Copaíba mata o Coronavírus
Professor
Nazareno*
Não há nenhuma comprovação científica muito menos experiências foram
feitas por universidades, laboratórios ou centros de pesquisa para se comprovar
que o óleo de copaíba é um remédio muito eficiente para se combater o
Coronavírus. E nem precisa comprovar nada, pois a copaíba é um santo remédio
reconhecido em toda a Amazônia e por isso “deve
ser muito bom” para enfrentar qualquer ameaça à saúde das pessoas. Óleo de
copaíba cura feridas, acaba com o mau hálito, é bom para piolho e caspas,
hidrata a pele, melhora a digestão de um modo geral. Dentre os diversos benefícios
desse óleo para a saúde humana verifica-se também que é um potencial
antisséptico e antitetânico. É expectorante: a aplicação de gotas do óleo misturado com mel ajuda na
expectoração. Em infecções: muito usado nas inflamações de garganta e de
amigdalite.
Se
tem tantas indicações medicinais assim, deve ser bom para combater o “mal do momento”, devem raciocinar algumas
pessoas idiotas sem o menor conhecimento de virologia, imunologia ou
infectologia. Mas já há relatos de pessoas infectadas pelo Coronavírus que
tomaram algumas gotas de óleo de copaíba e “teriam
ficado boas” da Covid-19. O fato
é que de cada cem pessoas contaminadas pelo Coronavírus, pelo menos uns noventa
por cento contraem a forma “fraca” ou
assintomática da doença e ficariam boas e restabeleceriam sua saúde, mesmo que
nesse intervalo de tempo tivessem tomado apenas água do filtro. O mesmo
acontece com a Ivermectina e a Cloroquina, drogas essas já totalmente
descartadas pela OMS para deter o Coronavírus. Essas drogas e a água comum
apresentam o mesmo efeito sobre a Covid-19: nenhum.
Então,
por que o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores insistem em prescrever estes
remédios sem nenhuma eficácia como “tratamento
precoce” para deter a ameaça viral? Simples: porque tomando essas drogas,
água do pote ou nada, não haverá nenhuma redução nem no vírus nem na doença. Com
a “vantagem” de que a Cloroquina pode,
em algumas pessoas, ter violentas reações alérgicas. Ou seja, para a Covid-19
água é um medicamento melhor do que a Cloroquina. E nesta pandemia, o objetivo
do “Bozo” é atingir a imunidade de
rebanho. Só que para isso, pelo menos seis milhões de brasileiros podem morrer.
Porém, a meta desse governo genocida é que o “o maior número de cidadãos beneficiários do Estado deve mesmo sair de
cena”. Paulo Guedes, o ministro da Economia, já disse que o brasileiro quer
viver muito. E não deve!
“Com muitos brasileiros mortos, pela pandemia
ou por outras doenças, o Estado começa a dar lucros e não precisará mais gastar
tanto com benefícios”, raciocinam muitos bolsonaristas. Essa postura
macabra pode explicar por que essa gente age assim durante estes tempos de
pandemia. “Não use máscara, não use
álcool, pode se aglomerar à vontade, não faça nenhum distanciamento social, não
se vacine”. Essas são as recomendações corriqueiras de um governo cujo
presidente não aceita a pecha de genocida. Além do mais, Jair Bolsonaro e seus
ministros continuam diariamente “detonando”
a China, nosso principal parceiro comercial e também o país responsável por
mais de noventa por cento das vacinas e dos insumos para deter, de fato, a
Covid-19 no Brasil. Se os chineses saírem de cena, ficaremos abandonados à
própria sorte num momento em que a Covid-19 já está fora de controle. Aí nem a
copaíba vai nos salvar.
*Foi Professor em Porto Velho.
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