Quinze
anos sem arrogância
Professor
Nazareno*
Há exatos 15
anos o “Império do Mal” era atingido em seu próprio coração e a alegria
tomava conta do mundo civilizado. No dia 11 de setembro de 2001 aviões civis
norte-americanos, comandados por pilotos suicidas, desfecharam ataques contra
alvos imperialistas dentro do próprio território inimigo. O World Trade Center e
o Pentágono, respectivamente símbolos dos poderes econômico e militar dos
Estados Unidos foram alvos da vingança, a mais poderosa e letal arma atribuída
a combatentes muçulmanos sob as ordens de Osama Bin Laden, ex-aliado da CIA e
da Casa Branca, que seria o alvo político. O governo de George W. Bush, o filho,
é obrigado a engolir a empáfia e a arrogância que sempre caracterizaram aquele
povo metido a “deus”. O mundo mudou e para melhor depois que os
poderosos tiveram que engolir a seco todo o seu pedantismo.
Claro que se deve lamentar a morte
de quase três mil inocentes, embora os EUA nunca lamentem as mortes que ainda
causam ao redor do mundo em suas investidas imperialistas e assassinas. Foi
assim na guerra do Vietnã, na década de 1960 quando mataram criancinhas
asiáticas com gás Napalm. Foi assim também em 1945 quando trucidaram os
japoneses com dois covardes e desnecessários ataques atômicos. Os yankees
sempre se autoproclamaram os donos do mundo e por isso pagaram o preço da
soberba no Pearl Harbor moderno, o 11 de setembro. Até para nós brasileiros
sobrou: foi em 1964, no golpe militar para agradar àqueles ambiciosos
capitalistas. A nossa Ditadura Militar foi reconhecida pelos malditos
norte-americanos antes de qualquer país. Por isso, o governo golpista de Michel
Temer também já foi reconhecido por eles.
Os Estados Unidos são uma nação
amaldiçoada cuja população é repleta em sua maioria de ladrões, prostitutas e
viciados em drogas e não têm muito que ensinar ao mundo civilizado. Procuram
impedir a todo custo que iludidos cidadãos do “resto do planeta” não
entrem em seu país. Várias adolescentes brasileiras, por exemplo, foram
recentemente barradas e presas injustamente em suas fronteiras. Donald Trump, atual
candidato à presidência do país, é o maior exemplo desta infame xenofobia. Eles
tentam a todo custo imitar o que veem na Europa desenvolvida, humana e
civilizada. Mas são uma pátria de pessoas arrogantes e prepotentes em sua
maioria, mesmo que invistam como ninguém em educação, pesquisas, esportes e IDH.
Têm, é verdade, seis das dez melhores universidades do mundo, mas só usam o bem
quando é para si mesmos.
Conheço muitos países do mundo, mas
não os Estados Unidos, onde me orgulho de nunca ter ido e nem quero. Jamais
entendi por que muitos de nossos jovens e adolescentes, das classes média e
média alta principalmente, têm como vontade maior conhecer aquele inferno na terra.
O que aprenderiam lá além do xenofobismo, da violência, da injustiça e da
arrogância? Pátria de obesos, cardíacos, do preconceito racial, da KKK e de
chacinas, os EUA nunca foram um bom lugar para se visitar. Desde a sua
independência em 1776 que semeiam guerras e revoluções mundo afora para poder
aumentar sua fortuna com a desgraça alheia. Foi assim nas duas guerras
mundiais, na Guerra Fria, na Guerra da Coreia, na Guerra do Vietnã e na Guerra
ao Terror. Os milhões de mortos são consequências macabras do seu imperialismo
já decadente. De forma ousada, a criatura, Bin Laden, fez o criador engolir
todo o seu orgulho e maldade.
*É Professor em
Porto Velho.
Um comentário:
Postar um comentário