Porto Velho de
novo sem Natal
Professor
Nazareno*
Porto Velho é
mesmo uma cidade amaldiçoada cujo protetor maior é o Satanás. Mais outro ano vamos
ficar sem decoração natalina. Pelo menos é o que diz o atual prefeito Dr.
Hildon Chaves. O mesmo que fez (falsas) juras de amor quando queria se eleger
em 2016. “Porto Velho, eu vou cuidar de
você. Curar tuas feridas, adornar teus canteiros, perfumar teus ares”. Os
filhos da velha e abandonada rapariga caíram direitinho nas lorotas e enganações
do candidato que dizia nem ser político. A desculpa dessa vez foi a eterna
falta de recursos. Raríssimas vezes na história, essa currutela fedida teve iluminação
e decoração natalinas que combinassem de fato com uma cidade que se orgulha de
ser uma capital de Estado. Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e muitas outras cidades
bem menores e mais pobres no Estado já mostram suas iluminadas avenidas.
Lâmpadas coloridas,
renas, Papai Noel e enfeites de um modo geral não enchem a barriga de ninguém
nem trazem dinheiro ou riqueza para os munícipes, mas tudo isso melhora a
autoestima dos moradores de qualquer cidade. Paris, para onde nosso prefeito
foi depois de trabalhar apenas seis meses, está um deslumbre. A Avenida Champs
Élysées encanta o mundo. A noite na “Cidade
Luz” vira dia nesta época. Gramado e Canela na Serra Gaúcha atraem milhares
de turistas todos os anos para ver a iluminação e a beleza de suas iluminadas praças,
avenidas e ruas. Curitiba, a bela e limpa capital do Paraná, está um deslumbre
nestas festas de final de ano. Palmas no Tocantins dá gosto de se ver. E Porto
Velho? O que tem para mostrar neste Natal e em tantos outros por que já
passamos em meio ao lixo, à escuridão, à sujeira, à fedentina e à podridão?
Grande parte da população desta capital,
e dos eleitores de Hildon Chaves, é composta de pessoas simplórias, sem leitura
de mundo, sem informações e que por falta de dinheiro não viaja para nenhum
outro lugar do mundo. Todos nós somos obrigados pelas circunstâncias a ter que
ficar aqui e apreciar o “nada” que a
cidade e seus administradores nos oferecem. Chuva torrencial, lama, carapanã,
lixo boiando, violência, merda, escuridão é o que vemos todos os anos durante o
Natal e o Réveillon de Porto Velho. Pior: a prefeitura ainda tenta cinicamente
iludir a população dizendo que priorizou a iluminação pública em vez da natalina,
que é passageira e provisória. Mentira deslavada, pois mesmo no centro há ainda
muitas ruas escuras feito breu. Talvez seja para combinar com a ponte do rio
Madeira. Não merecíamos coisa melhor?
O prefeito, neste aspecto, está muito
pior do que Roberto Sobrinho do PT. Perde até para o “lento” Mauro Nazif. Quem não se lembra dos enfeites perto da
rodoviária na Avenida Jorge Teixeira todos os anos? E apesar do horroroso “Natal dos pneus” de 2014, Nazif
caprichou no ano seguinte com uma das melhores iluminações de Natal de toda a
região Norte. Várias ruas e avenidas foram preparadas em grande estilo naquele
ano. “Dr. Hildon, o povo daqui gosta de
ver sua cidade bem iluminada e toda decorada nas festas de fim de ano! Por que
o senhor e sua equipe não se prepararam para isso? Ou o senhor ainda está
esperando pela chuva de bosta
para começar a embelezar de fato a cidade que prometeu limpar, adornar e amar?
Não é assim que se curam feridas. Melhore a nossa autoestima”. Como não
viajarei, vou encher o rabo de cachaça ruim no Natal. E tomara que na noite de
24/12 chova muito, falte energia e não tenhamos festas.
*É
Professor em Porto Velho.
Um comentário:
Quero deixar claro que estou me referindo este jornalista de araque.
Graças a Deus, sua idolatria Satanás através deste seu papai noel, não será cultuada em Porto Velho...
Porto Velho, deve ser sim ornado e ornamentado, porém não somente em dias que o império romano declarou como sendo nascimento de Jesus e pior, subistitundo o Cristo, pelo seu pai noel, substituindo a manjedoura por sua árvore de que você dá nome de Natal.
Então quer afirmar que algo pertence a satanás, fale por sua vida e sua casa!... pois Porto Velho, pertence a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo.
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