segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Bolsonaro é comunista?

Bolsonaro é comunista?

                                                                                                                            

Professor Nazareno*

 

            O mundo não dá voltas, ele capota. Assim diz um ditado popular. Jair Messias Bolsonaro, um frágil e desconhecido capitão do Exército foi eleito presidente do Brasil em 2018 com um discurso radical, extremamente reacionário, militarista, capitalista, armamentista e insano possível. Mas as bravatas do falido militar duraram pouco. No início do mandato o representante maior dos brasileiros ainda ensaiou algumas sandices para agradar a sua plateia de seguidores. Como todo fascista, pregava o armamento da população, o fechamento do Congresso Nacional, do STF e de outras instituições vitais para o funcionamento da nossa ainda frágil democracia. Era aplaudido efusivamente por suas toscas ações. Durante a pandemia do Coronavírus, incentivou aglomerações, o não uso de máscaras e desdenhou das vacinas que o mundo desenvolvia para deter o caos.

            Porém a sua retórica anticomunista caiu por terra muito antes do esperado. A crise na Petrobras, a estatal brasileira do petróleo, fez o “Mito” engolir a seco todas as suas tolices. A intervenção na estatal mostra que se não seguir as leis de mercado, ele pode destruir e dar mais prejuízos à Petrobras do que o PT e seus asseclas. Bolsonaro, por conveniência, também se aliou ao Centrão, grupo de parlamentares corruptos, fisiologistas, vigaristas, imorais e desonestos, mas que de fato manda e sempre mandou na Câmara dos Deputados. Sem o Centrão, Bolsonaro cai do poder em menos de 24 horas. O presidente e seus tolos seguidores atacavam em suas falas Cuba, Venezuela e outros países “socialistas”. Mas foi a Venezuela de Nicolás Maduro, devido à incompetência do “Mito”, que socorreu Manaus com o oxigênio na crise da Covid-19.

            Bolsonaro não é comunista nem socialista, mas não se pode negar a falta que os médicos cubanos, por exemplo, estão fazendo ao Brasil durante a crise desta terrível pandemia. Defender o “Bozo” com bravatas e palavras chulas parece não ser um bom negócio hoje em dia. O deputado carioca Daniel Silveira que o diga. O fanfarrão, para agradar ao seu “venerado” presidente, atacou o STF em um vídeo desastrado, pregou a volta dos militares e a implantação do AI-5. Foi preso na hora e a Câmara dos Deputados, dominada pelo Centrão, virou-lhe as costas e agora pode lhe cassar o mandato. Reféns das circunstâncias, Bolsonaro e seus filhos não deram um pio sequer para defender o antigo aliado. Sara Winter, outra bolsonarista de primeira hora, também foi abandonada à própria sorte. É que Bolsonaro não é mais bolsonarista. É do Centrão.

            Para a tristeza do Brasil e de todos os brasileiros, Bolsonaro não sabe governar. E tem demonstrado isso no dia-a-dia de seu desastrado governo. Por isso estamos pagando um preço muito alto. O Brasil poderia ter comprado as 70 milhões de doses de vacinas da Pfizer em agosto de 2020. Em dezembro poderia ter vacinado pelo menos 35 milhões de cidadãos. Quantas mortes não poderiam ter sido evitadas por causa disso? Intervindo na Petrobras e em outras instituições, o “Bozo” destrói a estatal e impede o desenvolvimento do país. Mas ao ignorar as leis de mercado, ele se transforma num presidente “estatizante” e completamente avesso às privatizações. Exatamente como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outras repúblicas socialistas que eles e os seus puxa-sacos tanto criticavam. Apesar de tudo isso, ele não cairá tão cedo. O Centrão, por enquanto, não deixará. Cairão apenas os seus fieis seguidores e aduladores. Quem diria!

 

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Deus, o Carnaval e a Covid-19

Deus, o Carnaval e a Covid-19

 

 

 

Professor Nazareno*

 

 

            A estupidez associada à falta de conhecimentos durante esta pandemia do Coronavírus tem levado alguns cidadãos que se dizem religiosos a se superar em ignorância, má vontade, cegueira intelectual e burrice. O indivíduo tem que ser muito ruim de leitura de mundo para associar a Covid-19 com a encenação da morte de Jesus Cristo feita por uma escola de samba do Rio de Janeiro. E é justamente o que muitos oportunistas e desinformados estão fazendo. Fala-se nas redes sociais que Deus ficou muito chateado com um deboche feito no Carnaval por uma agremiação carnavalesca carioca e criou um vírus mundial que até agora já matou mais de 2,4 milhões de pessoas e infectou perto de 110 milhões de habitantes mundo afora. Ou que Ele viu uma afronta na Marcha para Jesus e “bolou” o tal vírus para proibir esta marcha no ano seguinte.

            Se eu tivesse Deus como um caminho a ser seguido ou Nele acreditasse, gostaria que o Mesmo fosse amor, sabedoria, compreensão, paz e justiça. Jamais vingança. Acreditar num ser supremo por medo talvez não seja o caminho mais correto a ser seguido. Pior: além de vingativo, nestas postagens absurdas de alguns idiotas, Deus também foi injusto, pois o Carnaval é apenas no Brasil. O que os outros países do mundo, que nem sabem o que é Carnaval, têm a ver com a folia nas ruas do Brasil? Nada. Absolutamente nada. E por que foram punidos também com a Covid-19? Por isso, qualquer postagem mostrando que Deus castigou o mundo com o Coronavírus por causa do Carnaval carioca é mentirosa, abjeta, infame e também atenta, denigre, insulta e mancha a Sua imagem, já que O apresenta como um ser apenas vingativo e injusto.

            Não dá para acreditar nas tolices que tentam enganar tantos trouxas e otários. A gripe espanhola, por exemplo, foi uma vasta e mortal pandemia que assolou o mundo entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920. Infectou mais de 500 milhões de pessoas, quase 25 por cento de toda a população da terra na época, e matou entre 70 e 90 milhões de seres humanos. Alguém saberia dizer qual foi a escola de samba que crucificou Jesus Cristo nas avenidas do Rio de Janeiro no Carnaval de 1917? E a Peste Negra, a pior pandemia de todos os tempos que assolou a terra entre 1347 e 1351, quando dizimou de 70 a 200 milhões de pessoas? Estaria ela também associada a algum castigo de Deus? A praga criou uma série de convulsões religiosas, sociais e econômicas, com efeitos dantescos no curso da História de todo o mundo daquela época. E não havia Carnaval.

            Deus não é contra a folia. Como disse a influencer digital Luciana Oliveira: “Tem que ser muito peidado da cabeça pra dizer que a encenação da morte de Cristo no Carnaval deixou Deus irado a ponto de lançar sobre nós um impacto tão forte. Se for pra acreditar em castigo divino, culpemos a eleição de Bolsonaro, que apoia a tortura dentre outras monstruosidades”. O Carnaval foi cancelado devido à pandemia, logo, qual a lógica de “castigar” uma escola de samba enviando um vírus que já matou milhões de pessoas que nem sabem o que é Carnaval? Por que Ele mataria tantos brasileiros para protestar contra o maior evento cultural do país? A folia movimenta muitos bilhões de reais na nossa economia, gera empregos, aquece o turismo, salva micro e médias empresas. Por que vibrar com o fim disso tudo? Qual seria a razão para justificar essa punição divina? Ele estaria mesmo feliz com o caos? Ora, contem outra!

 

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Meu querido Bayern!

Meu querido Bayern!

                                                                                                             

                                      Professor Nazareno*         

 

            O FC Bayern, claro, é um time de futebol. Está sediado na cidade de Munique no sul da Alemanha, capital do rico e próspero Estado da Baviera. E é hoje simplesmente o melhor time de futebol do mundo. Jogando com sobras, ganhou pela quarta vez o campeonato mundial de clubes. O adversário foi o Tigres do México, que antes havia derrotado o fracassado time do Palmeiras de São Paulo, Brasil. O clube alemão se impôs em todo o campeonato ao vencer sem maiores problemas as duas partidas que fez. Derrotou o Al Ahly do Egito por 2 x 0 e pela contagem mínima venceu os mexicanos. Já o Palmeiras foi uma vergonha do começo ao fim. Os brasileiros perderam na estreia para o Tigres e no jogo seguinte foram humilhados pelos egípcios quando empatou sem gols durante a partida e foi eliminado nos pênaltis. Festa egípcia.

            Sou torcedor não muito fanático do Bayern de Munique. Dificilmente perco um jogo desta gloriosa equipe. Detesto o futebol insosso e sem nenhuma qualidade que é praticado no Brasil. Torcer pelos times do Brasil é um stress sem fim. Times medíocres, sem craques, sem brilho. Comparar o Bayern de Munique com Palmeiras, Corinthians ou Flamengo, por exemplo, é como ter a diferença entre o céu e o inferno ou entre a água e o vinho. O Brasil já foi a “pátria do futebol” e isso muito antes dos vergonhosos 7 X 1 da Copa de 2014. Eu tive o privilégio de conhecer a estrutura do clube alemão. Em 2012 estive em Munique na Baviera e fiquei encantado de perceber como todas as coisas funcionam por lá. Toda a estrutura em que o Bayern está montado desbanca qualquer seleção nacional do mundo. Por isso, eles ganham campeonatos aos montes.

            E se ousarmos comparar a cidade de Munique com Porto Velho, Manaus, Recife, Rio de Janeiro ou qualquer outra suja, violenta, sem mobilidade urbana e fedorenta cidade do Brasil percebemos que estamos a anos-luz de distância do povo alemão. Na capital da Baviera tudo funciona como num toque de mágica. Do futebol às feiras livres. Das escolas públicas às universidades e hospitais. Do metrô às praças, calçadas e shoppings. Munique é o céu, claro. Porto Velho e as outras cidades do Brasil representam obviamente o inferno com um monte de cão. Mas queremos encarar os organizados europeus. Quando ganhou do Santos por 1 X 0 pela decisão da Taça Libertadores, Felipe Melo, jogador do Palmeiras, chegou a questionar “se o Bayern era tudo isso mesmo”. Repito: o Bayern de Munique teria feito uns dez gols no time daqui.

            E se compararmos Angela Merckel com Jair Bolsonaro, a distância aumenta ainda mais. E a vergonha para os brasileiros também. Merckel é a poderosa, venerada e respeitada chanceler da Alemanha. Admirada no mundo inteiro, é uma mulher simples, que vai fazer suas compras nos supermercados de Berlim todo sábado à tarde. Ela lidera com folga a preferência dos eleitores alemães e está à frente de seu povo liderando-o com sabedoria e tenacidade diante da terrível pandemia do Coronavírus. Jair Bolsonaro, no entanto, é um verme inútil e miserável que continua a envergonhar os brasileiros. Mal concluiu um curso superior enquanto Merckel tem doutorado em Química quântica. Dificilmente alguém vai ver Merckel usando a camisa do poderoso Bayern de Munique enquanto o “Bozo” dispensa quaisquer comentários. Não comparemos futebol e política, mas Jair Bolsonaro é o Palmeiras enquanto a Angela Merckel é o Bayern de Munique.

 

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Palmeiras, vergonha do Brasil

Palmeiras, vergonha do Brasil

 

Professor Nazareno*

 

                 O Brasil nunca foi nada no cenário internacional. No entanto, foi no futebol que conseguiu ganhar por certo tempo alguma fama e prestígio em cima de outras nações. Lugar sem nenhum futuro, o país tem hoje na destruição do meio ambiente e na negação da pandemia do Coronavírus os carros-chefes de sua fracassada política externa. Ser brasileiro hoje é sinônimo de passar vergonha principalmente quando o assunto é política ou futebol. Na política temos Jair Bolsonaro, talvez o pior presidente da História deste país quando se trata da nossa imagem externa. Grosso, delirante, sem conhecimento de nada, negacionista da ciência e do conhecimento, o “Bozo” se tornou uma espécie de pária internacional que é ridicularizado em todos os países civilizados. No futebol, temos o Palmeiras, um time meia boca de São Paulo que representou o país.

                 Time mequetrefe que sequer lidera o fraquíssimo campeonato brasileiro, a Sociedade Esportiva Palmeiras hoje não é nem a sombra do Palmeiras das décadas de 60 e 70 do século passado quando era conhecido como “A Academia de Futebol”. O time atual perdeu para o desconhecido e fraco time do Tigres do México pelas semifinais do campeonato mundial de clubes e não chegou nem a disputar a final contra o poderoso time do Bayern de Munique da Alemanha, este sim, uma verdadeira academia de futebol. Alguns torcedores mal informados disseram que o Palmeiras estava irreconhecível diante dos mexicanos e por isso teria perdido pela contagem mínima. Conversa fiada. O clube paulista jogou o futebol que sabe jogar: sem vibração, sem toques de bola, sem a postura tática e sem jogadas empolgantes. Por isso perdeu.

                 O Palmeiras até que não é tão ruim assim. O problema é que o futebol evoluiu no mundo inteiro menos no Brasil. Nossos melhores jogadores estão no exterior e só voltam para atuar em nosso país quando já estão em fim de carreira e já sem nenhum brilho nos campos internacionais. Hulk, que jogará a partir de agora no Atlético mineiro, é um dos muitos exemplos. A rigor, o Palmeiras de São Paulo não tem nenhum jogador que seja destaque nem no campeonato brasileiro e nem na Copa do Brasil. Por isso tem que dar graças a Deus não ter sido goleado pelos mexicanos, que são muito bem treinados e têm no atacante francês Gignac um de seus maiores ídolos. Não foi à toa que ele foi o autor do gol que eliminou o “verdinho” desta competição. Mas foi bom para os brasileiros. Já pensou na goleada que sofreria se fosse o Bayern de Munique?

                 A poderosa equipe alemã ganharia desse ridículo Palmeiras facilmente e com certeza faria muito pior do que a Alemanha fez com a fracassada seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Podemos ter nos livrado de um vexame maior. O Palmeiras e seus iludidos torcedores têm mesmo é que se contentarem com a disputa de terceiro e quarto lugares. O time é fraco e não pode alimentar esperanças jogando contra verdadeiras equipes, que sabem impor o ritmo do bom futebol jogado dentro do gramado.  Fico imaginando os muitos torcedores do Palmeiras que também devem ter votado no Bolsonaro. São fracassados duas vezes. Impuseram duas vergonhas repetidas a todo o povo brasileiro. Bolsonaro e o Palmeiras são duas desgraças que só trazem vergonha e decepções para todo o sofrido povo deste também fracassado país. Em 2022, podemos nos livrar de um nas urnas. Já o outro ficará nos decepcionando eternamente.

 

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.


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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

“Rondonha” quer ser famosa

 
 Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado 
  

Rondonha” quer ser famosa

 

Professor Nazareno*

 

            O inóspito, atrasado, paupérrimo e distante Estado de Rondônia sempre lutou desesperadamente para ter alguma fama dentro da já cruel e ridícula realidade nacional. Nunca conseguiu sequer uma única manchete que o projetasse de forma positiva para fora de suas divisas. Daqui, as notícias sempre foram as mais desastradas e negativas possíveis. Parece ser um lugar amaldiçoado onde nada deu certo até hoje. Sem nenhuma importância no restante do país, lá sempre é confundida com Roraima, outro rincão do Norte também sem nenhum futuro. Acredita-se que jamais tenha sido governada por um legítimo filho da terra. Sua imunda e suja capital é a pior em qualidade de vida dentre as 27 capitais do país. Não tem rede de esgotos, não tem água tratada, não tem saneamento básico, lazer e nem árvores. As poucas que tinha, estão hoje sendo arrancadas pela raiz.

            Com pouquíssimo verde em seu meio urbano, a prefeitura e uma secretaria que devia cuidar do meio ambiente da cidade estão promovendo uma das maiores políticas de desmatamento de que se tem notícia. Com pouco mais de cem anos, o município de Porto Velho jamais fora administrado por um de seus filhos. Os forâneos sempre “deram as cartas” por aqui. Parece que os eleitores locais não confiam nos seus próprios conterrâneos para gerir os destinos de sua podre e insalubre capital. Se Porto Velho nunca teve uma figura de renome que lhe administrasse, o mesmo acontece com o Estado. Por isso, o “rondoniense” mais aclamado por estas bandas é um gaúcho. Jorge Teixeira de Oliveira só não nomeia a tosca unidade da Federação porque este privilégio maior fora dado a um marechal mato-grossense que de início nem queria a homenagem.

            Esse “projeto” de Estado nem futebol tem para ser famoso. Seus poucos times estão por piedade nas últimas divisões do futebol nacional. Algumas pessoas nascidas aqui, e que conseguiram alguma fama mundo afora, dão a entender que até escondem a sua origem rondoniense. Carlos Ghosn, megaempresário que fez fama na França e posteriormente no Japão e que hoje está “escondido” no Líbano, país que também lhe deu cidadania, teria nascido em Guajará-Mirim. Porém a sua fama não é das melhores. Fugiu espetacularmente de prisões japonesas e hoje se encontra como refugiado no país do Oriente Médio. Se disser que é rondoniense, o mundo inteiro vai lhe castigar. Múcio Athayde, o “homem do chapéu”, não é rondoniense, mas foi um dos deputados mais votados nestes rincões. Teria comprado votos de todos e deu uma banana para o Estado.

A aposta dos rondonienses para que “Rondonha” agora tenha fama é o senador mineiro Rodrigo Otávio Soares Pacheco. Esse cidadão, que ninguém daqui nunca o viu mais gordo, é senador bolsonarista por Minas Gerais e foi eleito presidente do Senado. Teria, talvez para a sua infelicidade, nascido em Porto Velho, mas ainda muito pequeno foi para a cidade de Passos em Minas Gerais e por lá se elegeu. Será que algum dia ele vai dizer que nasceu em Porto Velho, Roraima? Ou vai fazer igual ao diplomata Maurício Bustani? Podem até ter nascido por aqui, mas raramente pronunciam o nome de Porto Velho ou o de Rondônia. Nem em suas biografias nem em suas entrevistas. A banda Versalle, que há pouco tempo foi festejada como um sucesso do Brasil vindo de Rondônia, nunca mais lançou uma música sequer. “Rondonha” não tem fama para nada mesmo. Até a banda de Carnaval, a que suja as ruas, não desfilará este ano. E é famosa!

 

 

*Foi Professor em Porto Velho.