filho
de Rondônia, disso muita gente sabe. Mesmo assim, tenho muito orgulho de viver
neste lugar abençoado por Deus. Sempre bem governado e administrado por políticos
extremamente competentes e probos, este Estado vem ultimamente se destacando no
mundo inteiro por obra de suas autoridades. Reconhecido em todos os continentes
como sendo “o pedaço de Brasil que dá certo”, esta bela e jovem unidade
da Federação é manchete em todas as mídias internacionais. Do influente The
Times de Londres aos jornais dos Estados Unidos e do Japão não se fala de outra
coisa. Rondônia é a manchete do momento e já desbancou até as coberturas sobre
a crise na União Europeia ou a escolha do novo líder chinês. Porto Velho agora
pode ser comparada a Milão, Londres ou Paris. “Botamos o Primeiro Mundo no
chinelo.”
E os motivos
desta bonança são muitos. A começar pela Educação. A prestigiada universidade
de Harvard nos Estados Unidos está na iminência de fechar vários convênios de
intercâmbio com as escolas rondonienses. As nossas experiências nesta área
farão os norte-americanos mudarem totalmente o seu atrasado conceito de fazer educação.
O MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, vai aprender com as escolas
Barão do Solimões, Manaus, João Bento da Costa, Carmela Dutra, Escola Rio
Branco, dentre outras, como se faz educação
de verdade, já que nesta área superamos qualquer país do mundo. Claro que os
americanos estão muito eufóricos com esta possibilidade uma vez que não é todo
dia que têm a oportunidade de enriquecer o seu currículo. Porto Velho – Massachusetts, a ponte aérea do
momento.
Mas a bonança e
o reconhecimento internacionais de Rondônia e de sua capital não se limitam
somente à área educacional. A Unesco, órgão das Nações Unidas na área da
Educação, Ciência e Cultura está interessadíssima em transformar a Estrada de
Ferro Madeira Mamoré em Patrimônio Cultural da Humanidade. Dizem até que o
secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, pode nos fazer uma visitinha de surpresa
só para averiguar esta possibilidade. Conservada e muito bem cuidada pelos
habitantes locais durante todos estes anos, “a mãe de Rondônia”, a
exemplo da Torre Eiffel, do Taj Mahal ou da Estátua da Liberdade, será de agora
em diante parada obrigatória para os turistas do mundo inteiro. Suas
locomotivas históricas e quase todas ainda funcionando, os trilhos, a limpeza, tudo
isto emocionará os seus milhões de visitantes.
Porém, a tacada
de mestre rondoniana veio da área do esporte: seremos uma das sub-sedes da Copa
do Mundo de 2014. E quem nos garantiu isto foi o todo poderoso Emanoel Nery,
secretário da SECEL de Rondônia. Cotado para assumir o COI, Comitê Olímpico
Internacional após o fim do Governo Confúcio, este respeitadíssimo homem
público, enfim, coloca Rondônia no mapa do futebol mundial. Com um dos mais
modernos estádios de futebol do mundo, a “Arena Aluizão”, clubes de
futebol de primeira grandeza e uma organização de fazer inveja à UEFA ou à
CONCACAF, o Governo da Cooperação já está alocando recursos para esta área com
o objetivo de participarmos da maior competição mundial de futebol. Várias
seleções mundiais já devem ter demonstrado interesse para que seus atletas
treinem e suas luxuosas delegações se hospedem por aqui, já que infraestrutura
não nos falta em absolutamente nada. Marcas famosas como Gucci, Louis Vuitton,
Calvin Klein, YSL, Benetton, devem patrocinar tudo isto. Nem o pai-de-santo
Raimundinho de Oxossi previu tanta felicidade para Rondônia. Com tanta bonança
assim, riqueza e prosperidade, nunca entendi por que o Príncipe William e sua
esposa Kate Middleton não escolheram Rondônia e Porto Velho para passar sua lua
de mel.
*É Professor em Porto Velho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário