Não visitem
Paris!
Professor
Nazareno*
Durante a última semana, o estudante
cearense Max Petterson Monteiro fez um vídeo engraçado falando mal do calor de
Paris e também dos hábitos dos franceses de um modo geral. O relato do
brasileiro, que mora há mais de três anos na capital francesa, fez sucesso nas
redes sociais. Eu faço coro com o rapaz e afirmo sem nenhum ressentimento que
visitar Paris é uma das maiores tolices que se pode fazer na vida. Eu já fiz
isso e me arrependo até hoje. Embora seja a cidade mais visitada do mundo, a
capital dos franceses não oferece muitas coisas boas a seus visitantes. A
começar pelo calor que é infernal. Diferente de muitas outras cidades
europeias, a umidade relativa do ar desencoraja qualquer um a visitá-la. Aquilo
é um inferno que fica longe de tudo e de todos. Já faz muito tempo que se devia
destruir a cidade para se construir tudo de novo.
Infelizmente Paris é uma capital de
Estado, mas não deveria ser. É suja, fedorenta, sem arborização, sem esgoto,
violenta, sem mobilidade urbana, sem água tratada e imunda. O lixo é comum no
meio das ruas após qualquer manifestação. Dentre as cidades francesas é a pior
para se morar. Quase todos os seus habitantes são sujos, feios, caipiras e
também fedem. Afirma-se que eles não gostam de tomar banho só para sentirem o
fedor de suas podres axilas. Paris é banhada por um rio, o Sena. Nele fizeram
uma ponte que não tem serventia para nada, uma vez que do outro lado da capital
não existe sequer uma única vila. Ou seja, liga o nada a coisa alguma. Até hoje
essa maldita obra só serviu para aumentar o número de suicídios entre os
franceses. E o pior é que à noite é escura feito breu. Gastaram mais de 300
milhões de reais à toa, para nada.
Paris tem dois tipos de moradores. O
nativo, que é passivo, abestado, acomodado, preguiçoso e indolente. Adora dar o
que tem aos outros só para ver a alegria alheia. Tem também o “parisiense de coração”, que é esperto,
forasteiro e metido a trabalhador. Esse cidadão vive fazendo mentirosas juras
de amor à cidade, mas todo mundo sabe que quando ganhar dinheiro o suficiente
ou se aposentar vai “picar a mula” e
voltar para o grotão onde nasceu. Os políticos parisienses são quase todos
ladrões, corruptos e mal feitores. Em toda eleição enganam descaradamente o
povo otário com promessas que nunca serão cumpridas. Em Paris não há boas
escolas nem universidades conceituadas e o precário sistema de saúde só tem um
hospital de pronto socorro que mais se parece um campo de concentração. Lá eles
exterminam só pobres.
Como o povo dali é burro e os
políticos muito espertos, Paris está repleta de obras inacabadas. Existem uns
viadutos horrorosos e mal feitos que há mais de dez anos enfeitam a saída, ou a
entrada, da cidade e só servem para atestar a incompetência dos homens públicos
da capital francesa. Há também por lá um lugar de lazer chamado Espaço Alternativo
cuja existência é uma ameaça constante aos poucos voos de um dos aeroportos da
cidade. Não sei se o Charles de Gaulle ou o de Orly. O transporte coletivo em
Paris é um inferno. Existe uma linha de nome interbairros que demora um dia
para fazer o “rolé” completo. Como um
cabaré ou uma currutela, a cidade está dividida em zonas. A zona leste é a mais
chique enquanto a zona sul é a mais habitada. A prefeita da cidade, Anne
Hidalgo, é um embuste, uma farsa. Não fez nada útil até agora e vive só iludindo
os bajuladores com papo furado. Quem diabos teria coragem de visitar Paris?
*É
Professor em Porto Velho.
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