Rondônia
e Paraíba na guerra
Professor
Nazareno*
A
guerra explode de vez no Oriente Médio. Sem nenhuma declaração formal, o
governo sionista de Israel, ajudado pelos Estados Unidos, ataca o Irã na
surdina e joga aquela região à beira de um conflito regional. Diante dessa
agressão sem precedentes dos judeus, todo o mundo civilizado também corre
perigo, pois dependendo do envolvimento de potências estrangeiras, a situação
pode piorar e ficar fora de controle. Mas nem tudo está perdido. Duas
províncias do Brasil, Rondônia e Paraíba, têm seus representantes em solo judeu
e podem ser o fator decisivo neste conflito. Marcos Rocha, o todo
poderoso governador rondoniense e Cícero Lucena, o viajado
prefeito de João Pessoa, já estavam no Oriente Médio quando Israel começou com
mais esta guerra. Com estes dois cidadãos lá, o mundo pode respirar bem mais
tranquilo: não precisará, por enquanto, de diplomatas.
Parece
até que Israel já sabia do trunfo que tem em mãos com estes dois brasileiros “fora-de-série”
em sua nação. Na diplomacia, por exemplo, ninguém consegue vencer facilmente estes
dois grandes políticos. E os judeus devem saber disto. Podem, se quiser,
usá-los para convencer os aiatolás iranianos a desistirem de ter uma bomba
atômica. Uma tarefa simples! Lucena transformou do nada João Pessoa na Meca do
turismo mundial e revolucionou a sociedade pessoense em todos os aspectos. A
capital da Paraíba desbanca hoje qualquer cidade do primeiro mundo em
mobilidade urbana, praias higiênicas, educação dos vendedores e limpeza de suas
lavadas e asseadas ruas. “Hoje praticamente não se veem mais pessoas
pedindo esmolas nas ruas de Jampa”, é o comentário dos milhões de
felizes turistas que vão todos os anos para as belas praias do litoral
paraibano.
João
Pessoa é hoje uma cidade sem problemas e sem nenhum conflito. Na “Capital
das Acácias” não existem mais pessoas pobres. Quase todo mundo ali é rico e
próspero. E tudo isso, graças à capacidade criativa e diplomática de Cícero
Lucena, que, se for chamado, pode também revolucionar todo o Oriente Médio. Com
sua verve, ele tranquilamente vai unir todos os judeus, cristãos e muçulmanos
numa aura de pureza, de fraternidade, de bem-aventurança e de paz. Já Marcos
Rocha é um guerreiro em todos os sentidos. Forte, corajoso, destemido e também
diplomático, o governador de Rondônia pode, se for chamado, emprestar as suas boas
qualidades para mediar este conflito e dar tranquilidade a todo aquele povo
sofrido. Pelos seus relevantes trabalhos prestados e pela sua importância,
Rocha e Lucena já deviam ter sido indicados a um Prêmio Nobel da Paz.
Se
Lucena revolucionou João Pessoa com a sua inteligência e capacidade, Marcos
Rocha não fica atrás em Rondônia. Aqui ele criou o “Built to Suit”
e a partir disso, dinamizou o conceito de hospital de pronto-socorro no Brasil
e também no mundo. Rocha faz uma administração ímpar em Rondônia. Amado
por todos, ele não governa, mas é como se governasse. Resolver
conflitos é com ele mesmo. E já resolveu muitos aqui. O seu governo é um “antro”
de paz, de harmonia, de tranquilidade e de prosperidade. “Foi Rocha que
fez Porto Velho ser esse paraíso de coelhinhos saltitantes e de borboletas
azuis”. Toda a sua experiência pode ser usada pelos israelenses para apaziguar
aquela nação. E dependendo do curso da guerra, os judeus podem até entregar
Marcos Rocha e Cícero Lucena ao Irã, num possível acordo de paz, para que os
eminentes brasileiros possam também ajudar os aiatolás nas suas dificuldades. Só
que sentiremos a falta deles.
*Foi Professor em Porto Velho.