Quando
ocorreu a independência dos Estados Unidos da América, o discurso do seu primeiro
presidente George Washington era taxativo em relação ao modelo de Estado que
nascia ali, no momento da independência. Ele afirmou: “O Estado que nasce hoje, nasce com o objetivo de liderar o
mundo na política, economia e cultura. Seremos mais fortes se o Estado existir
para fortalecer seu povo, somente assim, seremos os líderes do novo mundo que
surge com a nossa independência. Quanto mais rico e culto for nosso povo, mais
condição terá de liderar o mundo”. O discurso ecoou e todos
os demais presidentes e líderes seguiram o caminho apontado na origem. Os
Estados Unidos se transformaram na potência que conhecemos. O Estado, lá,
existe para responder aos anseios do povo que ele representa.
Na
independência do Brasil, o nosso patrono, José Bonifácio de Andrada ao lado de
duas dúzias de latifundiários e escravocratas, mais nosso Imperador “português”
Dom Pedro I, também lançaram um modelo de Estado. Afirmando: “Hoje, sete de setembro de 1822, nasce o Estado
Independente do Brasil, mais poderosos seremos nós, proprietários de terras e
escravos se dominarmos e explorarmos profundamente nosso povo. Mantemos a
escravidão, mantemos o latifúndio, mantemos o povo distante das decisões
políticas”. O Brasil se transformou na “república das
bananas” e o Estado existe unicamente para concentrar renda explorando como
se tornando um eficiente parasita em nossas vidas, existimos, cidadãos
brasileiros, para alimentar esse monstro criador de desigualdades sociais. Todos os governantes posteriores, desde, a camarilha
de nosso patrono José Bonifácio e Pedro I até nossa “presidenta” Dilma,
aplicaram a teoria presente naquele momento, teoria responsável pelo terrível abismo
social brasileiro existente.
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Professor
Emmanoel Gomes, historiador e membro da Academia Vilhenense de Letras.
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