Direitos humanos
para quê?
Professor
Nazareno*
Muita gente sabe e aceita que no
Brasil lugar de mulher é na cozinha, arrumando a casa, fazendo a comida, cuidando
do marido e dos filhos. Sempre foi assim e não deveria mudar nunca. Desde o
início dos tempos sempre coube ao macho as suas árduas tarefas e à mulher
também as suas, mas devidamente especificadas. O homem, o varão, o provedor da
família é aquele que sustenta todos com o seu duro trabalho e o seu suor diário.
É ele que dá o suprimento, o sustento e a continuidade para a existência da
família, que sem ele praticamente não existiria. Porém ultimamente, tem-se
observado uma esquisita vontade de mudar estes preceitos já aceitos e
delineados pelos livros sagrados e até pela vontade divina. A mulher tem que
reconhecer o seu lugar na sociedade e ficar satisfeita com o muito que já
conquistou em termos de mudanças.
Como morre de trabalhar para dar o sustento
a todos, o homem pode sim, bater e espancar a mulher quando bem lhe convier.
Afinal, a lei e a ordem devem ser mantidas dentro de um lar. Caso contrário, tudo
vira bagunça. Por isso, a Lei Maria da Penha pode ser um grande equívoco da
nossa sociedade. E estão querendo mudar tudo isso. É querer jogar na lama o
valoroso trabalho dos homens. Coisas estranhas andam acontecendo em nossa
sociedade ultimamente. O tema da redação do ENEM/2017, por exemplo. Inclusão de
surdos e mudos? Para quê? Esses seres deficientes não produzem, numa realidade
capitalista, tanto quanto os outros cidadãos “normais”. Então se forem contratados, devem ganhar sempre menos.
Todos os portadores de qualquer deficiência, física ou mental, não deveriam
entrar “em pé de igualdade” no
mercado de trabalho.
No sistema
prisional do Brasil o que se tem visto agora é uma verdadeira aberração. Dizem
que estão querendo fazer justiça para os presos. Ora, todos os detentos deveriam
ser eliminados. A pena de morte deveria existir há tempos em nosso país. Assim,
não teríamos mais nenhum presidiário dando prejuízos ao Estado. Deviam-se
recriar os DOI-CODI dos tempos da ditadura militar só para torturar os
engraçadinhos que insistissem em não seguir a lei. Em Porto Velho, a sede seria
na Avenida Farquar. Os direitos humanos foram criados só para privilegiar
bandidos e malfeitores. A nossa sociedade seria bem melhor se não existisse
mais essa tolice. O Brasil deveria não mais pertencer a essa convenção absurda
que inventou esta porcaria. Aqui o bom seria assim: quem errou que pagasse
pelos seus malfeitos. Olho por olho, dente por dente e pronto.
O controle da imprensa deveria
existir entre nós, pois a família precisa de proteção. O Estado não poderia
jamais ser laico e quem ousasse seguir uma religião diferente do que prega a
Bíblia Sagrada deveria ser condenado à morte ou mesmo à prisão até aprender a
respeitar Deus. A cura gay seria incentivada em todos os casos de perversão. A
maioridade penal seria aos 16 anos para acabar a violência. Ateus, negros e pobres
deveriam reconhecer seu lugar na sociedade para evitar mais problemas. Os
estupradores seriam também estuprados na prisão e a polícia espancaria até a
exaustão todos os meliantes presos em flagrante. Todas as escolas seriam
militarizadas e a ideologia “escola sem
partido” adotada nelas. Se alguém acha que tudo isso são bobagens, creia
que hoje o STF já permite que um aluno que pensar assim tire nota máxima na
redação do ENEM. É o “progresso”
chegando ao Brasil. Aleluia, irmãos!
*É
Professor em Porto Velho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário