sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Bozo, cidadão de Paris

Fabio Vieira/ Getty Images

Bozo, cidadão de Paris

Professor Nazareno*

            Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil, acaba de ser laureado com o título de Cidadão Honorário de Paris. A honraria foi anunciada recentemente pela prefeita da cidade, Anne Hidalgo. Fazendo sinal de arma com as mãos, milhões de apoiadores do popular mandatário brasileiro saíram às ruas do Brasil e também do mundo inteiro em sinal de aprovação. Dentre os ganhadores desse título estão o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e o Jornal Charlie Hebdo. Bolsonaro é um político muito popular não só em seu país como também ao redor do planeta. Com apenas nove meses à frente do governo, já encantou o mundo com suas ações. Esta honraria pode ser apenas a primeira de uma série que ele certamente ganhará devido a admiração que o mundo tem por sua política. No Brasil, ele tem a aprovação de quase cem por cento dos eleitores.
O “Mito” é realmente uma unanimidade mundial. Estive recentemente em Paris e em várias outras capitais da Europa e percebi o quanto ele é amado. É mesmo uma espécie de “cidadão do mundo”. De Lisboa até os montes Urais, passando por Paris, Berlim e Roma só se fala das ações do presidente brasileiro. Lá ele é amado e idolatrado até mais do que no Brasil. Outras honrarias devem ser acrescentadas ao currículo deste ilustre brasileiro. Do brilhante discurso que fez em Davos na Suíça até a sua recente fala na ONU, Jair Bolsonaro é uma espécie de Mahatma Gandhi ou de Martin Luther King. Suas sábias decisões encantam a todos. Veja-se, por exemplo, a questão ambiental. Hoje a Amazônia brasileira não tem um só foco de queimada. A fumaça é coisa do passado. O nosso heroico presidente agiu rápido e deu uma resposta satisfatória ao mundo todo.
Sempre fazendo sinal de “arminha com as mãos”, as pessoas estão muito eufóricas e felizes com mais este reconhecimento vindo de uma cidade que é referência no planeta inteiro. “A esquerda pira”. Os petistas estão em polvorosa e não sabem o que fazer de tanto ódio e inveja. Não têm uma só palavra para expressar a sua decepção. E não é só na área ambiental que Bolsonaro tem se destacado, mas principalmente na polêmica questão dos direitos humanos. Líder nato, “o maior representante da família brasileira” já deu infinitas provas de sua capacidade única de governar. No Rio de Janeiro tem ajudado o governador Wilson Witzel a combater a violência da cidade e não dá tréguas às milícias. Em todos os Estados da Federação, o “Mito” tem demonstrado seu enorme talento para resolver problemas. “O Brasil agora é outro”, afirmam todos.
Como tem um governo baseado unicamente no Humanismo e na valorização do indivíduo, Bolsonaro devia ser canonizado no lugar da Irmã Dulce. Até o Vaticano por meio do papa Francisco tem feito menções honrosas ao líder brasileiro. Se continuar agindo assim em breve o nosso amado presidente receberá também o título de Cidadão Honorário de Porto Velho ou de Rondônia, já que não existe honraria maior no mundo. Aqui, para êxtase de todos, certamente ele jamais confundiria Rondônia com Roraima devido a sua enorme capacidade intelectual. Seus ministros e colaboradores são também muito admirados por todos. Abraham Weintraub, Sérgio Moro, Ricardo Salles, Damares Alves. É cada um nome melhor do que o outro. Por basear sua administração no tripé “ciência, democracia e tolerância” não será nenhuma novidade se o nosso “estimado líder” vier a ganhar também o Prêmio Nobel da Paz, que será anunciado ainda este mês.



*É Professor em Porto Velho.

Nenhum comentário: