A
volta do JK da Amazônia
Professor
Nazareno*
Ainda não está
totalmente definida a sua candidatura à Prefeitura de Porto Velho, mas o PT,
Partido dos Trabalhadores, já anunciou o nome de ninguém menos do que Roberto
Sobrinho para concorrer como pré-candidato ao posto de onde não deveria jamais
ter saído há quase quatro anos. Roberto Sobrinho, o JK da Amazônia, o melhor
prefeito que esta cidade já teve em todos os tempos pode ser candidato ao maior
cargo da capital dos rondonienses. Outro dia eu disse que o Satanás era o
protetor desta cidade e deste povo, mas me equivoquei. Porto Velho é uma cidade
abençoada, uma cidade protegida por todos os deuses e divindades do universo. Se
sair candidato e com justiça for eleito para nos administrar mais uma vez, o
povo ordeiro, pacífico e politizado daqui ganhará um Prêmio Nobel. As academias
sueca e norueguesa já podem ficar de olho.
Para Porto Velho, Roberto Sobrinho
não foi um prefeito propriamente dito. Foi um herói. Um ídolo das massas. Uma
espécie de pai dos pobres. Um Deus. Um grande administrador, enfim. Foi uma
espécie de Pereira Passos para o Rio de Janeiro ou um Jaime Lerner para
Curitiba. Sobrinho, com sua administração ímpar, dinamizou a cidade. Pena que
só ficou oito anos à frente do destino da “cidade das hidrelétricas”.
Antes dele, ninguém sequer tinha ouvido falar na palavra viadutos. Nos últimos
anos é impossível falar o nome desta capital sem associá-la a essas grandes
obras, à magnífica infraestrutura e à excelente mobilidade urbana, tudo herança
de sua inconfundível forma de administração. Nunca entendi por que hoje tanto se
fala mal do PT, o seu honrado e dinâmico partido. Pelo amor de Deus, Sobrinho!
Vença esta convenção e se candidate!
Quanto
às fofocas e conversas descabidas e sem provas no meio político, pode ficar
tranquilo: Porto Velho inteira e os seus fiéis eleitores sabem de sua inocência
e por isso jamais abandonariam um estimado líder. Esqueça a Operação Luminus. Aquilo
pode ter sido um grande equívoco e como hoje ninguém da referida operação está
preso ou devolveu alguma coisa para o Erário, entende-se que toda aquela “pirotecnia”
não passou de perseguição política e de uma grande injustiça a quem tanto fez por
todos os portovelhenses. As elites nacional e local não se conformam quando
alguém sabiamente governa para os mais necessitados. Quem não se lembra de sua
coragem ao enfrentar o fascismo da mídia interesseira? Quem não se lembra da
arborização da cidade? A Avenida Jorge Teixeira se tornou uma espécie de “Jardins
Suspensos da Amazônia”.
Cadê as mais de
duas mil mudas de árvores plantadas onde hoje é o Espaço Alternativo? Cadê
aquele transporte coletivo de primeiro mundo implantado em sua gestão? A
abertura da Pinheiro Machado e da Sete de Setembro rasgando a cidade no sentido
Oeste-Leste é uma obra inesquecível. As escrituras do maior programa de
regularização fundiária do Brasil e talvez do mundo. Como esquecer? Com pouco
dinheiro, os natais por aqui eram bem mais animados e também iluminados. Os
funcionários da prefeitura ganhavam super bem naquela época. Mas se sua
candidatura florescer mesmo há um pequeno problema: como substituir o “insubstituível”
Mauro Nazif com a sua administração também de ouro? Como não é possível uma
dobradinha entre vocês, o ideal seria que os conscientes eleitores votassem de
uma só vez nos dois maiores ícones da atual política nacional: Eisenhower e
Juscelino Kubitschek. Que bom.
*É Professor em Porto Velho.
Um comentário:
Transporte de primeiro mundo �� como nao enchergar ne Nazareno kk
Esses viadutos perfeitos de Porto Velho ��
Os dois juntos seria muito bom,imagine no natal seria enfeites com pneus reciclados, assim sobra um dinheiro pro churrasco ��
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