sábado, 10 de julho de 2010

Aluno bom não escolhe tipo de prova!


ONDE FOI QUE O TIO SUAMY ERROU?


Confesso que estou procurando uma resposta para minha própria pessoa e professores que trabalham comigo e não estou encontrando. É que de repente no dia 07/07/2010, precisamente às 07:30h da manhã alguns alunos me esperavam à porta da sala da direção para me informarem que alunos do Projeto Terceirão da Escola JBC, estiveram na mídia televisiva, solicitando que a minha pessoa e de alguns outros professores do projeto parássemos de atrapalhar as ações do movimento estudantil rondoniense. Confesso perceber que precisava me inteirar sobre a coisa. Contudo depois de meia hora de conversa e continuando não entendendo muito, os alunos da escola desconfiaram que o diretor estava rodado na questão, e terminaram o convencendo que os alunos que estiveram na mídia não falavam do diretor do JBC, que falavam de outras pessoas, de algum ET, algum ente em outra dimensão, de outra galáxia, que possivelmente (eles) tinham almoçado vidro moído e agora estavam com dificuldade de expelir o cerol, que por isso enganaram-se a respeito da pessoa a quem direcionavam a metralhadora.

Sempre procurei durante os 20 anos que estou na educação ajudar alunos, senão vejamos: minhas passagens pelos IEE Carmela Dutra, onde trabalhei no Curso de Magistério com práticas culturais modernas, shows de calouros, teatro e poesias bimestrais momentos bons no instituto; como diretor da EEEFM Paulo Freire em Itapuã D’Oeste ajudando na estruturação de APP e Grêmio Estudantil; na direção da EEEF João Francisco Correia também em Itapuã D’Oeste, trabalhando na montagem de horta, organizei APP, construção de praça e que fique claro isso tudo aconteceu com apoio de alunos. Durante os últimos oito anos na direção da JBC venho lutando para preparar alunos da escola pública para ingressarem ao nível superior, conseguimos diversas vitórias. Todo mundo sabe que conduzir um aluno da escola particular até a Universidade Federal tornou-se no Brasil algo de lógico, agora, conduzir os da escola pública tem sido tarefa não tão fácil e se o JBC conseguiu aprovar mais de 600 alunos para a federal nos últimos 9 anos, por que amarelaríamos agora?

Estão enganados os imbeciotas (fusão de imbecil com idiota), que vêem nesses alunos aprovados nesses anos que se passaram, puxa sacos, CDF's empurrados, que encontraram moleza ou tiveram vida fácil; ao contrário, convivemos nos últimos anos com um massivo número de ALUNOS EXCELÊNCIA, tinham objetivos claros, tratavam-se no bom sentido de verdadeiros “ratos de biblioteca”, que transpiravam JBC, corriam atrás de algo que para muitos deles era a única e grande chance, sabiam o que queriam, e alcançaram seus objetivos e nós professores do JBC, bem nós fomos apenas o detalhe facilitador e, que inclusive reconhecemos que é para isso que fomos pagos.

Postas essas considerações gostaria de informar que diretores e professores de escola pública, não possuem competência, nem interesse em entrar em confronto com Instituições Federais e, reconhecemos a pressão nacional e esforço do governo brasileiro para minimizar as dificuldades das minorias, contudo o poderoso e forte braço do poder executivo nacional orienta para que a testagem /critério de ingresso nas IFES ocorram via ENEM. Ao contrário do que a meninada imediatista pensa, a UNIR ainda é uma instituição em fase de consolidação e precisa de todo apoio do mantenedor para continuar crescendo, produzindo pesquisa e buscando atender às demandas do Estado de Rondônia. Somente um Reitor louco diria não ao MEC. E mais, para nós de Rondônia a UNIR é tudo de bom.

Voltando ao diretor JBC e professores do Projeto Terceirão, gostaríamos de informar a quem interessar possa que: Hoje a UNIR afirma que o Critério de Ingresso é o ENEM, se é assim, enquanto diretor junto com os professores da Instituição estamos preparando os alunos para isso e tenho certeza que serão bem sucedidos, se em outro momento ela mudar para a Prova Brasil, Olimpíada de Matemática, de Física, Língua Portuguesa, Biologia, vestibular até de jogo de damas ou do raio que o parta, enquanto cidadãos prepararemos nossos alunos para a prova do modelo adotado e, hoje estamos deixando claro que nunca vimos os alunos desta escola vestidos com a camisa amarela de Piu Piu (pássaro do desenho animado protegido pela vovó), nossos alunos são todos no modelo Pica Pau, topetudos, não possuem medo de prova nenhuma, vitoriosos em tudo, contudo sabem que existem pessoas preparadas iguais a eles, no entanto na hora da prova são determinados, botam para cima e terminam através de suas competências implantando-se nas vagas federais e, nós do JBC somos apenas o detalhe facilitador, regentes da ópera.

O problema agora é que ao que parece apareceram meia dúzia de camaradas TCHES em nosso meio, para quem o muro de Berlim ainda não caiu, com idéias fedendo a mofo e com preguiça de estudar. Vamos à luta jovens, preparem-se, não tenham medo do novo, porque se tiverem com certeza fracassarão na vida e aí não poderão dizer que lhes faltou oportunidades, o tio e os professores continuarão a ajudar todos, mesmo aqueles incautos indistintos. É fácil para quem já está vivendo academia dizer que ela não presta, parece que está sendo difícil é estudar para fazer uma boa avaliação no ENADE e levantar o nível da instituição. Eu sou orgulhosamente um PRODUTO UNIR. Amém.

Suamy V. Lacerda de Abreu - Diretor da Escola João Bento da Costa


27 comentários:

Ximenes, F. disse...

É isso mesmo! Existem tolos que têm medo e preguiça de estudar, só pode! Escolher prova é típico de covarde medroso, sem vontade verdadeira de ser aprovado.Estudei no JBC, passei no vestibular, me formei, passei em concurso público. Tudo isso tendo em mente o que esses professores me ensinaram: força, luta, e muito estudo! Meu nome é Fábio Ximenes, e me orgulho de ter sido aluno
desses professores.

Alef Renan T1 2010 disse...

Tah e certo bando de besta em vez de esta estudando tão lah querendo mudar uma coisa que jah esta certa e ainda por cima quererm por que querem pagar 75 reais pra unir.Bando de imbeciotas se ligam doidos e estudem. BAndo de Piu Piu

Horácio Adiabado disse...

sempre cobrindo seus problemas com peneira não é professor?
Parabéns pela sua descarada covardia!

Unknown disse...

"...e nós professores do JBC, bem nós fomos apenas o detalhe facilitador".

Essa frase faz parte do seu texto, mas na minha opinião não faz parte da realidade!!

Vocês foram mais que um mero detalhe, foram a peça principal do nosso quebra cabeça que está sendo construido dia após dia, vocês nos trouxeram muito conhecimento, conhecimento este que estava sendo omitido por muitos ao passar apenas um trabalho pra casa e depois corrigir dizendo que estava tudo ótimo.
Eu sou fruto dessa dedicação que vocês "HERÓIS" (é heróis não ZERÓIS) nos proporcionaram, tenho um bom emprego, que me oferece mais conhecimento, passei para o curso de Ciências Contábeis na UNIR e tudo isso eu tenho certeza que não foi UM MERO DETALHE em nossas vidas.

Sem mais.


Isadora Macieira, aluna do TERCEIRÃO 2009!!!

Horácio Adiabado disse...

E então...
Que tal todos irmos juntos ao céu?

Ximenes, F. disse...

Pois é professor Nazareno, já tivemos tantos alunos "esquentadinhos" não é? Mas quando chegarem à fase adulta (se é que isso acontecerá) talvez verão as atitudes parvas cometidas na tapada juventude. Nos chamam de covardes, mas não somos nós que estamos temerosos com o Enem ou com prova alguma, e sim eles. Pois é, falta-lhes no vocabulário o que sobra na tolice infantil. Não são todos, é claro. Certos estão aqueles que se esforçam e não ficam vendo o tempo passar reclamando de tudo.

Joice Brandão disse...

Sempre soube que o projeto Terceirão não era imparcial...
Reitor da UNIR ligando pro diretor do João Bento pra pedir que reprima seus alunos?
O que há entre os dois?

Diretor e professores do 3º ano do João Bento da Costa:
lacaios do MEC, escravos dos números, acomodados em seus carros do ano, cegos pras necessidades reais dos alunos, capachos do Cassol, vendidos pro dinheiro, alienados da realidade da periferia (onde trabalham).

É uma pena.

Joice Brandão disse...

Quer processar?
Pode processar.

Joice Brandão disse...

erro:
"professores do 3º ano do João Bento da Costa"

Correção:

Alguns professores do 3º ano do João Bento da Costa

Ximenes, F. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ximenes, F. disse...

hehehe. Esses "revolucionários" são hilários.

PROFESSOR disse...

O tal Suamy V. Lacerda de Abreu, diretor da escola João Bento da Costa, diz ter orgulho de ser "um produto da UNIR". É graduado em História pela UNIR, e aprendeu direitinho como agir de acordo com os interesses do poder. Teve "bons" professores nesse ramo como MADT. Mas me referindo à "história" desse profissional, tentei pesquisar na plataforma lattes a sua "qualificação". Nada encontrei. O que deve ter em seu "extenso" currículo, já citado pelo próprio, é o conjunto de cargos nomeados pelos governos corruptos de plantão. Suamy, apenas responda: em qual desses cargos você foi eleito pela comunidade? Colecionada status de cão de guarda para intimidade o movimento estudantil e inclusive a própria mobilização dos trabalhadores em Educação quando lutam por melhores condições de salário e trabalho.

O ENEM é cópia de modelos de organismos multilaterais que empurram goela abaixo "fórmulas mágicas", como se o acesso à Universidade pública fosse ser estendido à todo povo. Ao povo restará as faculdades privadas via REUNI, onde os tubarões do ensino privado recebem vantagens (isenção de impostos, recursos públicos para bancar cursos etc), ao invés de triplicar a oferta de vagas na Universidade Pública. É importante lembrar que 92% das matrículas no ensino Superior no Brasil estão em instituições privadas. Mas Suamy, Tadeu e cia, mercadores do ensino, como bons "produtos", não querem discutir os problemas da educação.

Por fim, não me intimida esse tipo de afirmação de Suamy ou de gente dessa laia. Como Educador (e não apenas professor) apoio o conjunto dos estudantes que tem a ousadia e a coragem de defender o que consideram justo. Rebelar-se é justo! Rebelem-se e não se intimidem por quem tem medo de perder a mamata das tetas gordas de cargos comissionados! Por outro lado seria mais prejudicial à formação dos estudantes se alguém tão reacionário estivesse em sala de aula.

PROFESSOR disse...

ERRATA: Onde se lê REUNI; Leia-se "PROUNI";

Ximenes, F. disse...

Mas, "PROFESSOR", vc também não acha que esses estudantes deveriam ter um esforço para conseguir a aprovação no Enem, mesmo sendo essa "podridão"? Claro, é justo rebelar-se, mas nessa briga política, os estudantes sempre saem prejudicados não acha? Além disso, a política faz o papel sórdido dela. Os pais e alunos deveriam se voltar mais à educação e fazer seus respectivos papeis: de incentivo à educação, e o estudo. Pois nessa rebelião toda,muitas coisas podem ficar para trás.
(?)

Profª disse...

Para algumas pessoas, no início de sua ‘formação intelectual’, aprendemos (silepse) a História, aprofundamo-nos em obras literárias e filosóficas, descobrindo um novo prisma, uma nova ótica dantes oculta. Uma das primeiras coisas que acontece, é o bafejar de uma espécie de espírito extremamente radical, que em tudo vê injustiças – não significando que não existam- , e uma espécie de síndrome ‘movimentista’, donde se parte para alguns termos que, no Brasil de agora são CLICHÊS : comunismo, ditadura, revolta, blábláblá. Quando se lêem os ideais comunistas, a sociedade alternativa, o capitalismo selvagem... As revoltas do século XX, o ímpeto dos estudantes contra a ditadura, dentre tantas outras partes da História. Então a parafernália toda do século XX é transferida ao Brasil de agora, sem uma conexão coerente.
Tudo isso e mais são provocados por esse espírito revolucionário – ainda jovem, imaturo, infantil, utópico no mau sentido.
É isso que vejo nesses alunos partidários dessa revolta contra a Universidade Federal de Rondônia. Esse é o espírito impregnado nessas pessoas.
Falta-lhes uma visão conciliadora e, porque não dizer matura.
Fui assim e me sinto feliz por não ter deixado esse primeiro espírito,- que é na verdade a primeira impressão que temos da História- , me envolver por completo.
Não despejo altas doses de gargalhadas ao ver essas precipitações desse tipo de pessoas.
Apenas solto um leve riso sem graça ao ver pessoas deixarem-se dominar por um espírito deformado, inacabado, e – que seja - , transitório.

Joice Brandão disse...

hehehe. Esses "reacionários" são hilários.

Joice Brandão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joice Brandão disse...

Vou postar um comentário um pouco mais completo.

O Brasil é um país enorme meus caros,
E é claro que a maneira de aprender do pessoal do nordeste não é igual a do pessoal do sudeste ou do norte.
Uma prova única exigiria um método de ensino e aprendizagem única, sabemos que isso não existe. E se existisse seria trágico. Padronizar o Brasil?
tsc, tsc, tsc...

Além disso, essa petulância está sendo implantada nos alunos de propósito para que eles fiquem acomodados e aceitem tudo que o MEC decidir. NÃO tem que ser assim.
A universidade molda o ensino médio, então a universidade de Rondônia deve cobrar o que será útil para os estudantes secundaristas, o que eles realmente precisam aprender. E acredito que você concorda comigo no seguinte ponto, O norte tem necessidades educacionais diferentes das de outras regiões. Não é barrismo. É fato.

Não estou nem colocando o SISU em foco, pq isso não vai me afetar, no curso que eu quero sobram vagas. Mas a reitoria da universidade, subestimando a inteligência da população e se livrando da responsabilidade que tem de realizar de forma autônoma o processo seletivo, aderiu entrelinhas o SISU, e depois, acredite, colocou que haverá 2ª fase... Isso é contra o regulamento do SISU, se for adotar o SISU, é fase única e pronto. Ah... E não há tempo hábil para uma 2ª fase.
6 milhões de inscritos (estimativa do MEC) para 300 mil vagas. Não somos inferiores, e eu não estou com medo, não sou imbecil, nem idiota. Olhe os números... Estudante pisar em estudante pra entrar na Universidade? Deveríamos pisar no governo, pois essa quantidade de vagas é vergonhosa.

Só que... Os diretores e professores perderam o caráter, não cobram mais do Estado as condições dignas para os seus alunos. Caíram no jogo dos políticos. A culpa é do povo? É só dos alunos que eles cobram. Viraram lacaios do MEC, escravos dos números.

É uma pena.

Joice Brandão disse...
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Ex-aluno do JBC disse...

Agora sim é que vão falar mal do colégio João Bento da Costa. Em Porto Velho ficamos orgulhosamente no Primeiro lugar, segundo o ENEM. Tivemos uma média muito boa e em todo o Estado somos a segunda melhor escola pública. a inveja é uma m... Ninguém quer ver a realidade; Tem gente se mordendo de inveja. Adoro esta escola e o seu quadro de professores que sei que ainda é o mesmo. parabéns ao diretor e a equipe toda. Escola João bento onde o ensino é referência. Tiago, ex-aluno JBC 2006.

madilane camila disse...

concordo com tudo,pois não há nada que possa atrapalhar os alunos,basta estudar e parar com essa besteira de fazer protesto isso está atrapalhando eles mesmo,por que quem estava à frente disso já esta fazendo algum curso na UNIR e tentando atrapalhar aqueles que querem entrar e os que estão entrando na onda de querer protestar só está perdendo tempo

Joice Brandão disse...

pq quem já tá na UNIR iria querer atrapalhar?

Anônimo disse...

Estes alunos são uns zé ninguém metido a radicaizinhos...
bando de PSEUDO-INTELECTUAIS!

Ximenes, F. disse...

hehehe, é isso mesmo

Horácio Adiabado disse...

pseudo intelectuais?

Juro que ri muito agora.

Anônimo disse...

Sim, são pseudo intelectuais presunçosos. Não gosto desse grupo que tem idéias vencidas e uma 'inspiração poética' no mínimo imbecil. Deviam ter nascido em Cuba para levarem para lá seus movimentos,suas idéias majocas(se considerarmos relações anacrônicas). No fim, espero que abram os olhos e se toquem do papel ridículo (no mínimo) que pagam.

Ana R. disse...

O fato é que só querem um pretexto para cria uma pseudo-revolução, ou reclamar pra no mínimo, tentar se diferente. Cara, estudem, sejam superiores e parem de reclamar. Será sempre assim? Sempre que aparecer um obstáculo ou um imprevisto vão chorar/implorar/reclamar? Lutem pelo que querem, porra -.- Revolucione onde não há mais saída,e não onde a frescura está. Aff