Saídas
para a crise
Professor
Nazareno*
O Brasil está vivendo
uma crise política de proporções assustadoras. Mas por que quer. O Governo da
Presidente Dilma Rousseff é acusado de beneficiar um cidadão comum que tripudia
da Justiça. O ex-presidente Lula recebe um Ministério para ganhar foro
privilegiado e assim se livrar marotamente da cadeia. O Supremo cassa a
nomeação do petista como futuro chefe da Casa Civil. Muitos afirmam que a
República está grampeada. Ministros, autoridades e até a mandatária do país têm
suas conversas telefônicas divulgadas na mídia. Acuada, a Presidente fala em
prisão do juiz que comanda a Operação Lava Jato e diz que vai tomar
providências. Nas ruas, o sururu é iminente entre “petistas e coxinhas”.
Vê-se uma guerra de números dos participantes de passeatas e nos tribunais têm as
infindáveis batalhas jurídicas com guerra de liminares.
O país pega fogo e já há quem fale
abertamente em golpe e virada de mesa. Uma crise institucional com a economia
quase parando e o caos social já à vista formam o cenário perfeito para a
radicalização de ambos os lados. Mas tudo isto poderia ser evitado. A força
deste país é tamanha que não se entende o porquê de tanto estresse. Futebol, Carnaval
e religião são as três palavrinhas mágicas que podem colocar “água na
fervura” e fazer com que o gigante latino-americano volte à paz. Convoquem
as escolas de samba, os blocos carnavalescos e antecipem os desfiles de Momo.
Haverá Carnaval em abril, maio e também nos meses seguintes. Cachaça e cerveja serão
distribuídas de graça para todos os foliões. Em outras capitais o ritual seria
o mesmo.
Até em Porto Velho, a crise seria
abafada com muito samba e alegria. Falem com os “donos da cultura” para que
no próximo sábado a famosa banda possa desfilar. Se necessário for, em outros
sábados também haverá Carnaval pelas nossas fedorentas ruas. O Galo da Meia
Noite e o Pirarucu do Madeira também desfilariam. E que voltem rapidamente os
retiros das igrejas evangélicas! E se as folias de Momo não surtirem os
efeitos, convoquem-se uma Marcha para Jesus e uma Passeata do Orgulho Gay,
claro que em datas separadas para não imitar a dura realidade. Só em São Paulo
seriam mais de cinco milhões nas ruas, orando e gritando louvor ao Senhor. O
mundo LGBT, tomando pinga e desfilando suas coloridas fantasias, acabaria com
qualquer crise no país. Basta distribuir santinhos, Bíblias e preservativos
para acalmar os ânimos de todos.
Claro que isto resolveria o impasse
político em que nos metemos. Mas se Momo e Jesus Cristo não resolverem a
parada, haverá ainda o futebol. Contratem o Flamengo e o Corinthians para
fazerem amistosos em todos os estados e estádios do Brasil. Até no Aluizão
haveria jogos e clássicos, tudo de graça, óbvio. A poderosa Alemanha poderia,
com algum jeitinho, também ajudar e fazer vários amistosos com a nossa seleção.
Difícil seria convencer os germânicos de que precisaríamos ganhar todos os
jogos. Qual a crise que resistiria se devolvêssemos aqueles 7 X 1? A alegria
voltaria a reinar entre os estúpidos tupiniquins. Em todos os jogos, Lula,
Dilma, Sérgio Moro, Aécio dentre outras autoridades se confraternizariam
alegres no meio do povão. Todos participariam dos desfiles, leriam a Bíblia e
tomariam pinga entre os alegres participantes. O que essas autoridades estão
esperando? Futebol, pinga e Jesus neles! E do resto o Satanás cuida.
*É Professor em
Porto Velho.
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