quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Rondônia para otários



Rondônia para otários


Professor Nazareno*

Calama, a bucólica vilazinha do Madeira já tem médico. Não só médico, mas uma equipe completa com dentista, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e vários outros profissionais da saúde. Remédio na sua unidade de atendimento é o que não falta. Tem também laboratórios para detectar malária e tem soro antiofídico para resolver imediatamente todos os acidentes com cobras peçonhentas. Imaginem que tem até um lindo e funcional porto rampeado. O cemitério da vila foi todo cercado com um muro de dois metros de altura e construíram lá no alto São José um lindo campo de pouso para atender às emergências. Essa rotina de progresso e desenvolvimento também é vista em outras localidades do baixo Madeira como São Carlos e Nazaré bem como em todos os distritos da BR 364. Os 52 municípios do Estado também desfrutam dessas benesses.
Em Rondônia, a rotina de progresso e desenvolvimento é uma realidade a olhos vistos. Porto Velho, a outrora imunda e suja capital do Estado, é uma espécie de jardim encantado com flores, praças, recantos de lazer, saneamento básico, água tratada, mobilidade urbana e quase zero de violência. A ponte do rio Madeira não é mais escura à noite. Turistas se encantam com o brilho das luzes refletindo nas águas turvas do rio. A rodoviária da capital é um deslumbre só. Banheiros higiênicos, funcionários sorridentes e bom atendimento com ônibus sempre chegando e saindo no horário certo. Pontualidade é a rotina sempre a ser seguida naquele limpo e aconchegante ambiente. Igarapés cheirosos e cristalinos cortam as ruas sempre floridas e cheias de crianças brincando. Porto Velho é um paraíso com coelhinhos saltitantes e borboletas azuis.
O “açougue” João Paulo Segundo é uma referência em vários tipos de doença. Cientistas do MIT e da Universidade de Oxford, por exemplo, lhe fazem visitas rotineiras para aprender com os médicos que ali trabalham como prestar excelentes atendimentos e como salvar tantas vidas de pessoas humildes e carentes. A Unir, Universidade de Rondônia, já conta com um lindo e enorme hospital universitário. Formandos em Medicina, muitos alunos dali ensinam a seus colegas estrangeiros como erradicar várias doenças. O aeroporto local faz voos regulares para a Europa e os Estados Unidos. O porto do Cai N’água é uma espécie de ajuntamento de turistas e viajantes. De Cabixi a Calama, de Machadinho do Oeste a Extrema o que se observa é o respeito à natureza aliado à produção de grãos com esforços em prol dos mais pobres.
Rondônia é uma potência que salvará o mundo, afirmam muitos especialistas. A cultura em expansão mostra a riqueza do Estado. O acanhado estádio Aluízio Ferreira foi todo reformulado e hoje tem capacidade para mais de 30 mil torcedores sentados confortavelmente. O ginásio Cláudio Coutinho recebe semanalmente jogos de todas as modalidades esportivas. Anitta e Rafinha Bastos já fazem suas apresentações artísticas em Porto Velho sem risco de xenofobismo barato. As nossas hidrelétricas fornecem energia abundante para alavancar o progresso do país. A educação no Estado é de tempo integral e as escolas são verdadeiros laboratórios de novas ideias e de pesquisas em todas as áreas do saber. O governo do Estado e a Prefeitura de Porto Velho não têm mais um só funcionário comissionado em seus quadros e a capital já desbanca em IDH qualquer cidade europeia. Acordem, otários! Já começou a campanha eleitoral por aqui.





*É Professor em Porto Velho.

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