Copa:
início pífio com gol roubado
Professor Nazareno*
A Copa do Mundo começou no Brasil da
pior maneira possível. Com uma das mais feias e toscas cerimônias de abertura
de que se tem notícia, o que era para ser um espetáculo grandioso acabou frustrando
grande parte dos torcedores presentes ao Itaquerão e também a imensa plateia
espalhada mundo afora. A mídia internacional não poupou críticas “àquela
presepada”, principalmente por conta das arquibancadas vazias e também
por uma suposta falta de identidade brasileira na apresentação. Vários jornais
destacaram mais este fiasco brasileiro e um classificou a triste cerimônia como
“clandestina” devido às atrações estrangeiras. O público não se
interessou “nas palhaçadas dos 600 bailarinos”, disseram. Tivemos sorte
e fomos poupados de um vexame maior, pois pensei que teria ciranda e até toada
de boi durante a apresentação.
Passados aqueles 25 minutos que pareciam eternos,
finalmente os torcedores começaram a chegar para ver o espetáculo que realmente
lhes interessava. E para que as emissoras de televisão fizessem a festa, mais
de uma hora separou o “horroroso show” até o início da primeira partida da
Copa. E como no Brasil a educação não interessa a quase ninguém, a Rede Globo
não transmitiu o badalado chute que um paraplégico daria utilizando um
exoesqueleto para coroar anos de pesquisas do neurocientista
brasileiro Miguel Nicolelis. “O ônibus com os nossos heróis está chegando”
esbravejou Galvão Bueno e impedindo que os telespectadores vissem o fato
inédito. As escaramuças de protestantes anticopa não foram divulgadas e nem
chegaram a atrapalhar o circo. “A polícia daqui é muito truculenta”,
disse uma jornalista estrangeira ferida nos combates.
No entanto, foi dentro do campo mesmo que
as coisas começaram a mostrar a sua verdadeira cara: o Brasil será campeão de
qualquer jeito. E isto parece que já foi decidido e acertado entre a FIFA e o
PT, o Partido de Lula e Dilma. O Brasil não comprou o título, isso seria quase
impossível e envolveria muita gente, mas comprar uma só pessoa é normal e não
apresenta tantos riscos. E este imoral e escandaloso fato pode ter acontecido
com o árbitro japonês Yuchi Nishimura, da partida entre Brasil e Croácia.
Marcar um pênalti inexistente aos 25 minutos do segundo tempo quando o jogo está
empatado, desmonta toda e qualquer equipe. O valente e organizado time da
Croácia abriu o placar, mas viu suas pretensões serem roubadas escandalosamente.
Desfalcada e desgastada, a gloriosa equipe dos Bálcãs não resistiu à injustiça
e caiu.
O Brasil ganhou roubado, claro. Isto
todo mundo viu e até admite. Mas no futebol essa prática tem sido regra e não
exceção. E como por aqui “os fins justificam os meios”... Além do mais,
os risonhos brasileiros, agora felizes e satisfeitos, não veriam a bandalheira
e o assalto aos croatas, já que muitos estão acostumados com o roubo, a
corrupção, os desmandos e as coisas erradas. Ignorando totalmente as regras
protocolares da diplomacia, a Presidente do país, vaiada várias vezes, estava “meio
escondida” usando uma roupa com as cores da seleção e ainda por cima
aplaudiu o hino nacional e vibrou com o gol (roubado) do Brasil. Foi dada a
largada, agora é só torcer por um tropeço dos “marmanjos tatuados” para
que tenhamos um país melhor para todos. Mas será que diante de toda essa falsa
euforia alguém se lembraria disso? O placar moral desse jogo foi 1 X 1, mas como
“roubamos” por 3 X 1, comemoremos!
*É Professor em Porto Velho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário