Brasil: fiasco
na estreia
Professor
Nazareno*
Estou muito
chateado: a Suíça “só empatou” com o
Brasil na estreia da Copa do Mundo de futebol na Rússia. Era para ter saído
vitoriosa. O placar de 1 X 1 foi de bom tamanho para os molengas jogadores do
Brasil. Pelo que jogou nosso time, esse resultado foi para nós uma espécie de
vitória contra a aguerrida seleção alvirrubra. Os suíços dominaram a partida do
começo ao fim e se o seu técnico, e dirigentes, tivessem acreditado que os
brasileiros são medrosos e covardes também dentro do campo, poderiam ter nos
dado uma goleada histórica. Nenhum jogador brasileiro se destacou em campo,
apesar dos milhões que ganham de salário. O nosso gol foi de pura sorte:
Philippe Coutinho, atacante do nosso time, chutou meio sem querer da entrada da
área. A bola bateu na trave e por puro capricho, e sorte nossa, foi para dentro
do gol suíço.
Os suíços empataram logo no início
do segundo tempo. Gol legal do forte e viril zagueiro Steven Zuber. E não foi
falta no Miranda como muitos disseram erradamente. O juiz não viu nada de
anormal, o bandeirinha também não viu, os juízes de vídeo não viram. A FIFA não viu. Ninguém
viu. Só alguns brasileiros viram. A disputa foi normal. Havia nove
brasileiros e o suíço (veja foto). No escanteio, o europeu subiu mais alto
do que todo mundo e cabeceou com convicção. A culpa foi da zaga brasileira e
também do goleiro de 90 milhões de reais, que ganha 450 mil reais por mês e não
sabe sair do gol. Como muitos brasileiros são ladrões e desonestos, acredita-se
piamente que todo mundo também rouba só para nos prejudicar. Inclusive os
juízes de futebol. Se o Brasil tivesse jogado bem melhor, teria dominado os
suíços e metido uma enxurrada de gols neles.
Levando-se em
consideração o que são os dois países no cenário internacional, era para nós termos
levado uma goleada da Suíça. Aliás, perdemos em tudo e só ganhávamos no futebol.
E agora nem isso acontece mais. Neymar ganha por mês “somente” doze milhões de reais e o “cara” que fez o gol do Brasil ganha 4,5 milhões. Os dois e todo o
time nacional era para ter jogado bem mais. Miranda, o que disse ter sido
empurrado, ganha na Inter de Milão mais de 1,3 milhão de reais. Adenor
Leonardo, o risível técnico da nossa seleção, é uma lástima. Pode entender de
dominó, sinuca ou baralho, mas de futebol está nos devendo muita coisa. É um
falastrão que só sabe usar a retórica. Fez três substituições que em nada
contribuíram para melhorar a equipe. Ele é tão ruim e ultrapassado em futebol
que devia ser treinador do Genus de Porto Velho.
Pelo que vi
neste jogo, duvido até que o Brasil possa passar dessa primeira fase. E se não
ganhar da “galinha morta” que é o
time da Costa Rica, já era. Esses jogadores milionários deviam ser punidos
quando não ganhassem. “Cada ponto
perdido, vocês passarão uma semana morando em Porto Velho, capital de Roraima”.
Com um castigo desses eles poderiam se empenhar mais nos jogos. Ganhar milhões
para não jogar nada é mole. Quero ver ganhar um salário mínimo do Brasil e
render o que muitos dos nossos trabalhadores rendem. “Venham ser professor em Rondônia para ver o que é bom pra tosse”.
Os caras ganham “rios de dinheiro” e
moram na civilizada Europa para fazer este papelão? Só não estou mais feliz
porque a Alemanha perdeu para o México. Os brasileiros precisam agora voltar a
gritar “Fora Temer” e “Lula Livre”, pois o futebol é como
religião: “vital para os tolos, bobagem
para os sábios e útil para os governantes”.
*É
Professor em Porto Velho.
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