Quem financia
Bolsonaro?
Professor
Nazareno*
Na História do Brasil, depois do ano
1930, pelo menos a cada 30 anos em média, aparece um idiota para presidir o
país. O primeiro desses tantãs foi Getúlio Vargas. Um ditador feroz que golpeou
as instituições democráticas em 1937 e tempos depois vergonhosamente se alinhou
ao Nazismo. Em 1960 foi a vez de Jânio Quadros e suas maluquices. E já sabemos
como tudo terminou: o macabro golpe militar de 1964. Em 1990 já na
redemocratização, foi Fernando Collor o pateta da vez. Era conhecido como “o caçador de marajás”. E mais
recentemente a partir de 2019, Bolsonaro governa os brasileiros. Eleito com a
mesma rompante dos imbecis “salvadores da
Pátria” que o antecederam, o “Mito”
como é conhecido, ainda não se deu conta de que foi eleito. A única coisa que
une os quatro pacóvios são as estruturas que financiam suas aventuras.
Além de serem representantes da
direita ou da extrema-direita conservadora e reacionária, Vargas, Jânio, Collor
e Bolsonaro sempre tiveram e têm em comum uma legião vergonhosa de seguidores e
bajuladores que os mantêm no poder. Todos foram eleitos com um “discurso novo” que de novo nada tinha. À
exceção de Vargas, todos os outros foram eleitos prometendo “mundos e fundos” para o país. E em todos
os casos praticamente “deram com os
burros n’água”, pois não passavam do que eram: ilusões momentâneas de um
povo enganado, iludido e cego por mudanças que nunca viriam. Vargas deu um tiro
no peito, Jânio renunciou, Collor foi cassado e o povo, sem escolaridade nem
conhecimentos da política, continuava sua saga em busca do herói da vez.
Desacreditado por 13 anos de um governo esquerdista e ladrão, buscou o “novo”.
Só que esse novo
mais uma vez tinha as mesmas “manhas”
e “métodos” de todos os outros
governos anteriores e bastou a pandemia do Coronavírus para mostrar a real face
do governo “Bozo” e da
extrema-direita: cruéis, incompetentes e insanos. Mas dificilmente o atual staff
cairá. Ele é sustentado pela mesma elite infame que sempre sustentou todos os
outros governos que lhe deu guarida. A riqueza do país sempre é direcionada para
os mais ricos e poderosos. E os pobres no Brasil que continuem sonhando com
dias melhores. Independente de quem esteja no poder, os ricos continuam sempre
mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, abandonados e desassistidos.
Muitos políticos “apoiam” esses
presidentes apátridas, desumanos, genocidas e insensíveis apenas por
conveniência. Idiotizado, o povo nada percebe disto.
É muito difícil
que Jair Bolsonaro tenha hoje os mesmos 57 milhões de votos que o elegeram
presidente do Brasil em 2018. Patinando nas pesquisas e com a popularidade cada
dia mais em queda, se as eleições fossem hoje é possível que nem no segundo
turno ele estaria. Mas isto não assusta nem um pouco seus financiadores e a sua
legião de puxa-sacos. Se houver a necessidade de trocá-lo por outro qualquer, a
elite “entrega os anéis para preservar os
dedos” e tudo continua como sempre foi. Assim, Jair Bolsonaro, o quarto
idiota a nos governar, que se cuide. Parte da mídia reacionária e muitos dos
seus fanáticos seguidores, aqueles que dançavam eufóricos nos sinais de
trânsito, estão arrependidos e muitos já não o veem mais como “Mito” nem como salvador da Pátria. Se o
“Bozo” cair, como caíram todos os
outros mentecaptos, os financiadores migram para outro candidato. A nossa
riqueza não pode mudar de classe.
*Foi
Professor em Porto Velho.
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