Nobel para o
governador
Professor
Nazareno*
Agosto de 2019. Há mais de três
semanas que Porto Velho, a insólita e esquecida capital de Roraima, pede
socorro sem que seu clamor seja ouvido nem aqui nem alhures. O silêncio mortal
associado à terrível hecatombe que se abateu sobre seus mais de 500 mil
moradores só tem exemplo no mundo neste mesmo mês de agosto, mas do ano de 1945,
com as explosões atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki no Japão da Segunda Grande
Guerra. A atual situação é de desastre ambiental. A fumaça tóxica engole tudo e
todos. A floresta Amazônica arde sob a irresponsabilidade do agronegócio
associada à notória inoperância dos muitos órgãos de defesa do meio ambiente da
região. Porém, neste cenário rondoniano de terra arrasada, eis que aparece uma
tênue esperança, uma luz no fim do túnel: o heroico e quase divino governador
Marcos Rocha.
Marcos
Rocha é um jovem governador que tem sido uma grata surpresa para seus muitos eleitores.
Trabalhador, arrojado, competente, humano e melhor de tudo, é um ferrenho
defensor do meio ambiente e da natureza. Já deu várias entrevistas e foi
inúmeras vezes à televisão mostrar seu descontentamento com as criminosas
queimadas que assolam a região. “Não
medirei esforços para acabar com esta tragédia que está trazendo tantos
desconfortos e infortúnios para os pacatos cidadãos deste Estado”, teria
dito o até agora maior estadista do povo de Rondônia. O Coronel Marcos Rocha
coloca o outro Coronel no chinelo, tamanha é a sua desenvoltura e o seu empenho
para sanar as dificuldades do povo sofrido. Ele não mede esforços para ajudar o
cidadão comum. Velhos, crianças e portadores de doenças respiratórias podem
contar com ele.
O bravo governador, pelo muito
que tem feito para o povo rondoniano nestes poucos dias à frente do governo de
Rondônia, só pode ser comparado aos grandes heróis e governos da história da humanidade.
Um Winston Churchill, um Konrad Adenauer, um Franklin Roosevelt. Suas
inflamadas declarações contra a iminente extinção da Amazônia é um belo exemplo
para toda a raça humana. Ele devia ser agraciado com um Prêmio Nobel. Onde
estão as academias sueca e norueguesa que não o veem nestes momentos de tanta dor
e sofrimento para o nosso povo? Obrigado, Coronel Marcos Rocha, pela
preocupação com as criminosas queimadas e suas terríveis consequências para essa
brava gente. O senhor pode não ganhar prêmio nenhum, mas ficará eternamente gravado
em nossos humildes corações. Seu apego à natureza é algo ímpar.
Outro que também devia ser agraciado com um Prêmio
Nobel era o atual prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, pelo muito que tem
feito em benefício da educação das crianças ribeirinhas e da Zona Rural do
município. O Dr. Hildon devia ser reeleito com quase 100% dos votos nas
próximas eleições por causa da sua dedicação à cidade e pela notória
preocupação com o futuro desta terra. Vida longa para estes dois grandes estadistas
de Rondônia! Competência, humanismo, trabalho e acima de tudo heroísmo. Parabéns, prefeito
e governador! Os senhores deveriam ser indicados para receber qualquer outro
prêmio de reconhecimento internacional pela ousadia, determinação e compromisso
com a vida humana e com o futuro. Com líderes assim, até esquecemos que há
fumaça e que a “outrora” Amazônia
arde sob o descuido dos maus brasileiros. Orgulho de Rondônia e suas
autoridades, mano! Selva! Selva! Selva!
*É Professor em Porto Velho.
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