sábado, 4 de junho de 2011

Expovel: cachaça, poeira, calor e circo!




Expovel é Cultura?


Professor Nazareno*


   O dicionário Aurélio diz que cultura é o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade, de uma civilização. Já para o antropólogo e professor belga Claude Lévi-Strauss, falecido recentemente, cultura é algo bem mais complexo uma vez que “se alguém quiser destruir um povo, basta destruir a sua cultura”. O Brasil é anunciado ao mundo inteiro como um país de variadas culturas. As contribuições dos elementos branco, negro e índio à nossa História corroboram com esta tese. No entanto, tem-se verificado ultimamente no país uma espécie de afunilamento e da diminuição da quantidade dos processos sociais relacionados à cultura ou às expressões culturais. O Carnaval e o Futebol, cantados em verso e prosa mundo afora, parecem ser as nossas únicas fontes de cultura.
             Há tentativas de se diversificar esta área em todo o território nacional. Das Festas Juninas do Nordeste, Dança do Boi em Parintins, Axé na Bahia, Cavalgadas e Exposições Agropecuárias no Centro Sul, o que se observa é uma preocupação crescente para se expandir o corolário de ações culturais do Brasil. Todas estas manifestações, além do Carnaval e do Futebol, são vergonhosamente copiadas em Rondônia sem nenhum acanhamento, sem nenhuma criatividade. Mas diante da precariedade, da falta de uma boa organização e do interesse puramente econômico e muitas vezes até político-partidário envolvido nestas ditas “festas populares”, o que se tem observado é que cada vez mais o povo é usado para dar alegria a esta orgia coletiva. E ele, justamente o povo, que é o que mais padece pela falta de ação dos governantes, dá a impressão de que esbanja alegria e felicidade. Um engano só.
             A Expovel, realizada em Porto Velho, por exemplo, existe coisa mais absurda e patética do que esta “manifestação cultural”? Existe algo mais alienante, deprimente e totalmente sem sentido do que cavalos sujando ainda mais as nossas já sujas e imundas ruas? Mas muitas pessoas daqui ainda acreditam que somos “a Califórnia brasileira”. É um exagero, pois situada em plena floresta Amazônica e às margens do lendário e hoje já estuprado rio Madeira, Porto Velho em absolutamente nada lembra as verdejantes cidades da Califórnia e muito menos o próspero e progressista interior mais ao Sul. Não se pode comparar uma cidade de ‘beiradeiros e barnabés’, onde o contracheque responde por grande parte da economia local, com lugares como Barretos, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Caxias do Sul, Londrina, Maringá ou Cascavel, por exemplo. Muitas delas bem mais novas do que Porto Velho. Além do mais, não devia ter dinheiro público “jogado na poeira”. Já se falou em 350 mil reais. Será possível que em Rondônia, onde falta tudo, cavalo e cachaça são melhores do que Educação ou Saúde?
             Porém, o “cardápio de atrações artísticas” da festa é o que mais impressiona pela sua incrível capacidade de alienar ainda mais o sofrido e já alienado público expectador. As músicas horrorosas, desconcertantes, desafinadas, de letras previsíveis, culturalmente pobres e totalmente descartáveis de Michel Teló, Léo Magalhães e uma dupla caipira de nome João Bosco e Vinícius darão o tom das brincadeiras e tentarão animar os brincantes. E o pior de tudo é que se paga para assistir a estas embromações. Para os poucos artistas da terra, nenhum dia, ou seja, a cultura local é desprezada, jogada no lixo. É o dinheiro de Rondônia sendo carreado mais uma vez para fora do Estado em troca de nada. Em troca apenas da estupidez e da imbecilização geral. Porém, esta cultura de massa, pífia e decadente do “sertanejo universitário”, esse lixo cultural, é defendida ”com unhas e dentes” por alguns indivíduos metidos a intelectuais que, sem nada entenderem, dizem escrever sobre cultura. Estamos perdidos. Diante de toda esta aberração, Lévi-Strauss deve se remexer no túmulo.
             Mas mesmo sem pão, a alegria da “indústria do circo” funciona a todo vapor em Rondônia. Aqui temos o carnaval fora de época, carnaval de 120 mil pessoas numa banda só, espetáculos da Semana Santa em junho, Sete de Setembro e até “arraial sem santo”: O Flor do Maracujá está próximo. “Os anestesistas do povo”, “os gigolôs da alienação geral” já programaram para que tudo funcione sem nenhum erro. Mesmo com os eternos problemas sociais, ninguém numa hora dessas se lembrará deles. A Rondônia da pouca Educação, da saúde pública precária, da incompetência do Estado, das mortes na luta pela posse da terra, da falta de saneamento básico, da corrupção na política, da sujeira nas ruas e de tantas outras mazelas é envolta numa mobilização bestial onde o que importa é apenas a sacanagem, o lucro fácil e a festa muitas vezes regada a drogas e álcool. Nestas horas, povo e político se confraternizam como se fôssemos uma espécie de Jardins do Éden, de Terra Prometida. O Estado que copia mal a cultura alheia, tem em sua capital a síntese de um Brasil que vive à míngua e eternamente à espera de soluções. Aqui, só a cultura de viadutos inacabados. Como não se acanhar de se divertir num lugar onde quase nada funciona a contento? Contrariando Lévi-Strauss, tenho certeza de que se acabássemos com todas estas tolices que se praticam em nome da cultura, este Estado em vez de se extinguir, seria um lugar bem melhor para se viver.




 *É Professor em Porto Velho (profnazareno@hotmail.com)

14 comentários:

Anônimo disse...

Sugestões para melhorar? Não? Somente críticas? Vida fácil heim?
Mas o texto é bem escritinho, engraçadinho, levemente embasado e, isso talvez seja suficiente para quem escreve com a suposta intenção de ensinar a escrever, num é mermo?
Ah! Até a maneira como se limpa o ... isso mesmo. Pois bem, até isso e produto de uma manifestação cultural. Ou você pensa que um índio do alto xingu usa o mesmo papel dupla-folha-perfume-flores-do-campo que você? Cuidado ao bancar o antropólogo, pode sugerir um conhecimento que talvez num seja sua praia, firmeza?

Indalécio Ramos disse...

Aqui em Ji Paraná a Câmara aprovou projeto que proibe repasses de
recursos públicos municipais para festividades que cobrem ingressos,
assim, a Expojipa e outros eventos não mais recebem dinheiro da Prefeitura. Claro que os organizadores desses "shows culturais" não gostaram da medida. Que tal se, com a sua liderança, Prof Nazareno, começarmos uma campanha para que todas as cidades façam o mesmo e até a Assembléia proiba repasses estaduais para essas e outras festas?


sds

Comentário retirado do e-mail do comentarista.

Marinete disse...

Parabéns Prof.Nazareno . Realmente, as pessoas estão fazendo de nossa cidade, como se não tivesse nascente, sem administração pública. Onde estão os governantes que não prismam pela cidade que escolheram para serem eleitos? Na verdade o que se observam é que a cultura aos poucos está deixando de existir.

Antônia disse...

Bom, concordo em alguns pontos, mas acredito que somos um povo que tem cultura sim! A flor do Maracujá, por exemplo, é uma festa maravilhosa onde se dá muito valor as quadrilhas de Porto Velho. Ou vai me dizer que a quadrilha também não faz parte da nossa cultura? O Brasil é uma mistura de cultura alheia, mas será que podemos dizer que nosso país não tem cultura própria? Lógico que como você disse temos muita gente que só quer faturar em cima do nosso povo, como o carnaval fora de época, que acredito poder acontecer, mas com mais músicos locais e preços acessíveis, mas como você sabe cultura é a forma de expressão de um povo, é se a expovel está na sua décima segunda edição com boa participação é uma maneira do povo dizer que QUEREMOS essa linda festa! A respeito dos músicos, realmente é pena não termos mais dos nossos músicos, mas tenho certeza que muitos críticos de musica não concordariam com sua opinião a respeito dos músicos, é preciso que haja shows como esses através de festa como a expovel com preços acessíveis, pois senão teríamos, ou não, que comprar ingressos com preços absurdos em eventos promovidos por pessoas ambiciosas ’só querendo faturar em cima de nossa ânsia de eventos culturais.

Comentário retirado do site www.rondoniadinamica.com.br

Cíntia disse...

Sério isso? É tão fácil meter a lingua nos outros... falar mal, criticar.. Mas ajudar a solucionar, pra que, né? Bom, uma das coisas que eu penso que para o mundo ser só um pouquinho melhor tem que existir o respeito.. Você pode não concordar com oq os outros fazem ou gostam, mas respeite! Deve estar achando que sou uma daquelas garotas que nessa época do ano coloca a bota, o chapeu e vira cowgirl.. Não gosto! Ainda não estou louca de ferver os miolos no sol de Porto Velho para participar de uma cavalgada e muito menos ficar coberta de poeira durante o evento.. tb não existe nenhum show do meu interesse, mas se tivesse estaria lá, apesar da poeira (que nessa época encontramos em qualquer lugar mesmo!).. E acho meio tosco dizer que os artistas vem pegar nosso dinheiro, se for partir desse princípio pessoal do Rio, São Paulo, Sul tb são idiotas quando vão em shows de U2, Paul McCartney.. povo que vem ao Brasil para pegar nosso dinheiro ¬¬ Garanto que se perguntar qual seu cantor preferido, pode até ser q vc cite os regionais, mas com certeza terá algum que não faz parte da nossa terrinha, e se tiver um show dele vc não exitaria em ir... Claro, que devemos valorizar os artistas locais, mas isso já podemos fazer durante o ano, prestigiando suas apresentações semanais e suas batalhas... Mas também podemos curtir os artistas que vem de fora, afinal, garanto que eles tb batalharam pra chegar onde estão... Então, esse lado crítico acho meio que falta de respeito, até pq no fundo quer dizer "povo de Porto Velho é burro", acho que não, basta respeitar... se as pessoas gostam, pq não? Até pq mesmo se deixar de existir essas festas ainda continuaremos com um viaduto inacabado, com as ruas esburacadas, com a saúde precária e a educação falida.. não será isso que vai mudar, infelizmente! Nossos políticos não precisam dessa desculpa, para pegar dinheiro do povo, são espertos o bastante para tirar de qualquer forma... mas enfim, sendo bem sincera, já que estamos na merda, o atraso de porto velho não vai mudar tão cedo, então pelo menos vamos tentar nos divertir com o que temos.. e nas próximas eleições vamos lembrar do tal ficha limpa.. e claro podemos começar a agir, mesmo que particularmente e individualmente, pra tentar melhorar nossa terrinha... mas com ações e não com críticas!

Comentário retirado do site www.rondoniadinamica.com.br

Michele, Jair, Iara Umbelino... disse...

felipe serra - 09/06/2011

Alguém entendeu o comentário do "OOBSERVADOR" ?????? Ô meu filho(a) redija de forma coerente para que ao menos possamos entender seu ponto de vista, pelo jeito está precisando de umas aulinhas aí com o professor Nazareno...e, claro!está faltando muito mais que cultura por aí...


joao rodrigues - 06/06/2011

prossefor vc e fora de serie, sempre leio o seu ponto de vista e em muitos deles vc acerta parabens.


zé manel - 06/06/2011

Parabens Nazareno, essa fuleragem chamada EXPOVEL não tem nada de cultural. É uma verdadeira máquina de arecadação de dinheiro. Muito caro para entrar e consumir. A única coisa cultural que vemos é o mal costume do povo em encher a cara e fazer sujeira, não apenas na cavalgada, mas em toda a semana da EXPOBOSTA. A minha parte eu faço: BOICOTE A ESSA MERDA!!!!


iara umbelino - 05/06/2011

é isso ai profº Nazareno.. Expovel é cultura!! para os festeiros que gostam de encher a cara de cachaça e fazer baderna na cidade..


Jair Benjamin Luciano - 05/06/2011

Me parece que o Artigo sobre a Cultura chegou no momento certo. Quando se trata de cultura, é exatamente ao contarário do que é entendido pelos nosso amigos organizadores. A cultura é excência de um povo. Mexe com a vida de um povo. Concordo plenamente com as colocações do Professor. Eu sou de outro Estado e tenho a minha cultura. Nunca vi tanta imbelicidade. Aqui só existe os expertinhos explorando o povo. O meu muito obrigado ao Professor. Jair (Antropólogo Linguistica).


michelle - 04/06/2011

Aqui nunca tivemos uma verdadeira cavalgada, antes era carreata, agora piorou de vez, o que o povo viu hoje foi uma "C A R N A V A L G A D A" Sinceramente, o professor Nazareno está mais do que certo!

Valentina, Paulo Roberto... disse...

observador - 04/06/2011

mas Nazareno! ted! vocês não passam de idiotas, no campo essa tal nojera que vocês teimam a chamar e nós conhecemos como estrume,quando sentimos seu cheiro falamos cheiro de dinheiro, talvez não conheçam pois ganham tão pouco que quase não sobra ter uma relação mas intima. e se tratando de cultura. cultura é o costume de um povo e povo sertanejo que vive em rondônia tem sua cultura que o seu tradicional desfile na abertura de suas feiras agropecuárias, agora não temos culpa se os responsáveis pela organização abrem as pernas para o tal zezinho do maria fumaça, que ja bateu no peito e disse que manda em Rondônia, coisa que desminto ele manda em Jarú e Porto Velho, em Ji Parana e Ariquemes pelo menos ele não manda em nada, em PVH sim ele manda e estar provado, entrou na banda desautorizado com um trio elétrico irregular e matou 02 pessoas e feriu várias, e o queê que deu? nada, exatamente em nada, estar livre e mandando em PVh, principalmente nos Juizes, nos magistrados que não fazem nada em troca de um bom camarote nso shows, os juizes e seus amigos promotores proibiram os desfiles das carretas, onde as comitivas desfilavam, os sitiantes com seus familiares e funcionário do campo não tem mais esse privilégio de sair no desfile de abertura, mas o fumacinha é o unico e esatr na rua provando que quem manda é o Zezinho do Maria Fumaça, eu fico a imaginar como fica os familiares das duas vitima fatais, vendo o carnaval da hipocresia, da injustiça e só esperando outros a se unir pois pode ter certeza, quanto aos shows é ruim viu nazareno de ir pra expovel e assistir o Bado, H Montenegro, Zezinho Maranhão cantar, eles só cantam Rondônia tem certeza, ja fui no mercado cultural e vi eles cantando Caetano Velozo, milton Nascimento entre outro, cultura é justamente isso, cada coisa no seu lugar, quer ouvir uma boa seresta vai no Mercado Cultural, é ótimo, agora festa serneja tem te show sertanejo e por ultimo o seu questionamento que o dinheiro sai de rondonia e vai para fora do estado pagando os cachês dos cantores então competente professor, por que não elabora uma postila e peça ao carlos pra cancelar os contratos com o sistema Positivo de ensino e o Poliedro, pois todos são de fora do estado de Rondônia e suas roupas professor todas são confeccionada em Rondônia, francamente deixa de ser hipocrita.


jose gonzaga - 04/06/2011

Não sei do que esse Nazareno é professor, mas é um exemplar retrógrado e bairrista com complexo de autóctone. A expovel por ser cultura, histórica ou recente deve ser respeitada como a livre escolha. O fato mais grave prende-se ao fato de representar um espetáculo de crueldade contra o animal infringindo o artigo 32 da lei do meio ambiente além de sustentar-se exclusivamente pela ilegal jogatina do bingo. Registre-se a leniência do Ministério Público, batalhão militar, ongs(bancadas com o dinheiro público)e demais autoridades ambientais.


suelen - 04/06/2011

NAZARENO você defeca pela boca. Lembro que você teria prometido parar de fazer essa coluna, porque ate hoje nao parou?


Valentina Tereshkova - 04/06/2011

Aculturação. Puro placebo em meio à histeria coletiva.


paulo roberto galvao - 04/06/2011

A POLÍTICA DO PÃO E CIRCO CONTINUA MASCARANDO E CAMUFLANDO, CONDICIONANDO O INDIVÍDUO A ACREDITAR QUE, NÃO EXISTI PROBLEMAS NA NOSSA SOCIEDADE, TÃO CARENTE DE POLÍTICAS PÚBLICAS EFICAZES, PRESTIGIAR A EXPOVEL DE PVH E AFIRMA QUE NÃO EXISTE PROBLEMAS NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PÚBLICA, ETC... TENHO ESPERNÇA QUE UM DIA AS PESSOAS POSSAM VER ALÉM DO MURO.

Jorge Santos. Ted J. e Fábio Delgado disse...

JORGE SANTOS - 04/06/2011

Com certeza falta estrutura, organização, respeito à população nas cavalgadas que sujam a cidade e tudo mais. Comparar com Barretos, Presidente Prudente é uma tolice, acho errado questionar os cantores que, onde quer que seja, são praticamente os mesmos. Memo assim, curto o pouco que temos pois são poucas as opções de lazer na cidade. Se eu fosse um professor que tivesse uma situação financeira boa, que desse aula no CLASSE A e tudo mais, eu iria pra Barretos curtir a festa espetacular que é lá! Tem pessoas que criticam pois já estão ultrapassados, a idade não permite, O PINTO NÃO SOBE MAIS, por isso tentam estragar a festa dos QUE AINDA VIVEM...


fabio delgado - 04/06/2011

Parabéns Prof Nazareno! Esse foi seu melhor artigo, menos agressivo e o mais coerente que já li. Incrível o MP e o Judiciário deixarem essa aberração dita "cultural" sair às ruas novamente... Resumiria tudo isso numa frase sua: "Será possível que em Rondônia, onde falta tudo, cavalo e cachaça são melhores do que Educação ou Saúde?"


Ted J - 04/06/2011

Expovel é um lixo. Todo ano a mesma coisa, nada muda. Uma tremenda lavagem de dinheiro, cujo o presidente é vitalicio. Se esse tal evento é patrocinado pelo governo e eu pago meus impostos devo pagar pra entrar. A cidade vai ficar infestada de bosta de animais. Pô parece terra de bichos

Mara, Alziro Zarur, disse...

Comentários retirados do site www.oobservador.com.br

MARA

OLHA! ta uma pouca vergonha, não é uma CAVALGADA NÃO, é uma SAFADAGEM, gente BEBADA pra todos os lados, as Ruas interditada sem Policianento.Moro no bairro São Sebastião I, ficamos sem condiições de sair de casa após as 14hr, por causa desses indelinquentes, que não sabem o que é um CAVALGADA, só pensam em beber e se prostituerem no meio das RUAS, e se acaontece alguma coisa que precisamos ter que sair com urgência como vamos fazer, se as ruas esstão trancadas, "São Sebastião 1 só tem uma entrada e uma saida e ai? a Av dos Imigrantes os retornos estavam todos sem trafego, até a Av,CALAMA tinha gente dirigindo contra mão isso é uma pouca VERGONHA" só aqui e PVH mesmo! fechar as ruas pra um bando de desoculpados, que não sabem o que uma CAVALGADA, tomarem conta das ruas onde nós cidadões somos proibidos de passarem pra deixar o caminho livre para esse povo. Na verdade éra pior que o CARNAVAL. Deus tenha MISERICÓRDIA desse povo.

ALZIRO ZARUR

CONCORDO PLENAMENTE COM O PROF.NAZARENO.ESTÁ NA HORA DE ACABAR COM ESSA POUCA VERGONHA DE DAR DINHEIRO PÚBLICO PARA ESSAS MAZELAS DA SOCIEDADE .O QUE VEMOS NESSAS FESTAS É SÓMENTE JOVENS EMBRIAGADOS , DROGADOS E SEM NUNHUMA NOÇAO DO QUE FAZEM.ESSE TIPO DE EVENTO SÓ SER VE PARA ENCHER OS BOLSOS DE EMPRESARIOS QUE NEM AO MENOS EMPREGAM PESSOAS DE NOSSA CIDADE.BASTA DE HIPOCRISIA.AS ESCOLAS ESTAO ABANDONADAS,HOSPITAIS SUPER LOTADOS E O DINHEIRO INDO PELO RALO...BASTA.....

ANTONIO

SE ANDA TÃO DESCONTENTE COM O LUGAR EM QUE VIVE, UM ESTADO SEM CULTURA, POR QUE NÃO VOLTA DE ONDE VEIO? LÁ EXISTE CULTURA NÃO É? POIS BEM, CATE SUA FAMÍLIA ALIENADA E SE MANDE DE VOLTA. RONDÔNIA E SUA CULTURA SERÁ MAIS FELIZ SEM GENTE DESSE TIPO.

GABRIEL DA SILVA SANTOS

Professor Nazareno, quero parabenizá-lo por, desta vez, escrever tão bela crítica, pois há em nossa sociedade rondoniense, mais precisamente em um canal de televisão, um apresentador que é a personificação sobre tudo isso que o senhor escreveu. O mesmo fala em sustentabilidade ambiental, fauna e flora amazônica, ao passo que se auto intitula um "beradeiro" e assim segue falando sobre cultura e historia local. Em momentos como a realização de eventos como a expovel, o discurso muda. A floresta não mais interessa, a "bola da vez", é o AGRONEGÓCIO(nesse momento, não estou fazendo um juízo sobre o mesmo, apenas tentando evidenciar as contradições), a "coisa ou o ser amazônico", também não mais se fazem necessários, a endumentária é a bota e o chapeu de couro, o cocar é jogado de lado. Fora que o cenário da transmissão do evento, é repleto de mesas de toras de árvores nobres, e a tal sustentbilidade, onde fica? Esses paradoxos, são, nada mais que, uma mostra da hipocrisia que nos cerca, pois nesse caso, não acreditamos em ignorância, pois um "pobre ignorante" não se preocupa um bajular os senadores, deputados, governador e prefeito. Por fim, quero terminar essa consideração, dizendo que a cultura, o folclore, a lingua, pouco importam, para cidadãos como esse, o que na verdade interresa é o status social, as luzes e os holofotes.

Pedro, João Pedro... disse...

PEDRO

Tenho uma teoria simples; não existe coincidências tudo na vida é consequência de nossas escolhas e atitudes. Sendo assim o mundo hoje está este caos simplesmente porque nós escolhemos deixá-lo assim. Se aqui e a Rondônia da pouca Educação, da saúde pública precária, da incompetência do Estado, das mortes na luta pela posse da terra, da falta de saneamento básico, da corrupção na política, da sujeira nas ruas, e de tantas outras mazelas desigualdades falta mais ainda: políticos corruptos, tráfico de drogas, impunidade e cultura do circo. Todos nós somos responsáveis; só sabemos reclamar e reclamar, poucos são os que têm boa vontade, e porque não coragem, para tomar uma atitude. Só que acho que já passou da hora de darmos um basta em tudo isso, enquanto estamos esperando um suposto fim do mundo somos nós que estamos acabando com ele. Fico muito, muito triste mesmo, quando percebo que pessoas que defendem um ideal quase toda vida quando têm o poder nas mãos são covardes ao ponto de contradizê-lo. Acho que nem preciso dizer de quem estou falando. Portanto se você não gosta de Rondônia como ele está hoje saiba que o grande responsável por tudo é você também professor e que a única maneira de mudar essa terrível realidade é mudar as atitudes que você toma no dia a dia?pense nisso! Enfim pare só de escrever e tome uma atitude ou volte para sua paraíba!!! Onde tudo funciona?

JOÃO CARLOS HERRMANN
Meu prezado Prof. Nazareno, Meus respeitos a um PROFESSOR com letras maiúsculas e minha admiração pelo seu trabalho. Concordo plenamente com as suas opiniões. Há que se fazer uma clara distinção entre atividades culturais e atividades econômicas. Neste aspecto, compartilho de sua revolta, quando não posso circular em Porto Velho, devido ao fato de que tem alguém ganhando dinheiro usando o espaço público. Nada contra ganhar dinheiro, também gosto. Mas acho que isto, se feito no espaço público, tem que ser pago e muito bem pago, pois afeta a todos! Usando de exagero, mas próximo do real, se o Joãozinho pode se adonar de um pedaço da Jorge teixeira, com segurança pública, iluminação pública, hospital à disposição (coisa que não temos), porquê não posso ter o mesmo espaço para, por exemplo, montar um açougue? Sou cidadão, tenho RG e CPF, trabalho e pago meus impostos. Qual motivo teria o município para não interditar um pedaço da AV. Imigrantes, para que eu possa montar um açougue no meio da pista na segunda-feira das 07:00 às 09:00. Lógico que jamais faria isto, mas sempre tem alguém que faz, ou melhor, uma vez por ano tem alguém que faz! Creio que tudo isto passa pelo respeito à coisa pública, e creio que temos muito ainda a aprender, conceitos tais como cidadania, direitos individuais e coletivos e, principlamente, respeito com a nossa cidade, com o local onde vivemos, com os outros, .......civilidade...deferência com os professores, ...há se todas as pessoas soubessem o que é e aplicassem estes conceitos.... Continue com o seu trabalho e meu respeito.

MARCOS

Nazareno, você já ouviu falar de viagra? Acho que isso pode resolver essa sua visão medíocre do mundo. Depois faça um curso que preste, como direito, medicina e engenharia. Depois passe em um bom concurso público. A felicidade enfim chegará ao seu ser. Ah, e não esqueça de perdoar aquele rondoniense que roubou a sua mulher, isso é coisa do passado. Ou simplesmente morra e vá reclamar do mundo abraçadinho com o capeta.

Ana Carla disse...

ANA CARLA

Nazareno, um dito popular resume bem o que quero lhe dizer: "Os incomodados que se retirem!" Não pedimos para você vir para cá e não fazemos a mínima questão da sua permanência em nossa cidade. Só aceitamos pessoas que vem para somar, para subtrair já nos basta os políticos (fator comum a todos os lugares e não só aqui em RO como você parece fazer questão de sempre falar). Posso lhe garantir que gente para ajudar na passagem só de ida pro teu nordeste sofrido e que não te sustenta, tem bastante na cidade pra contribuir. Vá e quando chegar lá, diga que Porto Velho é ruim, mas que estará melhor sem gente igual você. A porta da frente é serventia da casa, "professor".

Paulo Henrique e Rilmacy disse...

PAULO HENRIQUE
Concordo plenamente com o professor que corajosamente assumiu uma posição favoravél ao bom senso. Ele não disse nada de mais, na verdade o que disse sobre o evento é a verdade pura e cristalina. Agredi-lo verbalmente é uma falta de diplomacia, democracia e educação e somente demonstra que ele está realmente certo. Vamos debater os problemas de Porto Velho, de nosso Estado e de nosso País sem amores exarcebados, sem egoismos e sem pensar um pouquinho. Pensar faz bem.

RILMACY

Pedro e Antônio, vocês dois personificam os responsáveis pelas políticas públicas do nosso estado. VEJAM VENDO! Quando alguém se posiciona à respeito dos descasos que são visíveis, muitos se revoltam, portanto essa manifestação só eleva o ego dos que embolsam as poucas economias do estado, não há preocupação em oferecer uma melhor qualidade de vida para nossos cidadãos, acreditam que estar tudo muito bem, o que não é verdade. E pasmem, a dívida dos estados com a União é de R$ 600 Bilhões e RO deve estar neste rol. isto implica em não haver repasses Federais para o estado devedor. Parabéns Professor Nazareno, seus artigos são excelentes, precisas permanecer é aqui mesmo! os educandos do JB precisam das suas aulas e( também das políticas públicas,, que contemplem com esporte, cultura e lazer). Nós preocupados com o bem estar da população, das suas críticas. A PB já conta com uma gama de pessoas preparadas, intelectualmente e culturalmente. Graças a pessoas que realmente se preocupam com esta maravilhosa capital-(,EDUCAÇÃO) estamos avançando também, portanto ainda falta bom senso, compromisso, e acima de tudo HUMILDADE de cada um de nós. Deixando todo egoísmo, vaidade e injustiça, pois a terra DEUS criou para todos viverem em PAZ e de preferência com abundância. Professora Rilmacy

Lucio Sanches disse...

Quem são esses alienados, e covardes, que só expressão seus pensamentos em ANONIMIDADE. Tomen coragem e deem as suas caras a tapas, especialmente aquele primeiro "post".

Kleber Jr. disse...

Isso realmente é uma ABERRAÇÃO RÍDICULA da sociedade que aceita passivamente essa imposição dinheiral do João do Valle, ele só fica rindo, bando de gente burra, não sabem nem o q é cultura e tão aqui me enricando. Porto Velho, tem cultura sim, porém está esquecida, não é fomentada, tem arte, literatura, músicas que falam da histórias, paisagens, do povo antigo da estrada de ferro, além do que a história de Rondônia é muito bonita. Mas, o povo gosta é de palhaçada