segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quem é o Filho do Madeira? Quem quer me calar?



Será que “calaram” o Professor Nazareno? – Filho do Madeira*

Alinhar ao centro
Não sou do tipo preconceituoso, mas há certo tempo não vejo na mídia eletrônica daqui os textos do referido professor. Não que eu goste deles ou sinta tanta saudade assim. Aliás, odeio a sua escrita. Nunca me identifiquei com qualquer palavra escrita pelo mesmo. Não aprecio suas opiniões. Acho-as retrógradas, provocantes, encrenqueiras e totalmente fora de contexto.
Admito, no entanto, ter lido algumas de suas provocações. Dei-lhe a oportunidade de ver uns três textos seus. Mas do que isso, poderia me viciar. Poderia me “emputecer”, poderia me sentir humilhado e agredido. Mas nunca lhe fiz este favor. Sua verve nunca me convenceu. Ignorei o óbvio. Prá que dar importância a quem não tem? Jair Bolsonaro cresceu a semana passada justamente por isso. Opiniões ridículas crescem na importância indevida que lhes dão.
Conheço o dito cujo: pessoa boa, de idéias ruins. Sou rondoniense e refuto suas idéias não por isto, mas porque a indignação burra e míope dos que aqui nasceram deram-lhe o que ele queria e esperava: fama. Ainda que passageira e sem sentido, já que o diabo também tem fama, mas mora no inferno.
Dar-lhe razão não me dói. Sei que inferno é este em que ele me colocou. Num lugar melhor do que este (e há muitos, brasil e mundo afora), sua opinião seria ignorada, suas palavras ácidas e pestilentas seriam descartadas. Fora do brasil, seria simplesmente ignorado. Não teria vez. Seria um São João Batista pregando no deserto. Uma poeira ao vento, e só.
Nesta rondônia absurda, frágil, contagiada e infestada pela síndrome do vira-latas mais pulguento e sarnento que se conhece, suas idéias prosperaram e incomodaram. Falam da cultura daqui, ele a ataca. Falam dos “zeróis” daqui, ele não os vê. Falam das coisas boas que há aqui. Ele não acredita. O pôr-do-sol que só há aqui, ele nunca viu.
Do progresso das usinas, ele sempre duvidou. Do comodismo beiradeiro, ele riu e se aproveitou. Da ausência de comida típica, ele tripudiou. Com a falta de amor a uma rondônia casta e pura, ele brincou. Numa porto velho limpa, organizada e sem catinga, ele certamente nunca morou. Colecionou fotos de bichos mortos pelas valas e avenidas.
Vi que a minha terra não tem importância nenhuma, pois dar importância a quem não tem nos faz também sem importância. Rebater opiniões simplórias e sem sentido, nos faz também assim: ridículos, óbvios e rondonienses. E foi isso que sempre fizemos ao ler um texto assinado pelo “mestre danado”, o “Mainardi Karipuna”.
Mas matar-lhe fisicamente de nada adiantaria em nosso calvário diário. Tomar-lhe o emprego e nos condenar à dificuldade também de nada adiantará. Ele deve gostar de roberto sobrinho, o prefeito esperto dos viadutos inacabados. Ele deve gostar do confúcio, o governador dos pequenos reajustes. Gosta também da rebelião nas usinas. Calou-se até na chacina de Realengo. O brasil e rondônia estão melhor? Falará nas próximas queimadas por causa da sua assumida rinite alérgica?
As opiniões dele, porto velho e rondônia são o que ele mesmo sempre disse: a excrescência do nada. O que é excrescência? Mas que incomodou cupins, minhocas e toupeiras todos têm certeza. Devia ser-lhe dado espaço na mídia eletrônica mais uma vez. Muitos textos seriam criados para rebater os dele. E todos os leitores ganhariam outro ringue para ver a briga de opiniões. Só mesmo de opiniões. Nunca foi um anjo pornográfico, mas alguém que sente dificuldades de caminhar entre os humanos...
De Basinho a Sílvio Santos, do meu ex-professor Emanoel a Nelson Townes, de Rubens Nascimento a um tal de Jorge Santos, de Danilo Soares a Costa Brazil e de tantos que pregaram a censura contra ele: será que todos agora estão respirando aliviados? E se a opinião burra, tosca e ultrapassada dele voltar? O que faremos? Como calá-lo? Volte a escrever, professor Nazareno. Quero ver o prazer do seu vômito. Só pelo vômito mesmo. Ouvi dizer que o senhor era um “troll” abusado. Prove.

*Leitor assíduo de textos da internet, ex-aluno, rondoniense nativo, beiradeiro, troll, e apreciador das boas coisas da vida.

Texto retirado do site www.rondoniainfoco.com.br

5 comentários:

Fladpsyko disse...

Professor Nazareno, por favor, não se cale! O povo lindo daqui gostaria de saber sua opinião sobre as polêmicas piadas do gaúcho Rafinha Bastos!

joão carlos disse...

Professor esse aí não leu apenas 03 textos seus.Pelo que escreveu leu todos. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Fladpsyko disse...

< PVH ♥ Tio Naza > Uí lóvi iôu! // Volta!, volta!, volta!!!

Anônimo disse...

não pare de publicar seus textos,acompanho e gosto muito

Anônimo disse...

ele já viciou em seu texto tio Naza rs. escreva mesmo que estou viciado também :D