segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ah! Quanta preguiça...


Feriado de quê mesmo?


Professor Nazareno*


Fala-se que o Brasil é o país dos feriados e que somos os campeões dos dias sem trabalho. Tolice, pois descobri que em Porto Velho tem mais feriados do que em qualquer outra cidade do país. O Estado de Rondônia e a sua capital são o paraíso dos dias de descanso. Após as festas de Natal e Ano Novo quase ninguém na cidade "pegou no batente" ainda e comenta-se por aqui à boca larga que trabalho mesmo só depois do carnaval que é quando começa pra valer o ano de 2011. A costumeira preguiça dos rondonienses em levar o trabalho a sério e produzir riquezas com o seu labor desbanca baianos e cariocas, povos costumeiramente chamados por nós de preguiçosos. Somos até mais indolentes do que os nossos irmãos bolivianos de quem costumamos falar mal.

A rotina de letargia começa nas datas históricas. Acostumados a não fazerem nada, muitas autoridades e homens públicos deste lugar são os primeiros a incentivar a boa vida nas terras de Rondon. O Estado de Rondônia foi criado em 22 de dezembro e instalado no dia 04 de janeiro. Comemora-se o feriado nas duas datas, ora. Houve até sessão solene na Assembléia Legislativa do Estado para deliberar sobre estes feriados sem importância nenhuma. O município de Porto Velho foi criado em 02 de outubro de 1914 e instalado no ano seguinte no dia 24 de janeiro. Acertou quem acha que é feriado nas duas datas. Além do feriado pela instalação do município a data também é dedicada a um tal de São Francisco de Sales. Além da Igreja quem mais conhece este santo?

Depois destes feriados desnecessários existem outros mais. O dia 24 de maio, por exemplo, é dedicado à padroeira do município. Mesmo sem a tradicional festa, os porto-velhenses, claro, fazem feriado também neste dia. Para não ficarem para trás, os evangélicos instituíram logicamente a sua data: 18 de junho. Carnaval, Semana Santa, 07 de setembro, 12 de outubro e 15 de novembro são feriados normais dentro do calendário nacional. Mas já ouvi falarem em feriado no dia 13 de setembro, data do extinto Território Federal. Não é engraçado? Engraçado e extremamente prejudicial à economia de qualquer região. O Brasil perde anualmente muitos milhões de reais só com estes dias parados. Em Rondônia como não há nada para fazer, apenas hiberna-se.

Ouve-se falar com freqüência que os nordestinos são trabalhadores e os nortistas, incluindo aí os rondonienses, são preguiçosos por excelência. Óbvio que isto é uma generalização grotesca já que quase todos nós brasileiros somos indolentes por natureza. Alguns estados são mais prósperos do que outros devido às características climáticas e as benesses da mãe natureza. Nunca fomos chegados a uma vida de trabalho árduo, esta é a verdade. Sempre gostamos de uma mamata, uma vida descansada. Os nossos políticos são o espelho do povo e nos quais o povo também se espelha. Eles aumentam seus vencimentos sem aumentar suas horas de trabalho. Inventamos o feriadão e adoramos "enforcar" dias sem muita importância entre feriados.

De qualquer maneira, ainda existem muitas outras datas locais que poderiam ser feriados. Se eu fosse uma autoridade rondoniense instituía como feriado "o Dia do Boi" e durante o Arraial Flor do Maracujá teríamos uma semana só de feriados, já que os rondonienses são muito trabalhadores e merecem descansar. Trabalho no Governo? Só o estritamente necessário. Fezes boiando em sala de cirurgia? Depois se vê. Dias chuvosos e úmidos pedem uma rede e como estou de férias há quase 30 dias "sem dar um prego numa barra de sabão", com preguiça até de produzir textos, deixo o meu comodismo aflorar e tento entender o porquê de tantos dias parados, modorrentos. Com tanta pasmaceira assim, Porto Velho está se parecendo um quartel das Forças Armadas onde ninguém faz absolutamente nada e à espera do tempo passar sonha-se com o Brasil, o país do amanhã. Isto é, se amanhã não for feriado de novo.


*É professor em Porto Velho.

21 comentários:

Ana Cordeiro disse...

este morto de fome não havia prometido parar com isso? Não tem palavra. Típico de morto de fome!

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Edgard Augustin disse...

como sempre, bem desinformado o tal de "prof"(será???) Nazareno...dia 22 de dezembro não é feriado..trabalho na Ciretran e nosso expediente foi normal...o cara continua arrogante e prepotente com complexo de jornalista..um mané...

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Ana Célia Rodrigues disse...

Como sempre esse tal professor de 5º cstegoria criticando..morta fome!!! e vive ainda aqui..

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Lucas Leiva disse...

ASSINO EMBAIXO O QUE O PROFESSOR ESCREVEU. A MAIORIA DOS PORTOVELHENSES NÃO GOSTAM DE TRABALHAR, GOSTAM DE MAMATA E FESTAS... OHHH POVINHO CANSADO....

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Alysson Lopes disse...

E agora só pode falar mal de Porto Velho quem não mora aqui? Nós que convivemos nesta cidade repleta de problemas devemos fazer vista grossa? Fingir que está tudo bem? "Façam-me o favor"!! Abram a mente. Utilizem mais do que 2 neurônios para refletir em cima do texto. Muitos dos assuntos abordados pelo professor tratam de feridas que devem ser cutucadas. Quem não gosta de ler sobre a verdade então que parem de acompanhar jornais e voltem suas atenções a historias em quadrinhos!! Desejo a todos uma boa leitura.

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Jorge Santos disse...

O outro artigo dele falando sobre futebol foi um desastre, não deu o IBOPE que ele queria, então ele decidiu sacanear o povo rondoniense novamente para "se aparecer" e uns babacas não entendem o preconceito que ele tem com Rondônia e ainda concorda com ele. Pelo que sei, quem não é chegado em um trabalho é um pessoal da terrinha dele. Quem já assistiu uma aula dele observa o tanto que ele é um "ENROLÃO". Quem é ele para dizer que o povo daqui é preguiçoso se na sala de aula ele é morto de preguiça.


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Luiz Fernando disse...

Nazareno isso mesmo chega de tanto feriado em porto velho.

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Jemias disse...

Concordo que em tudo. Porto velho precisa de gente filho legitimo da terra. nao desses aventureiros , peço a eles que se espelhe aos os filhos do vizinho do amozonas, pessoas inciam e terminam obras. tanto faz ta chovendo e fazendo sol, eles estao trabalhando.

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Aristóteles Alves disse...

Nazareno, confesso que estava sentindo falta das suas crônicas, é evidente que seu texto está impecável, só alguns babacas não vêem isto, aliás, babacas existem aqui, Londres ou Paris, o fato é que devido a falta de leitura e informação não entendem o que na essência suas crônicas produzem. Esquecem que isto é uma forma de educar, informar e refletir sobre a nossa triste realidade. no mais, parabéns.

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Sávio Nascimento disse...

Trabalhamos para viver, não vivemos só pra trabalhar. O progresso se adquire com conhecimento e não vai ser por feriados que deixaremos de progredir.


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Fábio Levino de Oliveira disse...

O professor Nazareno é um troll.

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Josemar Freire Botelho disse...

Texto perfeito esse do professor Nazareno, como sempre tecendo suas críticas ao comodismo dos rondonienses e brasileiros. Se o feriado era apenas do município porque repartições do estado também pararam? Acho que também as repartições federais estavam sem fazer nada como ele diz. Texto muito bom, continue escrevendo seus textos maravilhosos que tanto incomodam os falsos leitores que não conseguem perceber nada além das palavras escritas.O que tem a ver ser morto de fome (que acredito não ser o caso) com as palavras escritas? quando eu não concordo com algum texto do professor Nazareno tenho vontade de responder com outro texto desmentindo ou retrucando tudo o que foi dito, mas não sei fazer e por isso fico calado. Como disse o leitor, assino em baixo tudo o que foi dito aqui. Como rondoniense e morador de Porto Velho só vejo verdades na maioria dos textos escritos por este professor.


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Juniel Silva Lima disse...

Professor, concoro em partecom seuas críticas. Poderia até dizer que os governantes é que são preguiçosos, mas o povo tbem gosta desses feriados e não é por falta de um dia ou vários de trabalho que o Brasil vai deixar de se tornar o país que sonhamos, se tiver que ser vai ser com ou sem feriados... Mas que poderíamos produzir mais isso poderíamos. E outra se o território foi extinto, porque não extinguirram tbem o feriado?

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Isis Fabiana disse...

Não o conheço Professor Nazareno, porém, a julgar pelos sua triste visão de Porto Velho, e de nós Portovelhenses, com certeza o senhor não é daqui,e deve ser + uma dessas pessoas que vem tentar a vida aqui, porque onde estava, devia estar passando fome, ou não conseguia se colocar no mercado de trabalho. E é aqui nesta "terra de preguiçosos" que o senhor(e tantos outros) tem a oportunidade de conseguir algo na vida e criar seus filhos. Por que tanta reclamação de uma terra como a nossa, que dá oportunidade pra pessoas como o senhor prosperar na vida? O senhor, como tantos outros que vem de fora, deviam erguer as mãos para o céu e agradecer o fato de ainda existir um lugar como o nosso, acolhedor e próspero para pessoas perdidas sem perspectiva alguma de vida no lugar onde nasceram, e que, apesar não terem tantos feriados, morrem de vontade de os terem......Porto Velho é muito abençoada mesmo!!!!Pra tolerar tanta hipocrisia de pessoas assim, só sendo uma cidade MARAVILHOSA !!!


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Luciana disse...

Os rondonienses de coração, como sempre, criticando quem fala a verdade ao invés de se corrigirem, auto-refletirem e, literalmente, se enxergarem. É verdade. Aceitem e mudem a situação. É isso que tem que ser feito, no lugar de ficar fazendo vista grossa para as ações imundas dos políticos de vocês e para as corrupções de muitos dos funcionários públicos daí. E deviam também parar de ser convencidos, vândalos e moleques no trânsito, por exemplo. Deviam fazer os testes de habilitação como devem ser feitos, ao invés de comprar carteira ilegalmente. Deviam também estudar e parar de ser burros e semianalfabetos. Nem a universidade e muito menos as faculdades daí prestam. Espero que um dia prestem, mas parece que está longe, pois os valores de vocês ainda são outros, infelizmente. E se eu fosse portovelhense, teria era vergonha. Graças a Deus não sou.

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Lucilene de Moura Silva disse...

Como tal professor critica a cidade e os cidadãos! Ora! Tal professor não deveria generalizar afirmando que os cidadãos de Porto Velho não gostam de trabalhar, foi um infeliz texto, em um momento de " nada a fazer". Professor dá uma olhadinha em livros de História de Rondônia e se atualiza, e da próxima vez escreva sobre a colonização do Estado,e assim você saberá que o Estado recebeu milhares de migrantes, vindo de várias regiões do país.

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Sara Lima disse...

Não entendo este professor, ele detesta Rondônia, em quase todos seus artigos critica e xinga os rondonienses. Equipe Rondonia ao Vivo, sou leitora e admiradora deste site, por favor, revejam quem publica artigos como estes...

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Sheila Alves da Silva disse...

É ENGRAÇADO ESSE PROFESSOR EU FUI ALUNA DELE,O MESMO É DO TIPO QUE HUMILHA OS SEUS ALUNOS NA FRENTE DE MILHARES OUTROS ALUNOS, AO INVÉS DE INCENTIVAR ELE CRITICA AS PESSOAS,ELE SOMENTE GOSTA DE CHAMAR ATENÇÃO,SE ACHA O DONA DA VERDADE EU AGRADEÇO A DEUS POR NUNCA MAIS TER VISTO ELE NOVAMENTE.

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Lu disse...

Meu Deus! quanta falta de respeito com os cidadãos portovelhenses, sabemos dos problemas de nossa cidade, e não precisamos levar a culpa por governantes que não cumprem o seu papel! "E gentinha" que não respeita os cidadãos de portovelho, estão aqui por que? E se vocês usarem uma pequena parte que seja de seus cérebros, notarão que se Porto Velho está assim é sem dúvida por causa dessa rede de corrupção que está no Estado, não culpem os cidadãos!!!

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Arthur Alves disse...

A culpa é sempre do governo. A praça entregue a população foi depredada e a culpa é do governo. A cidade é um lixão a céu aberto e a culpa é do governo. Talvez seja mesmo. Culpa de não ter dado uma boa educação a esses portovelhenses metidos a patriotas que não tem sequer a noção de quão semelhantes são, de porcos.Ah mas porcos não pensam. Nem os "rondonienses" pelo visto...

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Sheila Alves da Silva disse...

É ENGRAÇADO ESSE PROFESSOR EU FUI ALUNA DELE,O MESMO É DO TIPO QUE HUMILHA OS SEUS ALUNOS NA FRENTE DE MILHARES OUTROS ALUNOS, AO INVÉS DE INCENTIVAR ELE CRITICA AS PESSOAS,ELE SOMENTE GOSTA DE CHAMAR ATENÇÃO,SE ACHA O DONA DA VERDADE EU AGRADEÇO A DEUS POR NUNCA MAIS TER VISTO ELE NOVAMENTE.

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