Temer:
não há o que temer
Professor
Nazareno*
Michel Miguel Elias Temer Lulia ou
simplesmente Michel Temer é, como se sabe, o atual presidente do Brasil ainda
que de forma interina. Apesar do último nome, Temer é um daqueles homens
públicos que veio para ficar e também para marcar de forma definitiva e
enfática a História dele e também a da nação. Vice-presidente do país durante
os dois mandatos consecutivos da petista Dilma Rousseff, a estrela maior do
PMDB é um político, ex-deputado federal, ex-presidente da Câmara dos Deputados,
democrata, professor universitário, eminente jurista, intelectual requintado e
escritor que nunca mediu esforços para buscar o bem de todos os brasileiros
assim como o de toda a nossa sociedade, castigada por políticos corruptos e
sucessivos governos incompetentes. É casado com a “jovem, bela, recatada e
do lar” Marcela Temer e pai de Michelzinho.
Sempre discreto e preocupadíssimo com os
problemas nacionais, este grande estadista de origem libanesa, formado na USP
em março de 1964, sempre esteve ao lado dos mais pobres e humildes e demonstrou,
ao longo deste tempo, estar afinado com a dura realidade brasileira. Democrata
por convicção, durante todo o período da Ditadura Militar exerceu vários cargos
inerentes à sua formação sempre por meio de concursos e só entrando na vida
pública depois de 1981. Tem agora, por consequência direta do cargo que
exercera legitimamente durante os dois mandatos, a missão de resgatar a
autoestima dos mais de 205 milhões de concidadãos. Após o atual processo de
impeachment, com o normal afastamento da presidente eleita, assume a
Presidência da República com a competência, a solidez e a tenacidade de um
verdadeiro herói nacional.
E Temer mostrou pulso firme: exonerou em
tempo recorde dois ministros acusados de estarem envolvidos em tramas para
extinguir a Operação Lava Jato, que pune políticos corruptos. Até o
funcionalismo público já vai receber da atual administração reajustes salariais
justíssimos, coisa que não acontecia havia mais de três anos. O Brasil agora “entrará
nos eixos” com o governo competente e compromissado de Michel Temer. Acabou
a “boquinha” da cultura, dos sindicatos, dos “sem nada”, dos
pseudorrevolucionários, dos bolivarianos. O trabalho em primeiro lugar. Por
isso “não fale em crise, trabalhe!”. Em Rondônia já se sentiu a mão
forte do Governo Federal: o Exército pode terminar os viadutos do PT e o Espaço
Alternativo teve suas obras recomeçadas. Até no Itamaraty a “voz ficou mais
grossa” com o tucano José Serra.
Com um governo legítimo, “puro sangue”,
democrático, competente e que realmente quer resolver os problemas do país, as
coisas por aqui devem tomar outro rumo. E para melhor. PT nunca mais!
O Brasil agora será mais respeitado pelos nossos vizinhos. Estados Unidos e
União Europeia já reconheceram a legitimidade do novo governo. E como as
chances de volta da Dilma estão muito perto de zero, é bom nos acostumar com
possíveis reeleições de Temer e de todo o seu governo para os próximos anos.
Programas sociais ainda haverá, mas tudo dentro da realidade de caixa do país.
Nada de irresponsabilidades eleitoreiras como sempre víamos. Militantes,
arruaceiros, desocupados, subversivos e afins devem encarar a nova realidade
política: democracia não é baderna, mas “ordem e progresso”. Com um rombo
de 170 bilhões de reais e doze milhões de desempregados não será fácil
administrar esta maldita herança do petismo.
*É Professor em
Porto Velho.
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